Marshall Lee

176 17 3
                                    

Fionna encarou o vampiro e o príncipe. Graças a sua velocidade anormal, ele conseguiu se vestir antes mesmo dela sequer entrar no quarto. Chiclete como estava de costas para a porta, se vestiu também discretamente.

- Ah, é...eu já estou indo, obrigada Fionna. - disse Chiclete meio desconcertado, como se tivesse sido interrompido no meio de uma partida de futebol.

Marshall Lee encarou o Príncipe enquanto Fionna desaparecia fechando a porta. Ele não conseguia acreditar que ele ia sair.

- Preciso sair - disse Chiclete ele deu uma furtiva olhada para a janela aberta, Marshall Lee interpretou isso como se quisesse que ele saísse pela janela e não pela porta.

Marshall Lee concordou, ainda meio sedado com o desejo interrompido. Chiclete saiu do quarto, como os olhos do vampiro estavam brilhando ele só conseguiu ver um risco vermelho com preto desaparecer depois que ele vestiu.

E para o seu grande desapontamento, não estava achando sua camisa xadrez. Ele não encontrou em nenhum lugar do quarto. Então, a ficha caiu. O Príncipe Chiclete vestiu a camiseta dele. Um fiasco de esperança nasceu em algum ponto não vivo do vampiro, será que o príncipe fez aquilo de propósito? Ele não se apegou e esta fina esperança. Ele vestiu a roupa ridiculamente rosa do Príncipe e saiu noite a fora. A cabeça cheia de pensamentos perversos.

Quase... só faltou um pouco e ele iria satisfazer o Príncipe de uma forma que ele nunca iria esquecer. Maldita seja a Fionna, o vampiro se amaldiçoou por ter agradecido pela perda do braço da garota. Marshall Lee sobrevoou até a sua casa. Tirou a roupa do Príncipe quando chegou em casa e cheirou ela. Tinha um ousada fragrância de chiclete de morango... óbvio.

Ele procurou alguma roupa no seu guarda roupa e trocou. Depois de alguns minutos ele ouviu um barulho vindo da sala. Era o Lass. Marshall Lee foi até a sala. Seu melhor amigo lançou um olhar estranho ao vampiro, em seguida sorriu.

- Aonde esteve? - perguntou o Marshall Lee.

- Por aí - respondeu simplesmente o Lass.

- E o Príncipe Caroço?

O atmosfera entre os vampiros ficou esquisita. Embora Marshall Lee estivesse perdido em pensamento com relação ao Chiclete.

- Vou sair - disse Lass de repente.

Marshall Lee não queria argumentar sobre a saída do vampiro. Ele sentisse cheio de adrenalina como se quisesse ficar cansado já que não ficou fazendo outras coisas.

- Quer saber - começou Marshall Lee - vou com você, aonde vamos.

- Ah, não é tão importante assim, vou...eu preciso ficar sozinho e...

Parecia em outro mundo quando respondeu. Marshall Lee ainda absorto não se importou.

- Depois eu vejo você, preciso...explicar algo a você. Beleza amigo? - ele disse e saiu da casa deixando o Marshall Lee ainda alheio de seus problemas.

No entanto, Marshall Lee não queria ficar sozinho naquela casa. Talvez ele devesse criar um plano para sequestrar o príncipe Chiclete do Príncipe Papel, seria legal. Mas não, isso provavelmente seria a coisa mais desnecessária que ele faria. Chiclete e ele estavam em um momento esquisito do relacionamento dele, se é que existia.

Marshall Lee pegou sua guitarra e da sua casa, sentiu o cheiro amigável da noite. Ainda tinha alguns minutos para aproveitar a noite. Ele não sabia aonde ir, o que era estranho, sempre tinha ideia de onde ir, assim como os humanos com os seus afazeres. Ele simplesmente saiu.

O céu salpicado de estrelas, parecia na verdade milhões de pessoas no mundo. Ele flutuou no céu, ainda absorto. Seus pensamentos eram tantos que ele não sabia dizer qual era o mais importante, embora todos girassem como um redemoinho em torno de apenas um, que tinha um formado de um príncipe cor de rosa.

Marshall Lee pegou sua guitarra e tocou uma nota suave. E pensou uma música que não estava tão pronta:

Amigo, te jurei que nunca iria embora
Os pensamentos aqui são intensos e eu não sei o que faço agora

O tempo não foi amigo da gente

Amigo, eu queria que você me dissesse.
E talvez, entre nós, houvesse
Algo ausente
Mas presente
Entre a gente.

Marshall Lee pensou, em seguida suspirou:

O tempo não foi amigo da gente.

Amigo, não precisei deixar claro que não ia embora
Mas e agora...
Eu sinto como se tivesse indo faz hora
Abracei a ilusão
Da paixão

E agora?
Eu sinto que o tempo não é amigo da gente.

Amigo...

O toque da música terminou suavemente, enquanto o vampiro suspirava meio desapontado com a música.

- Que música mais idiota - resmungou o vampiro. - mas que diab...

O vampiro havia se assustado, ele havia flutuando e não percebeu que subiu tanto que conseguia ter a vista panorâmica do mundo de OOO. Então ele percebeu algo estranho. Sua visão dava até a floresta e...a cabana do príncipe Chiclete...Ele ainda estava nela, o Marshall Lee tinha certeza disso, ele não só sabia, sentia.






Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora