Está história se passa no omegaverso.
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Raul, já tem quase 18 anos e até onde saiba era um simples ômega macho, sem família, que fugiu aos 15 anos do orfanato onde fui abandonado ainda bebê e viveu nas ruas por pouco tempo até encontrar Carl...
Acordei pela manhã e o ômega escolta já havia saído, ele deixou na cabeceira uma pequena rosa e um bilhete, onde estava escrito apenas "vá procura-lo". Fiquei olhando o bilhete pensativo... Eu quero... Melhor eu preciso, passar nem que seja uma noite com Raul.
— E se ele não nós quiser? - Kai se pronuncia.
— Nunca fui rejeitado, porque seria agora?
— Você irá o respeitar ou ainda vai continuar achando que é por uma noite?
— Eu nunca desrespeitei um ômega e não vai ser agora, eu não faço parte da sociedade lupina, mas respeito suas leis. E você sabe que meu pai está esperando que eu me case com uma ômega das famílias tradicionais.
Kai fica quieto novamente, o que ele está me escondendo?
Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal e após tomei um banho, mas hoje não quis tomar café em casa e logo saio para a empresa.
Passo em um bar luxuoso no caminho e peço um café adoçado com Nutella e um brioche. Ao bebericar meu café, vejo que havia uma mensagem do meu investigador em meu celular, mas só ao chegar no escritório poderei ver meu e-mail seguro, não me demorei.
Como sempre ao chegar na empresa, vem minha secretária atrás de mim falando minha agenda, que não estava nem um pouco livre naquele dia. Meu pai estaria presente hoje na empresa e poderia levar algumas idéias de projetos para ele avaliar, talvez fosse almoçar com ele.
Ao entrar na minha sala, ela coloca novos documentos a minha frente para serem analisados, faziam parte da nova campanha que estávamos programando.
— Mais alguma coisa Sr. Mendonça?
— Não, muito obrigada!!! - ela me olha estranho, faz uma reverência e sai.
Antes de começar a analisar os papéis a minha frente, abro meu e-mail seguro e vejo o relatório inicial do investigador.
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Após olhar para o relatório fico olhando a ampla janela do meu escritório, nada além do céu azul. Fechei os olhos tentando lembrar de cada detalhe de Raul e murmurei.
— Porque você tem que ser tão lindo e misterioso?
[...]
Chegou a hora do almoço e já estava preparado para ir até a sala do meu pai, mas ele aparece na minha e logo aparece atrás dele uma ômega de longos cabelos castanhos e olhos verdes escuros e brilhantes, com um longo vestido azul com um decote discreto e jóias adornando seu pescoço, ao me ver ela cora e abaixa os olhos.
— O que nosso pai está fazendo? - Kai resmunga e eu apenas o ignoro.
— Como vai Felippo? Gostaria de te apresentar a filha do Sr. Savóia, está é a Srta Anna Savóia. Ela está de passagem hoje por aqui, trazendo notícias do seu pai que estava enfermo e a convidei para almoçar conosco.
