capítulo cinquenta e sete.

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Minha mãe deu permissão para que eu fosse até a casa de Arthur, e é onde eu estou

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Minha mãe deu permissão para que eu fosse até a casa de Arthur, e é onde eu estou.

A sogra dele realmente ama ele, só faltou me chutar de casa.

Ele cismou que queria que eu estivesse por perto enquanto ele jogava pra que eu não me sentisse excluída — um detalhe, ele veio lembrar de um treino que ele tinha depois que eu cheguei.

Pra mim ele sempre soube disso;

Então, ele arrastou uma cadeira gamer do quarto de seu irmão pra cá, e eu estava sentada ao lado dele, tentando entender o objetivo de jogar Free Fire.

— E aí, Coach? Como é que vai ser? Vai mandar eles calarem a boca logo ou não? — rio baixinho disso. Eles estavam em off, e provavelmente estavam zoando super com o garoto. — Não, não, eu 'tô super focado aqui, no jogo. Eles que 'tão cheio de gracinha aí. — me olha com um sorrisinho no rosto.

Me deito em seu ombro, ainda com receio de que isso atrapalhasse, mas ele apenas deixou um beijo em minha cabeça, que deve ter feito som suficiente pra que os meninos escutassem.

— É a cadeira, meu mano, minhas costas chega 'tão doendo de tanto tempo sentado. Vou pedir até 'pra a Sub dar aquela fortalecidinha daqui uns dias, 'tá ligado? — a desculpa muito bem elaborada que ele deu. Acho que ninguém acreditou, mas como ele parece até mendigo, a parte da Submarino deve ter colado. — Para com esses papo torto aí, fi, eu sou comprometido.

Deu pra ouvir a risada dos meninos através do fone, senhor.

Eles realmente não se cansavam da história da criança deles estar se envolvendo com alguém.

Meu rosto estava vermelho, e Arthur notou isso, correspondendo com uma risadinha.

Ele bate em seu microfone, fazendo ele parar de ter cor, apagando sua luz e indo na aba do Discord, desligando o microfone lá também.

Acho que agora eu poderia falar.

— Desculpa se eu não podia contar isso 'pra os meninos, 'tá? Qualquer coisa eu digo que foi brincadeira. — apertou seus lábios, olhando para mim. Ele realmente aparentava estar com medo.

Mas esse medo teria que se tornar um sentimento que não fazia mais parte da nossa relação.

Alguma hora a gente teria que assumir, né?

Olho para a tela e vejo que ele apenas estava assistindo um Lucca, do qual eu só sabia quem era por nome, jogar.

— 'Tá tudo bem, amor, uma hora ou outra eles iriam descobrir. — concordou com a cabeça, me dando um selinho rápido e ligando o microfone novamente.

E então ele levou sua mão que estava desocupada até minha coxa, fazendo um carinho ali.

É, eu senti as borboletas.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora