capítulo seis.

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Duas semanas que eu e Alice não nos falávamos, o que me deixou um pouco mais próxima de Laís, que tem sido uma ótima amiga até agora

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Duas semanas que eu e Alice não nos falávamos, o que me deixou um pouco mais próxima de Laís, que tem sido uma ótima amiga até agora.

Ultimamente venho pensando muito sobre tudo que vinha acontecendo nessas últimas semanas, inclusive, Arthur Fernandes, menino que eu queria me manter longe por causa de Alice, mas ele tinha algo que me chamava atenção, talvez o jeito dele, coisa que eu notei enquanto assistia uma de suas lives, já que Laís me mandava todas dizendo que minha obrigação era assistir porque um dia iríamos nos casar.

Deixando bem claro que eu só assisti porque estava entediada.

— Filha, eu preciso te matricular em alguma escola, eu tava vendo algumas aqui. — minha mãe diz, me tirando de meus pensamentos, com seus olhos vidrados na tela do Notebook, dando um gole em sua xícara de café. Nós ainda não tínhamos feito isso porque eles estavam sobrecarregados com a empresa nas últimas semanas. — Você tem alguma preferência? 

— Não, mãe. — digo, bebendo meu suco e rolando o feed do Instagram. Ela estava tão concentrada ao ponto de ainda não ter me batido por estar com o celular na mesa. — Mas, eu posso perguntar onde a Laís estuda, talvez seja uma escola boa.

— Isso, filha, faz isso. — abaixa a tela de seu Notebook, fechando ele. — Vai ser melhor, ela pode te ajudar a repor matéria. 

— Você.. — umideço os lábios. — Já vai trabalhar? — ela dá um sorriso sem mostrar os dentes, desanimada e pegando sua bolsa.

— Sim, eu tenho uma reunião com super importante agora, não posso faltar. — murmura, pegando a chave do carro e vindo em minha direção. — Desculpa, ‘tá? Mais tarde passo aqui ‘pra a gente ver isso da escola, qualquer coisa chama a Helena. — beija minha testa e sai. Helena era uma moça que veio trabalhar aqui em casa recentemente, já que meus pais viviam trabalhando e não tinham tempo pra cuidar da casa.

— Helena, a senhora pode passear com a Mel hoje ‘pra mim? — digo, olhando pra a mulher de cabelos extremamente pretos com algumas mechas brancas por causa de sua idade, que lavava os pratos. — Eu preciso resolver umas coisas em relação a minha escola e não vai dar.

— Claro que sim, Aninha. — dá um sorriso, enxugando suas mãos com o pano de prato. — Precisa de mais alguma coisa? 

— Eu queria jantar com meus pais hoje, você pode.. — olho pro chão. — Ver se eles estão disponíveis? 

— Vou ligar ‘pra a Bruna e ver se eles não têm nenhuma reunião. — Bruna era a secretária do meu pai, geralmente era por ela que eu me comunicava com ele, já que o mesmo estava lotado de afazeres com o surgimento da nova empresa. Apenas abaixo a cabeça, eu sentia falta dos jantares em que eu e minha mãe ríamos até a barriga doer por causa das piadas bestas do papai.

— Ah, pensando bem, deixa 'pra lá.

— Eu sinto muito por tudo isso, ‘tá? Caso eles não possam. prometo que faço sua comida favorita e depois a gente pode fazer uma noite das garotas, que tal? — eu achava incrível o jeito que Helena sempre tentava me animar em relação a isso, ela sempre dizia que os pais são a coisa mais preciosa que a gente tem, e que sente falta dos dela, então eu tinha ela como uma segunda mãe, parecia que nos conhecíamos fazia anos. Apenas abraço ela, assentindo.  

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora