capítulo quarenta e dois.

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Finalmente, para alguns, as aulas iriam retornar

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Finalmente, para alguns, as aulas iriam retornar.

Arthur e Ana não se falavam normalmente desde o ocorrido; Algumas vezes o menino tentava puxar qualquer tipo de assunto, mas isso sempre fazia com que a conversa ficasse entediante pelo puro desinteresse de Ana em trocar mensagens com o garoto.

Muitos podem achar que, tudo isso era um grande drama e que eles poderiam voltar a ter tudo que tinham.

Mas, de uma maneira ou outra, toda essa história acabou afetando o menino em diversos fatores, inclusive, na Loud.

Ele sempre parecia triste ou desanimado, por mais que se esforçasse pra parecer feliz em todas elas, coisa que, Ana percebeu e se sentia culpada,  pois assistia todas elas, como uma maneira de se sentir mais próxima dele.

Apesar de tudo, ela ainda sentia falta do que eles tinham, sei lá como podemos rotular a maneira que eles se tratavam.

Mas tudo isso chegou ao ponto dos fãs até cogitarem a possibilidade de Ana e o menino realmente terem se separado, porque diferentemente das outras vezes, quando tocavam em tal assunto, Arthur sempre tentava mudar ou ficava calado.

Já Laís e Cauã estavam indo super bem, até se rotularam como ficantes. E, essa era uma das coisas que Ana não sabia, pois também não conversava com a menina desde a suposta discussão.

Alice e Guilherme ficavam cada vez mais próximos, ou melhor, Guilherme servia de consolo para a menina depois de tentar várias vezes chamar a atenção de Arthur.

A verdade é que ela confundia o fato de Arthur querer ser gentil com ela por ser melhor amiga da Ana, como ele achava que era, com o fato de ele querer ter algo com ela.

Ana se sentia cada vez mais sozinha. A menina não saiu de casa pra absolutamente nada nas férias, coisa que foi completamente normal para ela, mas para seus pais que permaneciam em outra cidade, não.

Eles ficaram furiosos e até pensaram que estavam excluindo ela de alguma coisa.

— Bom dia, Helena. — a menina se joga no sofá. — Nossa, que sono.

— Oi Aninha, dormiu direitinho hoje? — beija sua testa. Vale ressaltar que, Ana não fazia isso há um bom tempo. — Acordei mais cedo e vim 'pra cá, seu lanche já 'tá na bolsa, agora só falta você terminar de se arrumar.

— Eu vou escovar os dentes.  — se levanta em praticamente um pulo.

— Vai logo que daqui a pouco dá a hora.— dá um sorriso sem mostrar os dentes. — Mas, 'tá preparada 'pra aquele monte de trabalho voltar? — a menina ri fraco.

— Nenhum pouco. — se direciona até seu quarto.

A menina não estava nada empolgada para ir a escola, e não era apenas pela onda de trabalhos que com certeza surgiria. Não queria ver Arthur ser feliz ao lado de Alice, coisa que ela achava que estaria  acontecendo.

Enquanto Arthur, ainda tentava entender o porquê de Ana ter desistido deles.

— Boa aula, filho. — Valéria beija a testa do menino e ele assente. — Você 'tá tão caladinho, 'tá tudo bem?

— 'Tá, 'tá. — ela semicerra os olhos.

— Você 'tá assim porque vai encontrar com a Ana lá, né? — aperto os lábios. —  É normal que vocês discutam às vezes, Arthur, não precisa ficar triste por isso.

— Mesmo que isso dure um mês e ela ainda não queira nem olhar na sua cara. — João aparece na sala e minha mãe encara ele.

— Não liga pro seu irmão não. — estala a língua. — Tudo vai se consertar.

— Não se ele ficar que nem um bobão sem ir atrás dela. — meu irmão diz e eu suspiro.

— João Pedro! — resmunga. — Você só está atrapalhando mais as coisas, vai procurar algo 'pra fazer, por favor.

— Mãe, ele sabe que sente falta dela, ele sabe o que precisa fazer, só não faz. —  dá de ombros, colocando seu boné. — Vou dar uma saidinha.

O garoto permanece calado, enquanto assistia seu irmão ir em direção a porta.

A probabilidade de João ter razão era o que mais se repetia em sua mente.

— Não liga pro seu irmão. — acaricia o rosto do menino. — Eu conversei com o Play Hard, você pode tirar um tempinho só 'pra você.

— Relaxa, mãe. — a mulher faz cara de tédio. — Eu 'tô de boa, não precisa desses papo aí de dar um tempo.

Ele sabia que precisava, e essas conversas com seu chefe vinham se tornando cada vez mais recentes.

De uma forma ou outra, o jogo havia se tornado um escape para tudo isso, mas acabava que ele simplesmente só não se sentia bem em fazer uma das coisas que ele mais gostava: abrir live. E esse foi o maior problema.

Ele não gostava de parecer triste pra as pessoas que assistiam sua live com o intuito de se sentirem bem, tanto é que vivia se desculpando por isso.

— Arthur. — Valéria respira fundo. — Eu não quero que você se prenda a isso 

— Eu 'tô bem, mãe, precisa se preocupar não. — beija sua testa. — Vou buscar minha bolsa, já volto. — ela assente.

Arthur apenas se direciona até até quarto, onde havia deixado sua mochila.

Ele sabia também que sua situação com Ana não dependia só dele, e mesmo que ele dissesse qualquer coisa, ele ainda estava inseguro sobre como ela reagiria.

O pior de todo essa história na visão do garoto era a dúvida, porque ele não sabia se ela simplesmente se desinteressou por ele ou se ele não foi suficiente pra ela.

Ele só se culpava por tudo, pois nunca havia se sentindo assim com nenhuma outra garota.

Ele poderia muito bem, já estar com qualquer outra, mas Ana realmente mexia com ele.

— Espera só um pouquinho, seu pai 'tá terminando o café da manhã. — o menino assente assim que ouve a voz de sua mãe, enquanto descia as escadas com a mochila em suas costas.

A manhã hoje seria completamente exaustiva, principalmente pra sua mente.

oi genteKKKKMJKKK desculpa mesmo por ter sumido, já expliquei o motivo nos avisos

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oi genteKKKKMJKKK desculpa mesmo por ter sumido, já expliquei o motivo nos avisos.

eu não mudei o jeito de escrever a fic, só escrevi esse cap assim pra ficar mais nítido pra vocês os dois lados da história, e sobre como ambos se sentem em relação a tudo que rolou, espero que não tenha ficado confuso, nem cansativo <3

e obrigada pelas 13 mil leituras, de verdade. ;)

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora