A Vingança - 4° Geração.05

Perigo

James Ballard-Hunt

Fecho a porta do carro atrás de mim e começo a olhar envolta, os homens começam a sair de todos os carros e procuram pelas ruas. Jake para ao meu lado e me dá algo que parece um fone de ouvido, mas sei que é um tipo de comunicação.

Coloco no ouvido e os ouço se comunicando por aqui, penso no que Emma falou sobre ser um tipo de armadilha e não quero saber, só quero pegar aquele filho da puta e dar de bandeja para Diana fazer o que quisesse com ele.

Diana precisa disso para se sentir segura, sei que Tom não é tudo que ela precisa para se vingar. Ela precisa de Henry também, mas se estamos com Tom bem nas nossas mãos, então já deve ser alguma coisa nesse caminho.

-Estamos seguindo ele pelas câmeras.- Jake mexe no tablet.- Seis dos nossos estão se aproximando dele.

-Ele trouxe companhia?- pergunto cruzando os braços.

-Parece estar sozinho.- Jake ergue a cabeça e olho para o horizonte.- Está muito estranho, James.

-Eu sei.- passo a mão pelos cabelos.- Ele não pode estar sozinho. Seria muita burrice da parte dele.

-Talvez ele seja burro.- Jake sorri.- Papai me falou o que ele falou para ela. Que matou a mulher e o bebê, talvez ele seja maluco mesmo.

-Mas ele fez tanta merda para estar onde está.- respiro fundo.- Aparecer aqui sozinho e sem segurança?

-Ele lutou com Ian sem nenhum reforço só para chegar em Diana.- fala baixo.- Talvez ele tenha perdido a cabeça quando a perdeu. Conhecemos muito bem que as pessoas podem ficar malucas quando perdem alguém, elas ficam possessivas.

-Eu não sei, Jake, tá tão estranho...

-Pegamos ele!- alguém fala.- Estamos o colocando na van!

-Eu estou com eles.- nossa mãe fala e fico surpreso.

-Mãe, sai daí...

-Vou fazer umas perguntinhas para ele...

-Diana vai fala com ele primeiro.- falo sério.- Ela merece isso.

-Ok.- ela bufa.- Vou apenas escoltar ele com muito cuidado.

-Ele está sozinho?- vejo de longe a van.

-Aparentemente, sim.- minha mãe responde.- Ele parece....pálido. Parece doente.

-Vou falar com Diana.- começo a entrar no carro.- Vou ver se ela quer fala com ele agora ou podemos começar um interrogatório sobre a merda que está acontecendo aqui.

-Apoio.- Jake limpa a garganta.- Vou escoltar eles até o armazém.

-Você e a mamãe se controlem!- grito quando ele entra no carro e mexe a mão me dispensando.- Ouviu, Jake?

-Sim, senhor.- abaixa o vidro.- Vou dar apenas umas boas vindas especiais.

-Jake...

-Não vai estragar a diversão de Diana.- ele garante.- Ela vai me agradecer, até.

-Juízo.- peço.

-Sempre.- dá a partida.

Entro no carro e dou a partida começando a ir para a direção do condomínio, começo a pensar o motivo de Tom estar completamente sozinho. O que estava acontecendo esse tempo todo que ficamos concentrados na gravidez das garotas?

Acho que ficamos tento em deixar o condomínio e elas protegidas, que não ligamos o mínimo para o que estava acontecendo em Londres. Paro o carro em um sinal e pego o celular rapidamente, aperto o contato que eu tinha em Londres e peço mentalmente para que ele me atenda logo.