Capítulo 5 - Aos olhos de Felippo

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Voltei para o hotel e meus amigos ainda estavam dormindo. Não tive dúvidas, pulei em cima deles, que a princípio me xingaram, mas logo começamos uma guerra de travesseiros... tá eu sei que é infantil e que não é a postura de um dos maiores CEOs cotados no mundo, mas... É guerra de travesseiros... com meus amigos... que os conheço desde que éramos filhotes, não dá pra resistir.

Depois de muitas risadas e ficarmos sem fôlego, tomamos um banho e fomos tomar café na área privativa do hotel.

Enquanto eu revisei alguns contratos e documentos que eu levaria para a reunião, meus amigos foram passear na cidade, falei para eles almoçarem em um dos restaurantes de um sócio do meu pai, eu iria almoçar no hotel mesmo e depois já iria para a reunião. Aqueles olhos bicolores inundaram meus pensamentos algumas vezes, mas afirmei pra mim que seria impossível saber quem era, o Kai  ainda estava animado com aquela loba.

Coloquei um terno preto, feito sob medida para mim, com uma camisa preta, escolhi uma gravata no mesmo tom, coloquei minhas abotoaduras que ganhei do meu pai, escolhi um dos meus relógios e um sapato preto. Ao sair no saguão do hotel, percebi os olhares sobre mim, coisa que sempre acontece por ser um alfa lúpus, acabo escondendo meu aroma, mas mesmo assim as pessoas me olham, já não me importo.

(Imagem retirada da internet)

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(Imagem retirada da internet)

Ao chegar na empresa fui logo encaminhado a sala de reuniões pela secretária, que mesmo que discretamente me secava.

— Daqui a pouco nos viramos uma uva passa. - Kai comenta e eu revirou os olhos.

A reunião em si transcorreu como esperado e fechamos mais um bom contrato, mas mesmo durante a reunião com um bando de alfas, ômegas e betas todos empresários na sala, haviam olhares me secando e eu continuei com meu jeito sério, não dando espaço para nenhum deles chegar perto.

Ao sair daquela empresa, dirijo até o hotel e me sinto bem cansado, mas vou poder descansar um pouco, porque com certeza meus amigos organizaram alguma diversão para noite.

Já era noite, quando Heitor, meu melhor amigo, veio me acordar para podermos sair.

— Acorda logo Felippo. – ele praticamente grita no meu ouvido, tão delicado igual um coice de mula. Olho pra ele ainda com sono e reviro os olhos.

— Quais são os planos pra essa noite? – pergunto esfregando os olhos.

— Conversei com alguns locais e recomendaram uma boate, dei uma pesquisada não é a mais cara, mas é muito bem frequentada. - vejo a animação em sua voz.

— Se você tá dizendo... – volto a revirar os olhos. — Vou tomar um banho.

— Primeiro quero jantar fora e depois vamos terminar a noite nessa boate. – grito de dentro do banheiro, ninguém me responde, perderam o respeito mesmo.

IRONIAS DO DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora