Príncipe Chiclete (parte 2)

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Lass riu:

- Com passar dos anos fui chegando a adolescência. E descobri que fazia objetos voar , conseguia fechar a porta e abri-la sem usar as mãos. Eu sabia o que estava acontecendo: meus poderes. Eu tinha medo, se minha família descobrisse iria fazer o mesmo que meu pai fez, mas eles descobriram e me asseguraram que iam me proteger e ajudar. Então, eles me contaram o maior secredos deles: que eram vampiros.

"Por um momento me senti amedrontado, mas com um tempo me senti confortável. Depois de dias eles me transformaram em vampiro, eu seria os dois, vampiro e bruxo, e gostei da ideia  'O primeiro bruxo e vampiro da história'. Logo em seguida, conheci Marshall Lee, ele era um demônio e vampiro, gostava da companhia dele, era sempre legal ter ele por perto, com seu jeito de Rockeiro e atitudes loucas.

- Você nunca me contou sobre sua família - disse Marshall Lee, em um tom magoado.

- Nossa amizade resumia-se em diversão e saídas pela noite.

- Você podia sair aos dias? - quis saber Chiclete.

- Podia sim, quando me transformei os poderes de vampiro não saíram do controle, acredito que consegui me controlar mais do que um vampiro normal, mas então...

Sua expressão mudou de repente, Lass agora estava zangado, parecia querer ter chegado naquele parte do assunto desde o momento em que começou a falar.

- Meu querido pai, o Bruxo do Céu, criou um feitiço, que me deixou dormindo para sempre. Fui trancado em uma tumba, dentro de uma velha mina. Quando cheguei em casa não encontrei meus pais, mas encontrei meu pai verdadeiro, o bruxo do Céu...ele simplesmente havia dito que meus pais não estavam e que eu nunca veria eles, eu queria me vingar do meu pai, pelo que me fez, mas ele me atingiu primeiro, não vi nada...mas consegui de alguma forma continuar vivo conscientemente, meu corpo estavam em coma por causa dos poderes de vampiro, mas minha mente era mágica e apesar de não saber sair, consegui criar um mundo.

" O mundo, é esse que vocês estão, o mundo aonde eu vivi. É por isso, que eu tenho aquele baú porque eu conseguia manipular o tempo e os objetos aqui. Minha mente pertencia a mim igual aos meus pensamentos, e meu corpo, pertencia a tumba. Porém quando Marshall Lee me libertou eu voltei instantâneamente como se tivesse dormindo de um sono que durou um dia, mesmo assim eu me lembro de tudo o que fiz".

- Você criou um mundo onde pode andar e fazer feitiços, mas não sabe como sair desse mundo - disse Marshall Lee.

- Eu não sabia o que estava criando até estar criando, os anos e objetos presentes no mundo se misturavam com o espaço.

- Os objetos? - observou Chiclete - tipo o carro enferrujado?

- Acredito que sim, mas não tenho certeza. Ele não sai do lugar... Bom isso não importa. O que importa agora é que nós três juntos arrumaremos uma forma de encontrar minha família e sair daqui.

Houve uma explosão, e Marshall Lee se assustou, mas ele percebeu que suas correntes foram destruídas, ele estava livre. Lass se aproximava amigavelmente.

- Juntos vamos tentar sair daqui.

Chiclete e Marshall Lee se encararam cada um com um olhar cheio de significados.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora