Marshall Lee (parte 2)

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- O que você está fazendo aqui - trovejou o Marshall Lee encarando o P. Chiclete no exato momento que ele havia notado a presença do vampiro.

P. Chiclete tentou esconder o olhar de surpresa.

- Fionna é minha amiga também, e estou aqui para examinar ela - responde o Príncipe, enquanto Caroço parecia um pouco encomodado com a presença repentina do Príncipe.

Marshall Lee das as costas para Chiclete, para olhar P. Papel , que mesmo diante daquela pequena confusão não deixou de lado sua elegância.

- E você , o que está fazendo aqui Papel higiênico?

- Estou aqui por causa do Príncipe Chiclete...

- Ele não precisa da sua ajuda - corta Marshall Lee, irritado - é para isso que ele trouxe estes auxiliares.

- Eu não lhe convidei para me responder esta óbvia dúvida - disse Papel encarando o vampiro irritado.

P. Caroço se aproxima ainda tentando não olhar para o P. Chiclete e fica entre o vampiro e Papel.

- Marshall Lee, relaxa, cara...Fionna é grande preocupação aqui - disse Caroço puxando o vampiro para longe, ele se desvencilha do amigo, ainda irritado e arrependido de não dar um soco no rosto pálido do Papel.

Fionna estava na cama com cobertas de peles de animais, a jovem parecia amarela e fraca demais para provavelmente impedir a briga que quase aconteceria em seu quarto. Marshall Lee aproxima-se da garota.

- Ei - chama ele carinhosamente, enquanto Fionna abria os olhos lentamente.

- Oi - sussurra Fionna fraca - não fica olhando assim Marshall Lee, estou feia.

- Você está linda como sempre loirinha - brinca ele rindo - o que houve com seu braço?

Fionna solta um suspiro prolongado.

- Acho que o ferimento que você fez no meu braço quando tentou me salvar trouxe algumas complicações - disse Fionna, em seguida, ela retira um lenço do braço, revelando o ferimento que Marshall Lee havia feito com a espada de Fionna: agora, ele não era mais um fino corte, e sim uma ferida úmida e maior e com uma cor meio esverdeada.

- Mas... - disse Marshall Lee, sabendo claramente que ele nunca fez isso para salvar Fionna de nada e sim para retirar o sangue dela para dar ao seu amigo. - sua espada estava suja de...

- Eu acho que estava suja de sangue... - ela tossiu - transparente de uns monstros de corpos pretos, que eu e Cake havíamos matados pelo menos uns cinco deles, mas eu não tinha ideia que o sangue deles eram venenoso.

- Esse ferimento é fatal para ela? - pergunta sério, Marshall Lee, para o Príncipe Chiclete que parecia está fingindo olhar para um caracol que se arrastava lentamente ao de uma gaveta de roupas.

- Ah...eu analisei ela e... Não sei, eu acho talvez precise amputar. - disse Chiclete um pouco constrangido.

- Mas você não consegue fazer nada para acabar com esse problema. Nenhum remédio ou antídoto?

- Talvez...mas levaria dias e anos para...

- VOCÊ É UM INÚTIL, PRÍNCIPE CHICLETE! - berra Marshall Lee irritado com o Príncipe por ser tão idiota por estar com o Príncipe Papel ao seu lado, era como se a inutilidade parasse nele...(como se isso tivesse algo haver).

- Reveja a forma que você fala com ele! - retruca P. Papel se aproximando ameaçador para o vampiro, que notou o avanço e também fez o mesmo, mas Chiclete puxou Papel para longe dele.

- Não vale a pena - disse Chiclete - fica calmo Papel.

- Fogo cairia muito bem em você Príncipe Papel - lança o vampiro quando o Papel estava se distanciando dele com o Príncipe Chiclete lhe puxando pelo braço.

Papel encarou o vampiro mesmo sendo puxado pelo Chiclete e disse:

- Eu tenho pena de você Marshall Lee, vai acabar sozinho.

Marshall Lee encarou Fionna, pois naquele momento ele sentia várias coisas ao mesmo tempo, sentia pena dela por está com o braço assim e sentia ciúmes do Príncipe Chiclete.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora