Lass entrou no carro e Chiclete logo em seguida, eles fecharam o carro. Do lado de fora Marshall Lee estava se erguendo ao longe, ele correu na direção do carro, mas houve um estralo de dedos do Lass e Marshall Lee foi arremessado para longe mais uma vez.
- Então, Príncipe diga-me como iremos embora daqui?
Chiclete pensou.
- Nós precisamos nos beijar.
Lass sorriu. Ele puxou o Príncipe e colocou sua boca na dele, Chiclete prendeu a respiração, enquanto se beijavam Marshall Lee se colocava de pé novamente. Houve mais um estralo, mas dessa vez o vampiro não foi jogando longe como das duas primeiras vezes.
Algo metálico passou cortando o ar, ele voou veloz e atingiu Marshall Lee no peito.
Chiclete engoliu com nojo um grito. Não sabia que Lass ia fazer isso, mesmo depois... Não, ele devia ter imaginado isso...foi só ele descobrir a forma de sair do próprio mundo dele, ele ainda queria vingança pelo que Marshall Lee fez a muitos anos.
Marshall Lee caiu no chão com a espada enfiada dentro dele. Os olhos do Príncipe brilharam de ansiedade, o que ele iria fazer o quê?
- Nós...ainda estamos aqui - observou Lass.
- Você é a chave e o carro é a porta, pense como uma chave. - disse em forma de metáfora o Príncipe.
Ele olhou para a portinhola do carro e viu que tinha algo nela.
- Se eu sou a chave e o carro é a porta... - ele pensou - você não é nada.
Chiclete riu.
- Não seu lixo, eu sou um Príncipe. - ele pegou as seringas que estavam dentro da portinhola e tentou atacar Lass, que por reflexo conteve a mão do Príncipe.
Lass também soltou uma risadinha.
- Você e Marshall Lee juntos são patéticos - disse - usei você este tempo que estive aqui. Observei vocês brigarem, transarem e sabia que a coisa que você mais queria era sair daqui. E agora eu vou matar você assim como matei seu namorado. Com você eu iria fazer diferente, eu ia matar você quando estivesse no reino e então eu dominaria o mundo de OOO com os elementos.
- Foi por isso que você roubou a diamante do Príncipe de fogo? - perguntou Chiclete, como se quisesse manter uma conversa casual, apesar de estarem se encarando com ódio.
- Exatamente.
- Deixa eu lhe contar um segredinho, eu e o Marshall Lee também estávamos fingindo. E você beija horrivelmente mal seu lixo!
Ele cuspiu caramelo nos olhos do vampiro que berrou, ele conseguiu enfiar a primeira seringa no pescoço do vampiro e injetou a substância nele.
Lass congelou, a força que fazia em torno do braço de Chiclete ficou aliviada, enquanto Chiclete enfiava a outra seringa no mesmo lugar que enfiou a mesma, Lass fechou os olhos e não mais se mexeu. Chiclete saiu do carro puxando o corpo imóvel do Lass para fora...E jogou o corpo do dele no chão e saiu correndo loucamente.
Ele retirou a espada da barriga do Marshall Lee.
- Conseguimos meu amor - disse Chiclete entre lágrimas - fingimos esse tempo todo...mas isso não fazia parte do plano.
Marshall Lee estava de olhos abertos, não estava vivo, a espada era almadiçoada, mas Chiclete tinha esperanças, ele pegou o namorado/vampiro/amante e o que quisesse que ele fosse e pôs em seus braços. Ele fez questão de fazer esforço para levá-lo para o carro. Marshall Lee ficou em cima dele, a cena era fofa se o vampiro não estivesse almadiçoado por uma espada. Ele fechou a porta do carro, respirou fundo.
Ele precisava dormir, como uma coisa tão fácil de se fazer parecia tão absurdamente complicada, quando o ser que ele amava estava condenado a morte, mas ele estava tão cansado que dormir não se tornava uma obrigação e mas uma necessidade. Chiclete fechou os olhos e dormiu.
O carro ligou sozinho, pela primeira vez desde o dia que entraram naquele mundo. Chiclete não poderia vê, estava perdido em um sonho bom em que estava com Marshall Lee debaixo de uma árvore se encarando apaixonadamente.
* * *
Ele abriu os olhos e se encontrou na cidade abondonada, a cidade que, nesse mundo era destruída e acabada. Ele saiu do lugar com o carro, eles estavam de volta, o carro estava destruído.
Quando chegou ao Reino Doce, de uma forma despreocupado como se tivesse simplesmente feito um passeio ( o que não era nada além disso mesmo). Quando viu seu servos, ordenou que pegassem o corpo do Marshall Lee, e o levassem Caramelo ate lá, e em seguida que destruissem o carro enferrujado em milhares de pedaços...
- Não! - trovejou Chiclete - deixem que eu destruo o carro!
Mas ele não teve certeza se eles ouviram, pois os seus servos estavam se mexendo para agilizarem. Chiclete esperou todos na ala hospitalar com o Marshall Lee na cama, parecia que ele estava dormindo.
- Você mandou me chamar senhor? - era a Madame Caramelo - porque está sujo aonde estava, já está quase na hora do café da manhã e o que houve com o vampiro?
De repente, Fionna e Cake apareceram . Chiclete ficou feliz em vê-las, que até se esqueceu de responder as perguntas feita pela Madame, mas sua presença ali era importante.
- Fionna você trouxe a espada que o Marshall Lee lhe deu de presente?
- Trouxe, aqui está - ela entregou o objeto ao Príncipe, e ele ergueu até a Madame Caramelo.
- Diga-me Madame Caramelo, você conhece várias palavras antigas, o que significa essa frase?
- É a espada da morte e vida", era um presente que a Morte deu a Vida, como uma forma de amizade entre elas, para dizer que "a espada que mata, também faz viver". A primeira perfuração da espada significa morte.
- E a segunda? - quis saber Chiclete.
- Vida da morte eterna.
- Ah - fez o Príncipe, ele tomou a espada da Madame e enfiou no Marshall Lee.
O vampiro acordou com um susto, enquanto Fionna e a Madame observavam tudo sem entender (Cake estava brincando de forma felina com um pedaço de linha).
- Você conseguiu! - foi a primeira coisa que o Marshall Lee disse.
- Nós dois conseguimos! Não conseguiriam trair você sem sua ajuda.
- Conheço o olhar brilhante do Príncipe que tenho. Eu te amo Príncipe. - eles se aproximaram.
- Eu te amo, vampiro.
Eles quase se beijaram, mas alguém limpou a garganta.
- Senhor, destruímos o carro que você mandou! - exclamou as Guardas Bananas felizes.
- Quê...eu...Ah, não importa.
- Destruiu nosso carro - sussurrou o vampiro, porque ele não tinha nada para falar com Príncipe, mas eles estavam já se beijando, ignorando o fato de que tinha uma humana e outros seres observando.
- Fiquei com saudades de dar ordens! - desculpou-se o Príncipe.
- Seu fofinho - disse Marshall Lee, puxando o Príncipe para cima dele na cama, que gemeu com peso dos dois.
- Seu Bebê vampiro.
Fionna e a Madame Caramelo limparam a garganta.
- Podem parar de safadeza, e me dizerem o que está acontecendo - disse Fionna - e aonde vocês estavam, estão sujos e estranhos?
Mas Marshall Lee e Chiclete não responderam, não se importaram de não terem respondido, teriam tempo para explicar tudo depois, se encaram com ternura, e apesar disso, eles responderam apenas uma das perguntas feita por fionna. Disseram em uníssono:
- Estávamos em uma aventura.
Fim!
Obrigada por terem lido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)
Fiksi Penggemar🥇FINALISTA DO PRÊMIO THE WATTS🥇 😎😎😎😎😎😎😎😎😎 🦇🪅 Marshall Lee estava se sentindo sozinho nos últimos dias, e convida Príncipe Chiclete para umas aventuras monstruosas que somente Fionna e Cake entendem bem o conceito. No entanto, P. Chiclet...