capítulo catorze.

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E aqui estava eu, com a dupla dinâmica que se dá super bem, Alice e Laís

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E aqui estava eu, com a dupla dinâmica que se dá super bem, Alice e Laís.

Alice só me encarava, enquanto Laís estava esperando Arthur e o Guilherme, impaciente. Hoje tínhamos marcado de almoçar juntos.

— Ana, por que não me respondeu? — Alice quebra o silêncio que estávamos.

— Não peguei muito no celular ontem, tive um dia cheio. — justifico e Laís me encara, dando um sorriso malicioso.

— Bom dia, Arthur. — Laís diz, assim que o menino se junta a nossa "rodinha".

— Bom dia. — murmura, sem dar muita importância.

— Hoje a professora de Biologia veio, aí eu vou entregar nosso mapa mental, 'tá, Thur? — digo e ele continua encarando seu celular, sem nem olhar pra ninguém dali.

— Uhum. — responde, simples. — Eu vou ali 'rápidão, 'tá, gente? — apenas me olha.

— E aí galer.. — Guilherme aparece e Arthur sai, sem nem cumprimentar o menino. — O que rolou com aquele dali? — aponta pra o menino.

— Não faço a mínima. — Laís diz. — Mas agora o Guilherme que vai pagar meu almoço. — cruza os braços. Eu estava observando Alice, que parecia surpresa com algo que havia visto em seu celular.

— Nos teus sonhos. — Guilherme diz, bagunçando o cabelo da menina, que devolve com um tapa.

— Tem um segundinho 'pra me ouvir? — Alice sussurra em meu ouvido. Lá vem.

— Tenho. — ela me puxa pra um canto mais afastado de onde Guilherme e Laís estavam discutindo.

— Se você 'tá 'tão próxima do Thur, provavelmente vai querer ver isso. — nem era tudo isso, talvez eu só estivesse preocupada com um colega de classe, só isso. — Toma. — me entrega seu celular.

Ela me mostra um vídeo do menino que eu passei o arroba pra ela no dia que discutimos. O menino estava aparentemente agradecendo por todos os momentos pois estava saindo da organização.

— Então você acha que possa ser por isso que ele 'tá assim?

— Claro que sim, né, Ana! — ela diz como se fosse óbvio. — Eles eram pai e filho, eles eram grudados. — Arthur tinha aparecido em algumas partes do vídeo, e pelo sorriso que ele tinha no rosto, em todos elas, dava pra ver isso.

— Ah. — murmuro. — Mas se eles eram tão próximos assim ainda vão manter contato, eu acho, né?

— Mas não vai ser a mesma coisa, pelo menos não como antes. — ela diz e respiro fundo.

Talvez ele precisasse de mim, ou quisesse minha companhia, sei lá, ele pareceu estar à vontade na tarde passada.

— 'Tá pensando em que? — Alice pergunta e eu dou um pulo, saindo de meus pensamentos.

Mina do condomínio | Loud Thurzin. Onde histórias criam vida. Descubra agora