Um Plano

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Oi, pessoal!!! Mais uma história dos Ballard-Hunt e espero muito que gostem dessa assim como gostaram das outras. Aproveitem o primeiro capítulo e essa história se passa uma semana antes do epílogo do Jake, apenas para avisar mesmo!!!
Boa leitura...
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Diana Holmes

A cama balança e abro meus olhos percebendo que estou nua, lembro da noite de ontem e respiro fundo sentindo ele levantar. Ouço o barulho do cinto e mexo meu corpo na cama para finalmente me sentar.

-Bom dia, querida.- ele fecha as calças e me observa.- Você sempre fica bonita de manhã.

-É cedo.- olho no relógio e percebo que é mais cedo do que o normal.

-Eu sei.- ele senta na minha frente e afasta meus cabelos.- Lembra do Ballard-Hunt que eu peguei? Preciso continuar interrogando ele.

Ballard-Hunt. Sim, eu lembro.

Tom tomou o controle do território dos Johnson, que faziam negócios com os Ballard-Hunt, então quando o tal Ballard-Hunt chegou aqui para fazer os negócios de sempre foi surpreendido pelos caras de Tom.

Estávamos com ele preso há mais de um mês, claro que eu nunca cheguei perto dele, mas às vezes Tom chegava cheio de sangue na camisa. Respiro fundo tentando não mostrar a ele que lembro disso tudo.

-Você falou que a família dele era influente em todos os lugares.- explico.

-Sim, mas eu não tenho medo deles.- Tom levanta e beija minha testa.

-Então, eles não vão vir atrás dele?- tento não deixar minha voz esperançosa.

-Vão, mas não vão achar nada com ele preso aqui.- Tom veste a camisa.- Vejo você de noite?

-Sim.- minha voz sai rouca.

Tom sai do meu quarto e alcanço a camisola no chão, me visto rapidamente e levanto ainda mais rápido. Vou até o armário e limpo a garganta enquanto pego uma roupa para treinar com o cavalo.

Estamos em uma casa de campo no interior de Londres, não tem muita gente por aqui e por isso ninguém vai encontrar o tal Ballard-Hunt. Então é assim que meu plano começa, talvez eu possa sair daqui se a família dele o encontrar e eu o ajudar.

Mas tenho que fazer tudo normalmente, então visto a roupa de cavalgada e saio do quarto fazendo um rabo de cavalo bem atrás da cabeça. Ouço as vozes lá em baixo por causa do café da manhã e respiro fundo para ser social com todos antes de me isolar com os cavalos.

-Diana!- a cozinheira vem na minha direção.- O que você quer hoje, querida?

-Nada.- pego uma maçã.

-Diana.- Henry fala sério.- Sente e tome café.

Engulo em seco e obedeço, puxo a cadeira ao lado dele e me sento, a cozinheira começa a preparar o que eu peço sempre e olho para Maggie e o bebê que ela está tentando alimentar.

É uma "família" bem estranha. Tom me encontrou quando eu tinha dez, ele matou minha mãe na minha frente e deixou Henry, o faz-tudo dele, se divertir com o corpo dela enquanto ele se divertia comigo. Então essa era a minha família, era toda a família que eu tinha.

Maggie é...era a esposa de Tom, mas ele se divorciou dela quando fiz dezessete e por um milagre, ela ficou grávida e teve que protegê-la. Por isso eu estava aqui com ela, por que ele queria me guardar e queria proteger o bebê.

-Ouvi vocês a noite toda.- Maggie fala grossa.

-Desculpa.- murmuro.

-Aqui, querida.- a cozinheira coloca minhas panquecas na frente.

A Vingança - 4° Geração.05Onde histórias criam vida. Descubra agora