A vida havia mudado novamente e o destino me reservou coisas que nunca havia imaginado. Demorei um pouco para assimilar tudo o que tinha acontecido.
(...)
Assim que saímos daquela mansão, passamos por atendimento médico e fomos liberados a seguir, vindo direto pra nossa casa, Uryan foi com Alan já que ele não queria deixa-lo sozinho. Após um bom banho relaxante, conversei muito com meus alfas, estava bravo por não terem me contado nada, mas entendia a estratégia que tinham se utilizado, depois de muitos carinhos nos reconciliados e no final dormi pesado enrolado neles, porém logo pela manhã fui acordado, pois Si-Woo e Iseul queriam conversar e precisavam resolver sobre meu título... (quem diria que sou descendente dos imperadores...rs...) antes do julgamento do meu "tio", assim tomei meu café na cama junto aos meus alfas e após tomar um banho para acordar completamente, desci e eles já haviam chegado, sentei no sofá a frente de ambos e eles se mantiveram quietos por um tempo, apenas me olhando.
- Porque ficam apenas me olhando e não falam nada? - aquilo já estava me incomodando, ainda mais porque não conseguia decifrar as suas feições e comportamentos, eles eram um enigma pra mim e Kamaria.
- Desculpe... Estamos apenas admirados pela sua força!!! - eles mantiveram o olhar. - Estamos aqui para lhe ajudar, essa era a nossa missão desde o princípio, agora que as coisas estão mais claras sobre a sua origem, podemos revelar sobre o seu medalhão. - Si-Woo declara me deixando ansioso. - Pode busca-lo, por favor!!!! - me levantei e fui busca-lo e ao voltar meus alfas se sentaram ao meu lado, de frente a Si-Woo e Iseul, com um pouco de receio lhes entreguei o medalhão.
- Esta vendo este brasão aqui na frente? - Iseul me questionou e eu assenti. - Ele representa os brasões da família do seu pai e da sua mãe. Conseguimos concluir com a ajuda do alfa anfitrião do castelo que celebraram seu casamento, ele conhecia o brasão da família de sua mãe. - olhei para o meu anel de casamento em meu dedo, que também tinha os brasões combinados das famílias de Felippo e Heitor.
- Por isso não consegui encontrar um significado para o símbolo... - falei mais para mim que para eles, ao que me entregam um tablet com a imagem mais clara dos dois brasões e como eles se uniam. Fiquei pensativo por um momento antes de fazer uma nova pergunta.
- Lembro que minha mãe me disse que essa seria a minha herança e meu "tio" me disse que precisava do medalhão para poder ter o título, já que precisava apresentar o selo real... - olho dos dois lados do medalhão e não vejo nada parecido com isso. _ não entendo...
- Raul para começar, nós averiguamos sua origem, apesar das claras evidências, pois esses são os protocolos para o reconhecimento de um descendente e não podemos fugir deles. E seu tio mesmo em posse do selo real, nunca teria o titulo e tudo que envolve esta responsabilidade, pois não está ligado diretamente a linhagem, mas isso ele nunca saberia. - eles se olharam e continuaram.
- Agora que fizemos a confirmação genética que você é um descendente dos imperadores, precisamos apresentar o selo real a pelo menos um representante de um dos clãs das famílias tradicionais ligadas aos imperadores, para requerer o título que lhe confere. - eles entregam um papel para Felippo. - Vai precisar deste documento, ele contém o seu mapeamento genético.- Felippo pega o papel, o examina e depois o guarda.
- Entendo... mas eu só tenho o medalhão e nunca soube nada sobre esse selo e nem conheço representantes desses clãs. - falei frustrado e eles novamente se olharam e deram um breve sorriso, achei engraçado, pois nunca tinha visto eles sorrirem, Heitor e Felippo pegam nas minhas mãos me fazendo carinho com os seus dedos para me confortar, já que minhas mãos estavam frias e eles sentiam a minha angústia.
- Como disse estamos aqui para lhe ajudar e nós somos esses representantes. - Heitor me olha de uma forma como se já soubesse.
- E quanto ao selo real? - me virei para ele novamente para o questionar.
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IRONIAS DO DESTINO
Mistério / SuspenseEstá história se passa no omegaverso. 🦊🦊🦊🦊 Raul, já tem quase 18 anos e até onde saiba era um simples ômega macho, sem família, que fugiu aos 15 anos do orfanato onde fui abandonado ainda bebê e viveu nas ruas por pouco tempo até encontrar Carl...