Príncipe Chiclete

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Os Príncipes chiclete e Papel estavam nos terrenos amplos do Reino Doce, conversando alegres sobre todos os momentos que haviam passado juntos na escola para príncipes. A noite fria, traziam uma leve brisa e um cheiro de árvores da floresta próximos aos dois.

Depois de várias e várias conversas sobre tudo um pouco, eles finalmente estavam conversando sobre algo que o Príncipe Chiclete achava desinteressante: a sua amizade com o Marshall Lee.

Príncipe Papel também conhecia o Marshall Lee, mas as informações reduzidas que ele possuía dele, eram simples. Que o vampiro era um egoísta e maldoso que faz de tudo para atingir os seus objetivos.

Chiclete, discordava de algumas coisas, ele não era tão maldoso como muitos dizem ser. No entanto, ele admitia que em alguns pontos, achava verdadeiro.

- Quando e como vocês dois se conheceram? - pergunta Chiclete interessando, ele nunca soube como ou quando o Príncipe Papel e o vampiro tiveram um começo de conversar nos momentos em que ele estava com qualquer um dos dois.

- Ah, ele havia ido na escola de Príncipes um vez, eu até pensei que ele iria...

- Não mesmo! - discorda Chiclete, pois sabia muito bem que o vampiro nunca iria aderir a etiqueta de um príncipe em sua vida pessoal, mas Chiclete sabia muito bem que as idas do vampiro até a escola era por causa dele mesmo.

Príncipe Papel estava elegante como sempre, vestido em um terno branco e o cabelo amarelado puxado para trás, ele comia com bastante entusiasmo, mesmo depois da sobremesa. Era visível que próximo ao Príncipe Chiclete, Papel se sentia mais a vontade. E isso era definitivamente incrivel.

A mesa estava repleta de comidas de todos os tipos, que nem ele e nem o Príncipe Papel dariam conta sozinhos. Chiclete, que estava com suas mãos esticadas sobre a mesa olhou para o céu estrelado.

Papel limpou a garganta para poder falar, Chiclete percebeu que o céu estava muito estrelado, continuou olhando.

- Eu não falei o motivo pela qual eu  vindo até aqui passar uns dias com você - ele começou parecendo um pouco nervoso, em seguida, o Príncipe Chiclete sente os dedos do amigo pegando no seu, por um momento ele pensa que o toque foi algo sem querer, mas ao tirar os olhos do céu estrelado, Chiclete percebe que os olhos azuis vivos do Príncipe estavam olhando para ele.

- Desculpa? - disse Chiclete, ele não entendeu o que o príncipe quis dizer.

Automaticamente o P. Papel adquiriu mais uma vez aquele seu ar educado e deu várias piscadas como se tivesse acordando de um transe.

- Ah ... É, é...bem eu, ah, eu estava dizendo o motivo que vim aqui eu... - ele pede desculpas pelo mistura de palavras e da um suspiro - eu queria falar para você o motivo de eu ter vindo até aqui.

- Ah, qual... não me diga que quer aprontar mais uma vez com o Príncipe Músculos, a última vez ele quase descobre a gente - disse Chiclete, apertando os dedos do Príncipe Papel, era tão bom pegar nos dedos dele.

- Ah - ele dar uma risada -, bem não é isso é...sabe eu vim aqui por v...

BUMMMM!
Príncipe Papel não terminou de falar, pois uma explosão estrondosa aconteceu próximo a eles. Chiclete e Pepel observaram assustados no lugar aonde aconteceu a explosão.

- O que foi que houve? - pergunta P. Papel assustado.

- Não sei, mas acho que veio da Plantações de Morangos. - responde Chiclete assustado, e ele percebe que várias pessoas da comunidade Doce aproximando-se para descobri o motivo da explosão, várias guardas bananas ficaram próximas aos príncipes com suas lanças apontados para uma camada de fumaça que subia na floresta.

Depois de um tempo, Chiclete solta a mão do Príncipe Papel, que fica um pouco vermelho ao perceber que também não tinha notado que quando se ergueram da mesa com o susto, ainda segurava ele.

Alguns povos doces perguntavam-se uns aos outros o que motivou a explosão. Príncipe Chiclete vira de frente para seu povo e fala.

- Não fiquem com medo, eu irei descobrir o motivo da explosão. - em seguida ele falou com P. Papel : - você pode acompanhar eles para suas casas, enquanto eu vou ver a origem da explosão?

- Sem chance - disse ele, usando uma frase digna de Marshall Lee - eu vou com você, ordene que alguns de suas guardas Bananas façam isso, enquanto outro grupo acompanha eu e você.

Chiclete concordou. Depois de vários minutos tentando tranquilizar o povo e mandar que pelo menos seis de seus guadas Bananas acompanhasse a população assustada. Em seguida, Chiclete e Príncipe Papel e o resto dos  guadas caminharam lentamente em direção a floresta que conectava com uma grande plantação de Morangos. Eles caminharam poucos metros e sentiram um fedor de enxofre e meia fedida.

- Nossa - disse alguns dos guadas incomodadas.

O local onde vários e vários pés de morangos estavam plantados estavam todos destruídos, a única coisa que era visível era apenas uma vasta quantidade de fumaça fedorenta.

- Meus Morangos - sussurrou Chiclete, lembrando-se que obteve ajuda do povo doce e de Fionna e Cake para plantar todos aqueles Morangos. - como...

Príncipe Chiclete se aproximou mais ainda dos canteiros vazios de morango observando tudo, achando que aquilo era apenas uma miragem  ou uma mentira. Toda a suas pesquisas no laboratório sobre os morangos e tudo estavam reduzido em fumaça.

Príncipe Papel aproxima-se do amigo e pega em seu ombro.

- Príncipe Papel tenha cuidado, você pode se queimar e...

- Não se preocupe comigo, o que posso fazer para ajudar você?

Chiclete dar um abraço forte no Príncipe, como se o que ele tivesse dito fosse na verdade um oferecimento de um abraço, pois naquele momento era o que Chiclete mais queria no mundo. De cabeça encolhida no peito do amigo, Chiclete deixa uma pequena quantidade de lágrima cair, não estava um pouco triste por ter perdido algo que ele deu todos os momentos da vida dele para ver crescer e servir de algo bom. A única coisa que ele fez com os morangos desta Plantação foi uns bolinhos que foram presenteados a todos que ajudou a planta, inclusive Fionna e Cake.

Mas, Chiclete abre os olhos e algo vermelho chama a sua atenção. Era uma guitarra! A meus Deus, a Guitarra de Marshall Lee...

Príncipe Chiclete tenta fingir que não estava surpreso quando eles finalmente finalizaram o abraço demorado, ao mesmo tempo que milhões de coisas passavam em sua mente.

- Vamos esperar amanhecer, para vermos o tamanho do prejuízo - propôs P. Papel.

- Tudo bem, você pode ir indo...eu vou...recolher uma quantidade de solo para descobrir o motivo da explosão ou o que causou a explosão...

O Príncipe concordou e saiu, como se tivesse dando privacidade ao Chiclete para ele poder ficar sozinho, mas o Príncipe aproximou-se da guitarra e puxou ela do chão. Era realmente a guitarra do vampiro, ele esteve por aqui...isso significa que ele foi o motivo da explosão.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora