Marshall Lee estava muito feliz. Ele ainda não conseguia acreditar que estava andando sobre a luz do sol! Ele podia sentir o calor irradiar sua pele sem sequer machuca-lo. Podia observar a grande bola brilhante que sempre lhe dava medo, era tão frustante saber que a luz não era para ele, mas...naquele momento era! Embora ele não pudesse olhar diretamente (ele tentou duas vezes).
- Marshall Lee, não olhe muito para a o sol! - alertou Chiclete, o vampiro encarou o Príncipe e teve uma certa dificuldade para localizá-lo.
- Eu posso andar no sol...Meu Deus! Era só um sonho...
Chiclete observava o carro como se ele tivesse as respostas para todas aquelas dúvidas, mas as dúvidas do Príncipe não eram nada compara a felicidades do Príncipe.
- Talvez foi um desejo que eu fiz... Ou talvez o mundo de OOO felizmente acabou! Agora só vive eu e você Chiclete, pronto, acabou! Provavelmente o Lass morreu para sempre e isso só aconteceu porque finalmente assumimos o nosso am...
- Não! - negou Chiclete ligeiramente irritado - você não está vendo? O carro mudou, você pode andar na presença do sol. Uma cidade que nunca vimos em nenhuma parte do mundo de OOO.
- Acho legal o sol - Admitiu o Vampiro, ele não se importou nem um pouco com as dúvidas do Príncipe.
- É meio quente, mas até... O quê? - perguntou o vampiro, em meio um assunto que ele mesmo havia iniciado. - Claro que não tem ninguém aqui, Chiclete, você está maluco?
- Ah é, e como você sabe? Vamos ver...OI! TEM ALGUÉM POR PERT...
Marshall Lee correu para tampar a boca do Príncipe, que revidou mordendo o dedo dele.
- Ai! Para de ser louco Chiclete - sussurrou o vampiro, como se de fato tivesse alguém por perto, o vampiro sentiu uma umidade no dedo mordido - Eca... babão.
- Temos que descobrir que lugar é este! - respondeu o Príncipe, ele estava de costas para o vampiro observando o lugar com mais atenção.
- Olha Chiclete...Você não vê que é um mundo como todos os outros... Chiclete... Chiclete, você está me ouvindo?
Aparentemente não, Chiclete estava observando um poste ao lado do carro. Um poste que piscava e piscava...
- A cidade abondonada...
- Oi? Não entendi...
- Estamos na cidade abondonada que passamos por ela milhões de vezes.
- A cidade que Caroço encontrou o ex carro enferrujado? - disse com indiferença.
- Aquele...este, carro foi encontrado nesta cidade? - quis saber o Príncipe, Marshall Lee nunca falou ao Príncipe sobre o carro.
- Foi...- em seguida o Marshall Lee lembrou-se de algo - Nossa.
- O que foi?
- Uma vez o carro desapareceu, Caroço disse que encontrou ele aqui e alegou que o carro talvez tenha vindo sozinho até aqui...E eu não acreditei.
- Certo, e eu e você não viemos até aqui sozinhos, ele nos trouxe.
- Exatamente - concordou o vampiro.
- Acho que estamos em algum lugar enfeitiçado, e talvez o carro seja apenas parte do feitiço.
- Certo, mas se foi ele quem nos trouxe até aqui, então é ele que deve nos levar de volta.
- Ele não anda, Marshall Lee. E se for apenas uma entrada sem saída. E se estamos aqui para sempre! Ai, não, não, eu sou um Príncipe de responsabilidades e...
Marshall Lee revirou os olhos enquanto escutava as bobagens do Príncipe.
- blá blá blá... Será que você só sabe falar idiotices, Chiclete?
- O QUÊ?! Como você se atreve...
- Eu me atrevo sim! Já estou cansado de ouvir você falar das suas responsabilidades como o seu Reino idiota. Será que você não pode falar outra coisa.
- Eu sou um Príncipe, você nunca entenderia, além disso, você nunca se importou com os meus problemas!
Marshall Lee sabia que fazer o comentário sincero para o Príncipe séria horrível para o momento que eles tiveram, ele até pensou em ficar calado, mas o costume de brigar verbalmente com o Príncipe impedia de ficar calado...
- Eu não me importo mesmo! Você e suas bobagens de Príncipe, nossa ainda bem que estamos nesse lugar enfeitiçado porque só assim para você parar de chatear com isso.
- VOCÊ NÃO FALA ASSIM COMIGO!
- EU FALO SIM!
Os dois ficaram se encaram com as respirações alteradas, o Marshall Lee pálido, apesar do sol, e Príncipe roxo de raiva. Em seguida, Marshall Lee resolveu se suavizar, ele definitivamente não sabia o motivo pela qual fizera isso, mas não queria brigar com ele, queria ficar de boa.
- Chiclete...Olha. - ele tentou escolher as melhores palavras - sei que não devemos ficar aqui, porque soa estranho e macabro ficar em um lugar que nunca conhecemos. Eu sei que nunca iríamos ficar aqui para sempre... é por isso que vou ajudar você para sair daqui até hoje se pudermos, mas... enquanto estamos aqui, eu e você, juntos...Por favor...
Aparentemente, Marshall Lee estava impressionado com ele mesmo, seus olhos brilhavam enquanto falava com o Príncipe, que sequer piscava ao olhar para ele:
"...Por favor mesmo, enquanto estivermos aqui, resolvendo esse suposto problema, podemos chamá-lo de aventura ou do que quer que seja, mas vamos só... aproveitar também o fato de enfim conseguirmos um momento para nós dois juntos...aqui - Marshall Lee olhou para o céu, piscou desacostumado com a luz que irradiava - tem sol que eu posso andar, e aproveitar com você. Certo?
Chiclete encarou o vampiro com uma curiosidade que o Marshall Lee daria aquele momento ensolarado em troca de descobrir o que ele estava pensando, mas apesar disso, havia um brilho encantador nos olhos do Príncipe Chiclete, e ele ficou mais ofuscante quando o ele sorriu.
- Tudo bem...Vou... aproveitar, por você e por mim.
- Ótimo, agora vamos procurar uma casa para nós dois. Já que estamos sozinhos aqui, podíamos fingir ser namorados.
- De novo isso?
- Aproveitar o momento e...
- Está bem, está bem. Idiota!
- Ah, é por isso que eu am...gosto de você, Príncipe Chiclete. Ah, aliás...aqui você não é Príncipe, tira essa coroa idiota.
Eles dois caminharam pela ruazinha organizada das casas a procura de uma para eles, apesar de todas estarem vazia...
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Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)
Fanfiction🥇FINALISTA DO PRÊMIO THE WATTS🥇 😎😎😎😎😎😎😎😎😎 🦇🪅 Marshall Lee estava se sentindo sozinho nos últimos dias, e convida Príncipe Chiclete para umas aventuras monstruosas que somente Fionna e Cake entendem bem o conceito. No entanto, P. Chiclet...