capítulo vinte e três.

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Hoje seria o churrasco, e como minha mãe havia pedido, eu chamei apenas Laís, Guilherme, Alice, Arthur e a família deles, então não seria um "grande evento" como Júlia queria que fosse

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Hoje seria o churrasco, e como minha mãe havia pedido, eu chamei apenas Laís, Guilherme, Alice, Arthur e a família deles, então não seria um "grande evento" como Júlia queria que fosse.


Mas isso não significava uma oportunidade perdida de ela se jogar pra algum deles;

Minha avó estava super empolgada pra mostrar a todos suas habilidades culinárias. Ela sempre gostou desse tipo de ocasião, mas desde a morte do meu avô, ela preferiu ficar mais em casa pelo fato de sempre estar desanimada. Depois de muito tempo, ela voltou as suas atividades normais.

Mesmo que até hoje ninguém tenha superado.

— Essa cachorra continua me odiando. — minha vó reclama, se afastando do animal de estimação, que implorava pelo pedaço de carne que minha vó tinha em sua mão direita. Tínhamos ido buscar o animal na casa de Helena hoje. — Cecília, faz alguma coisa, menina!

— Calma, mãe. — minha mãe ri. — Vem, Mel. — pega a cachorrinha no braço. Apenas rio, indo em direção ao meu quarto, onde encontro Júlia, com uma cara que ela aparentava estar frustrada.

— 'Tá tudo bem? — pergunto, com as sobrancelhas arqueadas e fechando a porta.

— Esse vestido ficou bonito? — Júlia pergunta, se olhando no espelho e eu assinto. — Tipo mesmo? O suficiente 'pra conquistar o Guilherme? — pisca de lado.

— Sim, Júlia, relaxa. — desbloqueio meu celular, abrindo o WhatsApp, onde tinha uma mensagem no nosso grupo, onde dizia que eles estavam vindo. — Agora 'vamo lá 'pra sala.

— Eles já 'tão vindo? — pergunta, com os olhos arregalados e eu assinto. — Aí meu Deus! — rio, puxando ela pelo braço até a sala, onde dou de cara com uma, definitivamente, multidão de pessoas.

As famílias estavam todas misturadas, entre risadas e conversas inaudíveis.

Mas a família que, com certeza em meio aquela quantidade de gente, eu consegui reconhecer de cara, foi a do Arthur, que vinha em minha direção.

Tá, nem era tanta gente assim.

— Mentira que o Loud Thurzin também é daqui do condomínio? — Júlia põe a mão na boca, surpresa. É, eu tinha esquecido de contar esse detalhe. — Ixi, eles 'tão vindo 'pra cá, vou atrás do gatinho lá, se a mãe dele gostar de mim,  já é um ponto positivo. — sussurra em meu ouvido e pisca de lado, saindo em direção a Guilherme e sua família, assim que percebe a presença da família de Arthur.

— Arthur! — abraço o menino, que logo me retribui com um beijo na bochecha. Suas mãos estavam em minha cintura, eu particularmente ficaria ali pra sempre.

Obrigado por nos convidar, Ana. — Valéria diz e eu me solto do abraço pra ir cumprimentar ela. — Meu outro filho não pôde vir, infelizmente.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora