Marshall Lee

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A coroa do P. Chiclete ainda estava no chão quando o vampiro ficou observando pensativo, por um tempo, o lugar por onde o Príncipe desapareceu de vista. Ele sabia que o que fez com o Chiclete não foi algo correto, mas ele é assim...

O vampiro pegou a coroa e sua guitarra do chão e flutuou em direção a câmara, e mais uma vez ele se aproximou do seu único melhor amigo que nunca lhe abondonou, Lass. De acordo com a informação que obteve, ele tinha que pôr o objeto próximo do amigo, ou obviamente, na cabeça do vampiro.

Foi o que ele fez: colocou a coroa na cabeça do vampiro chamado Lass, mas não acontece nada...

Será que ele tinha que esperar por um tempo?

É o que ele decidiu fazer, afinal de contas, Lass era um vampiro e dar tempo para ele não era um problema. Marshall Lee pegou sua guitarra e começou tocar um notas musicais suaves, e cantarolou um música que ele estava ensaiando em sua casa para tocar amanhã a noite em um bar de monstros guerreiros, e Príncipe Coroço, também estaria lá com ele.

Marshall Lee olhou mais uma vez para o túmulo de Lass, imaginando ver o amigo já sentado e com olhar de quem não sabe o que estava fazendo alí naquele lugar, mas para sua decepção o vampiro ainda continuava deitado, descansando tranquilamente com a coroa na cabeça.

- Só pode está de brincadeira comigo?! - exclama o vampiro observando o outro vampiro deitado.

Mas o que houve, por que não deu certo? O que ele precisa fazer além do que ele já havia feito?

E a substância líquida...

- Sangue humano - sussurra ele.

Então ele sai da câmara depressa e do túnel e encara para seu horror o amanhecer, mas para sua sorte, as árvores conseguia esconder o sol que já estava surgindo no horizonte. Droga, essa era uma das grandes partes ruins em um vampiro, não podia encara o sol ou ver um lindo amanhecer. Marshall Lee voa veloz e com cautela através das árvores de copas mais cheias de folhas em direção a casa de Fionna e Cake.

Quando ele finalmente chega no final da floresta a casa com cômodos imponentes surgem na clareira. Ele voa veloz até a casa.

O que foi um erro grave, o sol já estava visível no céu azul sem nuvens. Marshall Lee, cai no chão gritando de dor com os ferimentos queimando sua pele, era a dor mais horrível do mundo, era como se seu corpo inteiro - ou pelo menos as partes visível ao sol - queimasse sua pele...e

- Marshall Lee? - ele ouve uma voz em meios aos seus gritos de dores.

Em seguida, algo estica-se sobre o vampiro cobrindo-o da luz solar. Era algo com carnes, e com poderes de elasticidade, e também, era peludo demais para ser considerada uma grande almofada fofa, era a gata Cake. E debaixo dela em companhia com o Marshall Lee deitado no chão, a loirinha humana, chamada Fionna.

- Cara, qual é a sua? - pergunta a jovem, enquanto Cake continua servindo-se de guarda-sol, e os ferimentos do Marshall Lee foram se curando lentamente.

- E aí, loirinha, beleza...eu gosto de sentir dores do meu corpo...curto essa vibe - disse Marshall Lee, adquirindo o seu melhor jeito sedutor para encantar a garota -, mas eu vim fazer uma visita para você, e Cake.

Ele pescou para a gata, e Fionna começou a ficar com as bochechas levemente coradas. Dentro de sua bolsa verde em suas costas, um cabo de uma espada era visível pela abertura da bolsa.

- Aonde você e Cake, foram Fifi? - pergunta Marshall Lee, curioso ainda olhado a espada com um sorriso no rosto.

- Ah, eu e Cake fomos chamadas para matar um exército de monstros com tentáculos, mas ao chegarmos lá, já estavam todos mortos.

Marshall Lee finge uma careta de dor, embora todos os seus ferimentos estivessem todos curados. Então ele se ergue e flutua em torno de Fionna, assim como uma vez com P. Chiclete no quarto dele, a sombra que Cake fazia era exageradamente grande para o tamanho dele e de Fionna, no entanto, era excepcionalmente boa.

- Então, não vai me convidar para um café da manhã, gatinha?

- Você nem toma café - lembra Fionna erguendo-se do lugar que a pouco tempo o vampiro estava.

- Não tem nada com a cor vermelha em sua casa, para servir de café da manhã para a visita? - disse Marshall Lee.

- Não...

- Temos sim! - disse Cake do alto - P. Chiclete enviou para nós vários bolinhos de morango, que a propósito, eu e Cake não gostamos nem um pouco, não é mesmo amiga?

Fionna encara Cake, mas Marshall Lee não consegue ver qual expressão ela usa para a gata.

- Certo! - exclama Marshall Lee -, quero provar esses bolinhos de morango do Príncipe.

Ele flutua lentamente em direção a casa da arvore, com cautela para não sair da sombra de Cake. Fionna acompanha ele, e a enorme sombra também começa a se mover, Marshall Lee entra na casa e pega guitarra, em suas costas, enquanto Cake (já pequena o suficiente para poder entrar na casa) entra e sobe para a cozinha e volta com uma bandeja de bolinhos de cor vermelha com pequenos pontinhos espalhados nele, dando uma estranha aparência da fruta do morango.

- Aqui, sirva-se - disse Cake com indiferença para os bolinhos, e voltando para a cozinha.

Fionna retira sua espada reluzente da bolsa, enquanto Marshall Lee sugava a cor vermelha do bolinho, deixando-o cinza, porém com mesmo sabor.

- Deixa eu ver sua espada, Fifi? - pede Marshall Lee sorrindo como se fosse uma criança mimada que quer ver as coisas.

A garota, entrega a arma meio perdida em pensamentos. Então ela sobe as escadas e desaparece em seu quarto, algo estava errado com ela, pensa Marshall Lee. Um cheiro de ovos com bacon invadem as narinas sensíveis do vampiro, Cake provavelmente estava preparando algo para comer.

Sobre uma mesinha próxima ao sofá circular, uma garrafinha contendo um líquido amarelo, chama a atenção do vampiro que flutua até lá e pega e destampa ele sentindo um cheiro de perfume desconhecido.

Desde o momento que ele veio até aqui, estava ciente de quer precisava pegar algo. Seu plano surge na cabeça dele, e ele se forma no momento que derrama o líquido inteiro em um canto da sala. Fionna surge com uma fita de cor rosa e um papel de presentes com enfeites rosinhas.

Então, Marshall Lee entende de quem era o perfume e pra quem era o perfume, P. Chiclete. Mas, ele ignora esse pensamento e foca em seu plano.

- CUIDADO FIONNA! - berra Marshall Lee, de repente, assustando a garota.

Ele passa a espada por trás da garota, tendo bastante cuidado para acertar de raspão o braço da Fionna, que se joga no chão com intuído de se defender do seja o que for que estava atrás dela.

- O que houve?! - grita Cake vindo da cozinha com uma espátula.

- Eu não...sei... Marshall Lee? - gaguejar Fionna, a humana, erguendo-se do chão e pegando o papel de presente e a fita rosa.

- Um Monstro estranho estava preste a atacar você - disse Marshall Lee.

- Mas eu não vi nenhum monstro - disse Fionna, observando o lugar que a espada se encontrava.

- Bem - disse Marshall Lee, ciente de certas coisas que poderia usar ao seu favor -, você estava perdida em pensamentos como poderia...

Fionna ficou ligeiramente corada, então Marshall Lee viu seu plano dar certo:

- Meu braço... Ai! - disse Fionna, enquanto Cake esticava-se até a amiga para averiguar o que ela tinha percebido.

No braço de Fionna um fino corte na manga de sua camiseta azul saia uma fina quantidade de sangue os suficiente para...

- Calma, amiga! - berra Cake, pedindo calma sem necessidade - , eu vou pegar o kit de primeiros socorros.

Ela sai em direção ao quarto.

- Nossa, obrigada, Marshall Lee - disse Fionna corando mais uma vez, e Marshall Lee aproxima-se da garota sorrindo com a garrafinha vazia em umas das mãos.

- Não, foi nada - disse ele ainda rindo e aproximando o pequeno recipiente no braço ferido da garota, que ainda estava perdida em pensamentos -, agora deixa eu dar uma olhadinha nesse ferimento.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora