Marshall Lee

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Eram horríveis os monstros, suas enormes bocas sem dentes estavam abertas e uma gosma verde vazava sem parar. Seus corpos eram úmidos como os de um sapo, pois soltavam uma secreção verde, deixando o lugar em volta molhado e fedido.

Marshall Lee e o Mago Caçador agiram contra os dois monstros gosmentos, enquanto Fionna olhava para os monstros completamente assustada, assim como o Príncipe e a Cake.

O vampiro transformou-se no enorme morcego de asas grandes e tentou acertar um soco no monstro mais próximo. Entrementes, o Mago Caçador conjurou suas flechas mágicas contra os seres, mas qualquer que fosse o poder que as flechas possuíam, não causavam nenhum dano nos gosmentos.

- Ficaríamos felizes se vocês ajudasse a gente aqui! - berrou Marshall Lee, enquanto ele tentava de alguma forma, dá outros melhores e produtivos socos.

- Marshall Lee e Mago Caçador, tenha cuidado! - gritou Fionna aproximando-se com cautela dos monstros - esses foram os mesmos monstros responsáveis pela perda do meu braço.

Chiclete aproximou-se dos combatentes.

- Vamos tentar imobiliza-los! - sugeriu o Príncipe.

- Boa ideia - aprovou o Mago - eu tenho as cordas.

Porém, o que ele obteve da floresta próxima a eles, não era nada parecido com cordas, mas eram cipós verdes e resistentes. O Mago vôo de forma ágil e atirou uma ponta da corda... cipó, ou qual for o nome que tenha, para o Marshall Lee que bateu as asas e tentou envolver o monstro em algum ponto.

- Pega está ponta, Chiclete! - gritou o vampiro jogando uma parte do cipó para o Príncipe que apressou-se com Cake para tentar envolver o outro monstro gosmento.

-Fionna, pega esta parte - pediu o Mago pulando ágil na enorme rocha. Fionna demorou um pouco para adquirir coragem para se aproximar dos monstros. Cake aproximou-se dela e puxou ela pro alto quando já estava exageramente grande para ajudar a amiga.

Marshall Lee puxava com toda a sua força um ponto do cipó, nesse meio tempo ele notou algo que não deveria ficar sem seus comentários irônicos.

- Chiclete não é para enfeitar o nó com lacinhos fofinhos não...Aaai! - Marshall Lee sentiu uma dor horrível em sua mão, mas Fionna surgiu de repente e decepou um pedaço do monstro que agarrou o vampiro - Ai...! Obrigada loirinha.

Os dois monstros foram imobilizados com a força que Cake exerceu sobre o último puxão e os dois gosmentos tombaram no chão úmido. Enquanto isso, o Marshall Lee descia lentamente e sua transformação voltava ao normal. E palma da sua mão ardia muito.

- Você está bem, Marshall Lee, você gritou e...

- Eu estou ótimo! Melhor do que nunca, obrigado mais uma vez loirinha - mentiu o vampiro para a Fionna.

Chiclete encarou o alto da rocha já bem próximas a eles, Marshall Lee aproximou-se do Príncipe, enquanto os demais observavam os monstros desacordados.

- Credo foi por causa deles que eu perdi meu braço - comentou Fionna para todos ouvir.

- O que você está querendo descobrir, hein, Rosinha? - questionou Marshall Lee em um tom desconfiado, ignorando a dor em sua mão.

- O que você sabe sobre seu amigo? - perguntou o Príncipe ignorando o fato de ter sido feito uma pergunta para ele, antes de qualquer coisa - Quando aquela tartaruga falou desta Rocha.

- Foi aqui que eu conheci o Lass, a muitos anos. Só achei estranho, mas descobrir umas coisas legais que eu não sabia desse lugar.

Os dois ergueram a cabeça juntos para olhar o topo da rocha, como se ela tivesse algo muito encantador de se olhar.

- Como assim?

- Para podermos entrar precisamos de sangue - Marshall Lee olhou para o grupo atrás deles - que bom que você teve a brilhante ideia de trazer a Fionna.

- O quê?! - exclamou o Príncipe - Eu não trouxe a Fionna para...O que faz você pensar que...

- Admita! Trouxe sim! - insistiu o vampiro baixinho - você está aprendendo tudo isso comigo: a ser egoísta e malvado, não é Chiclete? Trouxe a Cake para levar você e a Fionna e o Mago. Fionna seria a chave, o Mago ajudaria com as cordas ou cipós, que seja. Não é atoa que você sugeriu imobilizar os monstros com algo que o Mago tinha capacidade de conjurar. Achei que me sequestrar ontem fosse algo bem leve, até você planejar todo esse plano.

- Cala a boca, cala a boca! - sussurrou o Príncipe irritado e indignado - cala a sua maldita boca, como você se atreve a dizer isto de mim!?

Marshall Lee lembrou-se de mais uma coisa para usar contra o Príncipe.

- É por isso que você não me chamou - admirou o vampiro - você já conseguiu obter informações que precisava quando aquela tartaruga esquisita falou esse local. Aliás, aquela tartaruga é mesma que estava no vilarejo quando estávamos atrás da sua jóia azul lembra?

- Eu vou dar outro chute no seu...

- Aí - interrompeu Fionna de uma forma deselegante - o que vamos fazer agora? Vocês dois vão ficar aí, brigando aos sussuros?

- Não estávamos brigando - disse Chiclete - É...bem, a aventura acabou...vamos embora, é isso!

Chiclete puxou todos os seus convidados para sair, mas Marshall Lee admirou-se com a resposta do Príncipe e achou que seria ridículo ele próprio não intervir contra a decisão do Chiclete.

- Nada disso. Fionna seu sangue é a chave para abrir a porta da rocha que está ali no topo.

- MARSHALL LEE! - Berrou o Príncipe Chiclete avançado contra o vampiro, mas ele se esquivou voando das garras do seu atacante.

Ele desceu e encarou Fionna que estava digerindo as informações que acabará de lhe passar.

- Chega de drama, Chiclete. É... Fionna, quer fazer as honras, eu levo você até a porta.

O Mago Caçador puxou a garota quando ela se aproximou do Vampiro.

- Por que tem que ser ela? - perguntou sério o Caçador.

- Ah! - exclamou Chiclete - bem pensado.

Marshall Lee revirou os olhos.

- Porque no baú...quero dizer, no lugar aonde umas informações, dizia claramente que o sangue de alguém parcialmente humano abriria ou desfazia alguma maldição que havia no local. E como sangue não é tão importante, não é mesmo Fionna?

Chiclete olhou para o vampiro, que sustentou o olhar dando um sorriso sínico, embora a dor em sua mão sugasse a metade deste sorriso. Chiclete puxou o vampiro para longe de todos e sussurrou:

- Então, você confirmar que roubou o sangue da Fionna para tentar ajudar o seu amigo Lass, quando ele está na tumba?

- Quê... não é...- gaguejou o vampiro, mas a verdade já era evidente em seu rosto pálido.

Chiclete afastou-se do vampiro.

- Não iremos usar o sangue da Fionna - voltou a falar o Príncipe para todos ouvir, e Marshall Lee não teve reação para argumentar - a aventura acabou pessoal...

Marshall Lee caiu no chão meio nauseado, e quando desmaiou teve uma nítida impressão que alguém gritava seu nome de uma forma agitado ero o... Príncipe, mas ele não sabia por que, pois fechou os olhos.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora