capítulo trinta e sete.

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Eu estava tomando meu café da manhã, enquanto rolava o feed do Instagram

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Eu estava tomando meu café da manhã, enquanto rolava o feed do Instagram.

Em relação a ontem eu estava bem mais calmo, e posso dizer que a Ana me ajudou bastante nisso.

Eu ainda não tinha entendido o porquê dela ter desligado do nada após Júlia tocar no assunto sobre a Alice, eu até tinha perguntado, mas ela mudou de assunto em todas as vezes.

— Bom dia, Thur. — Jordan me cumprimenta.

— Bom dia. — respondo.

— 'Tá mais calmo, fi? — pergunta. — 'Cê ainda jogou muito, viu?

— Valeu, 'tô sim. — dou um gole no meu suco. — 'Tava pensando em voltar pro Paranaguá.

— Oxi, por quê? — Lzinn adentra o ambiente, com as sobrancelhas arqueadas. — 'Tá melhor, Thur?

— 'Tô, fi. — respondo. — Eu queria ir 'pra tipo, passar um tempo com a minha família e também conversar com a Ana. — justifico, dando um sorriso.

— Ela ainda 'tá te ignorando? — Lzinn pergunta.

— Não, ela até ficou em call comigo. — eles riem. — Mas eu tenho certeza que ela tem alguma coisa 'pra falar, mas não quer falar, sei lá, queria ver ela. — estalo a língua.

— Mas 'cê já não ia fazer isso? — Jordan pergunta. — De passar um tempo lá e depois voltar.

— Sim, mas eu queria fazer isso tipo, essa semana ainda. — respondo. — Ela sempre me ajudou em tudo, cara, eu não posso ficar de braços cruzados sabendo que ela pode estar precisando de mim. Fora que eu também quero ficar com minha família, como eu disse. — eu realmente tinha pensado muito nisso nas últimas horas.

— Vazou, Thorzin apaixonado. — Jordan brinca.

— É, acho que dá 'pa ir. — Lzinn olha fixamente pro chão, escorado na cadeira, provavelmente pensando. — A gente já gravou o anúncio do Lucca,  você já jogou o X1, quer dizer.. É, jogou, jogou. — conta nos dedos.

— Só tem que ver os negócio das gravação dessa semana. — Jordan lembra.

— Tem também o evento do Coringa, nossa, um monte de coisa. — umideço os lábios. — Mas acho que o PH deixa, nem que fosse só uns quatro dias. Pelo menos até o dia do evento.

— Quatro dias onde, dog? — Dacruz aparece, tomando um copo de água.

— Vou 'pra casa, fi. — ele dá um sorriso malicioso.

— Vai ver a Ana, né? 'Tô ligado, 'tô ligado. — ri.

— Não, não, ele só vai 'pra ver a família dele, né, Jon? — Lzinn brinca e eu faço cara de tédio.

— Já tão explanado as ideias do menino Thorzin. — eles riem e eu desbloqueio meu celular, abrindo o WhatsApp.

Tinha várias mensagens, algumas falando sobre o ocorrido de ontem, algumas da minha família, dos meus amigos, mas nenhuma da Ana.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora