capítulo quarenta e seis.

4K 307 208
                                    

Eu realmente não esperava dizer tudo que eu disse pra Arthur, mas todo esse tempo me fez de fato refletir sobre tudo, e eu só precisava ter essa conversa com ele e consertar as coisas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu realmente não esperava dizer tudo que eu disse pra Arthur, mas todo esse tempo me fez de fato refletir sobre tudo, e eu só precisava ter essa conversa com ele e consertar as coisas.

O menino junta nossos lábios em um beijo calmo, em seguida levando suas mãos até minha cintura, automaticamente fazendo com que que leve as minhas até sua nuca.

Só que dessa vez era diferente, parecia ter sentimento, e acho que isso me deixava feliz.

Eu estava com saudade dele, eu estava com saudade do toque dele, do beijo dele, do abraço dele.

De estar com ele.

A verdade é que ele sempre me escolhe e prefere estar comigo, e eu nunca percebi isso.

Talvez eu esteja apaixonada pelo menino que me apresentou a escola e hoje em dia aceita assistir até Peppa comigo.

Nos separamos por causa da falta de ar e eu lhe dou alguns selinhos.

— Agora você já pode ir pesquisando o que a gente vai escrever. — me separo do menino.

— Quebrou todo clima, sua 'mísera. — o menino cruza os braços e eu rio.

— Se a gente terminar logo, a gente faz alguma coisa juntos. — escolho algumas cores de acordo com a foto que estava aberta no meu celular, a mesma que eu estava usando como exemplo.

— Aí eu vi vantagem. — solto uma risada nasal, negando com a cabeça.

ʚĭɞ

Tive que ouvir Arthur reclamar da utilidade de ter uma cartolina com desenho de célula durante metade do trabalho, mas se for parar pra pensar, é um bom questionamento.

Por fim, resolvemos que eu ficaria com o trabalho, já que consequentemente teria mais facilidade de a gente ficar sem nota por ter esquecido.

Helena tinha chegado há umas meia hora, depois que a gente terminou todo o trabalho, e já tinha me envergonhado de todas as maneiras possíveis.

— A dona Cecília já me contou também que quando ela era pequenininha, não podia ver uma maquiagem que já jogava na privada. — Arthur só gargalhava cada vez mais alto das histórias. — Ela ficava tão brava, que você não tem noção. Até hoje quando conta a história.

Essa gente ama me expor, credo.

— 'Tá bom, Helena. — ela ri, se levantando do sofá.

— Vou deixar vocês em paz. — estende as mãos em rendimento. — Daqui a pouco dá minha hora, qualquer coisa 'tô na lavanderia. — vai em direção aos corredores, provavelmente pra ir até o local onde ela citou, que ficava em um dos últimos cômodos desse andar.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora