Sangue

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James Ballard-Hunt

-Preciso de bolsas de O negativo e uma sala de cirurgia agora!- Lily fala correndo com a maca.

-Chamem uma cirurgia obstetrica aqui!- Daniel grita.- Chamem o elevador!

-James...- Diana sussurra.

-Vai ficar tudo bem.- seguro o rosto dela e sorrio limpando o sangue.- Vai ficar tudo bem, Diana, só precisa descansar.

-Se eu morrer....

-Você não vai morrer.- beijo os lábios dela.- Você não vai morrer. Por que senso quem vai me chutar enquanto dorme?

-James.- ela segura meu rosto bem fraco.- James, eu te amo.

-Eu também amo você.- sorrio beijando a palma da sua mão.- Mas não fale isso como se fosse uma despedida.

-Eu nunca amei tanto quanto amei você.- ela começa a chorar.- Você e eles...- ela ri.- Eu amo eles. Não deixe eles se esquecerem.

-Você não vai deixar.- minha garganta dói.- Você vai lembrar eles todo dia, Diana.

-Eu amo voce. Amo nossos filhos. Amo tudo que sua família fez por mim.- ela aperta meu queixo.- Desculpe não ter dito antes.

-Não se desculpe.- beijo seus dedos.- Você vai ficar bem. Você vai.

-Não chore.- ele limpa uma lágrima minha.- Vá ficar com eles.

-Eu vou estar lá quando acordar.- beijo sua testa.

-James, precisamos ir, ela está perdendo muito sangue.- Lily explica.

-Eu amo você.- sussurra de novo.

-Casa comigo.- peço e Diana se cala.- Casa comigo, Diana.

-Não tem como...

-Casa comigo.- insisto e ela começa a chorar.- Juro por Deus que se não casar comigo, eu dou o nome de um deles de Alfredo.

-Idiota.- ela sorri e adoro aquele sorriso.- Sim. Sim, eu caso com você.

-Não tem volta.- sorrio.

-Eu sei.- ela assente.- Um deles...- ela aperta minha mão.- Um deles tem que ser Caleb.

-Pode deixar.- assinto.- Você e eu vamos dar os nomes quando voltar da cirurgia.

-James....

-Ótimo.- eles começam a levar ela e nossas mãos ainda estão juntas.- Eu vou esperar você aqui. Vou estar esperando.

Ela fecha os olhos quando injetam algo em seu soro e o elevador fecha, encosto minha testa no metal frio e espalmo minha mãos nas paredes. Lágrima descem pelas minhas bochechas e penso em mil maneiras de me controlar, mas nenhuma delas serve.

Começo a caminhar de volta para a emergência e entro no quarto onde eles esperam que o necrotério venha, abro um dos sacos e vejo Henry. Não vou deixar nunca mais que ele atrapalhe nada, nada da minha família.

-Só por garantia.- tiro a faca do casaco.- Você vai queimar tanto que não vai sobrar nada de você no fim.- enfio a faca em sua garganta e começo a cortar.- E eu vou fazer que a sua morte seja mais humilhante ainda, filho da puta.

James Ballard-Hunt

Deixo a toalha na cadeira e vejo Sophia e Izzy com os bebês, elas estão dando a mamadeira ja que Diana não pode amamentar eles. Já que ainda estava na cirurgia demorada que ninguém avisava como estava.

A Vingança - 4° Geração.05Onde histórias criam vida. Descubra agora