capítulo um.

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Resumidamente agora eu estava refletindo sobre o que vinha acontecendo na minha vida nos últimos dias

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Resumidamente agora eu estava refletindo sobre o que vinha acontecendo na minha vida nos últimos dias.

A empresa dos meus pais só evoluía, e foi o que resultou a acontecer o que estava acontecendo agora, uma nova empresa, em outra cidade.

E não que eu não me contentasse com isso, nem sobre ser apegada ao local onde eu moro, ou morava, longe disso. Nem sobre as pessoas que eu conhecia aqui. Era só sobre a minha rotina, que iria mudar, e eu odiava que isso acontecesse.

— Tem noção do que 'tá acontecendo com a nossa vida, Alice? — digo, saindo de meus pensamentos e segurando uma das caixas de mudança da Alice, já que eu havia combinado de ajudar ela. — Isso é louco, tipo, eu cresci aqui.

— Aí, Ana, muda o disco! — estala a língua, entrego a caixa para ela e ela coloca no caminhão de mudança. — A gente vai mudar completamente de vida, isso não é incrível?

— Não. — digo, como se fosse óbvio e ela cruza os braços, negando com a cabeça. — Eu só acho tudo isso novo.

— Justamente por isso. É bom que as coisas mudem de vez em quando — ela diz, entrando pra dentro de sua casa e eu acompanho ela. — Agora 'vamo 'pra tua casa, não vejo a hora de ir embora. — pega a chave de sua casa e eu desbloqueio meu celular, abrindo o WhatsApp. Com certeza ela estava muito mais empolgada pra isso do que eu.

— Meu pai disse que a gente vai sair de três da tarde, quando encerrarem a reunião que ele vai entrar agora. — resumo a mensagem que meu pai havia me mandando há alguns minutos atrás.

— Que horas são? — pergunta.

— Duas e sete. — era o que o horário do meu celular indicava.

— Ou seja, daqui uma hora, 'vamo se arrumar. — passa pelo portão de sua casa, ou de sua antiga casa. Ela iria comigo, pois seus pais já estavam na outra cidade, pra receber as coisas da mudança, já a minha casa estava completamente mobiliada.

— Tem certeza que não esqueceu nada? — pergunto, passando pela porta e ela assente, trancando.

— Pode ir. — ela diz, apertando a mão do moço que iria dirigir o caminhão de mudança. — Tua mãe 'tá em casa? — ela se vira pra mim.

— Sim, ela 'tá separando as coisas da Mel. — falo, colocando meu celular no bolso. — 'Vamo lá. — vou em direção a minha casa, que ficava ao lado da de Alice.

— Nem sei se 'tô preparada 'pra me desfazer dessa casa. — digo, tocando a campainha e olhando em volta do local.

— Deixa de drama, Ana. — ela diz e revira os olhos, desbloqueando seu celular.

— Filha, Alice! — minha mãe que estava com a minha cachorrinha, a Mel, em seus braços abre a porta. — Vamos, entrem. — atendemos o pedido da mais velha.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora