De Novo

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So um aviso, lembre que Jake e James são gêmeos bivitelinos, ou seja, eles não se parecem. Só mesmo para deixar isso claro.
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James Ballard-Hunt

Abro os olhos rapidamente ao ouvir um som metálico e vejo a porta abrir, consigo ver um brilho meio prateado e percebo que ainda está de noite. Fico surpreso ao ver a garota entrando com um roupão de seda azul escuro, seus cabelos estavam presos e o pescoço dela estava vermelho com marcas de dedo.

-Tudo bem?- pergunto.

-O que?- franze as sobrancelhas e percebe que eu estou olhando para seu pescoço.- Ah, isso não é nada.- solta os cabelos e cobre.- Você pensou?

-Não tenho muito tempo de fazer outra coisa.- murmuro.

-Olha, eu só preciso de uma brecha.- ela se aproxima.- Só me diz como fazer, como chamar eles.

-Você já saiu dessa casa?- pergunto.

-Eu...- ela engole em seco.- Eu posso conseguir sair.

-Você tem que conseguir.- explico.- Cause um crime em uma rua principal. Algo que dê muita atenção.

-Mas por que isso....

-Confie em mim.- falo sério.- Eles vão saber que devem vir quando virem esse notícia.

-E como vão saber onde você está?- parece nervosa.

-Não vão, mas vão saber que eu estou em apuros.- explico.

-Vai demorar muito.- ela fala sozinha.

-Ok, passarinho, se quiser sair daqui...

-Não me chame assim.- ela aponta o dedo na minha cara.

-Você só é valente quando ninguém está vendo.- sorrio.- Por que isso não me surpreende?

-Aproveite suas férias.- ela se vira e começa a sair.

-Ei!- grito e ela fecha a porta.- Ei! Espera!

-Hum?- abre a porta de novo e seu rosto parece mais sério.

-Você está certa.- assinto.- Eles vão demorar. Sabe o que seria melhor?

-O que?- franze as sobrancelhas.

-Se você me desse um grampo ou algo assim.- explico.- Posso me soltar e tirar você daqui sem que ninguém perceba.

Ela deixa o queixo erguido e posso até ver os olhos azuis focados enquanto trabalham, deixo ela pensar sozinha, sei que vai saber o que ela quer. Ou quer sair daqui rápido ou esperar minha família para que eles cheguem e então comecem a procurar por mim.

-Talvez.- ela cruza os braços.- Em quanto tempo você consegue se soltar?

-Disso?- olho para as correntes nos meus pulsos e tornozelos.- Algumas horas.

-Ótimo.- ela começa a ir até a porta.

-Espera.- me balanço na cadeira para fazer barulho.- Ei, espera....- qual é o nome dela?

Ela fecha a porta e eu respiro fundo tentando manter a paciência, ok, ele teve alguma ideia e acho que vai fazer uma dessas. Ou vai chama mim família, ou vai dar um jeito de deixa um grampo cair na minha mão. Alguma dessas coisas precisa acontecer.

Sei que enganar ela é ruim, ainda mais quando sei que ela não deve estar no paraíso, mas tenho que pensar em mim. Assim que me soltar, vou direto para o ponto mais próximo onde posso descansar e chamar ajuda de verdade.

A Vingança - 4° Geração.05Onde histórias criam vida. Descubra agora