Príncipe Chiclete

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Chiclete sabia aonde estava: Na montanha na casa da família do Lass.

- O que viemos fazer aqui? - perguntou Chiclete, depois de ter a grande experiência de se teletransportar.

- Acredito que minha família esteja presa aqui. Você conseguiu entrar aqui com sangue não foi?

- Sangue humano com mutação.

- Exatamente, mas não tenho sangue então!

BOM!

Ele tentou explodir a entrado da casa com algum feitiço, mas nada aconteceu.

- Droga!

- Você acha que sua família está dentro dele, mas quando visitei esse lugar não havia encontrado sua família aqui.

Lass ficou pensativo, Chiclete observou o céu da prisão do Lass com interesse. Então Chiclete surpreendeu-se quando Lass se aproximou e entregou o diário do pai dele.

- Você estava lendo antes de Marshall Lee interromper a leitura - disse.

Chiclete recebeu o livro desconfiado. E abriu na página que havia parado. Ele estava lendo uma parte desinteressante que falava sobre o caçador de vampiros. Uma ideia brilhante surgiu na mente do Príncipe.

- Quem foi o Caçador de vampiros que o diário tanto cita? - perguntou Chiclete, talvez ele pudesse ajudar com alguma dúvida em relação ao diário, ele estava entediado.

- Ah - fez Lass, de alguma forma parecendo surpreso - foi um caçador que matava vampiros.  Não me importava muito com isso, pois sempre tive a companhia de Marshall Lee. Ficávamos sozinhos nos divertindo e quando amanhecia nós separavamos.

Chiclete ignorou o ciúme que sentiu do Lass com o Marshall Lee, a ideia que eles faziam a mesma coisa que ele e a Marshall Lee faziam era agoniante.

- Bom, vamos ver o que o Marshall Lee está aprontando.

Quando eles chegaram em casa Marshall Lee estava flutuando para todos os lados, quando ele percebeu a presença deles, correu para cima da Lass.

- Aonde você levou ele!

Marshall Lee empurrou Lass na parede.

- Não é da sua conta!

- Parem de brigar! - interviu o Príncipe separando o Marshall Lee do Lass - Marshall Lee, não aconteceu nada demais.

- Se você triscar sequer um dedo no meu namorado eu acabo com você! - sussurrou Marshall Lee, Chiclete ficou com as bochechas queimando queria voar no pescoço do Marshall Lee e da um beijo nele, mas se conteve.

- Devíamos está procurando uma forma de sair daqui e encontrar a minha família! - disse Lass, em seguida ele deu uma risadinha -, está com ciúmes de mim com o Chiclete, vampiro?

- Cala a boca! - gritou Marshall Lee.

- Temos que encontrar uma forma de sair daqui! Lass você usou magia para fazer esse lugar, certo? Não consegue fazer o mesmo para sair daqui? - disse Chiclete.

- É, eu fiz, na verdade criei esse mundo com intuito de me distrair. Lembra Marshall Lee? - ele falou com vampiro, que ainda parecia rancoroso com ele - quando encontramos um carro enferrujado, ele não funcionava, mas eu coloquei magia nele sem que você soubesse.

A última informação fez acender uma lâmpada acima da cabeça do Príncipe Chiclete, mas ela foi apagada tão rápido quanto foi acessa.

-...Acho que é por isso que aquele carro está aqui, eu quis por ele aqui, sempre quando me sentia sozinho eu entrava nele e imaginava você comigo.

- Certo, vamos tentar encontrar sua família primeiro, você acredita que eles estão neste mundo, criado por você, correto? - disse Chiclete.

- Eu não tenho certeza, meu pai Bruxo dever ter feito com eles o mesmo que fez comigo.

As informações que lass passavam eram tão desconexas quanto o mundo que ele mesmo criou, Chiclete sabia que se isso persistisse eles provavelmente nunca iriam a lugar algum. No entanto, havia algo que ele ainda precisava entender.

A tensão entre lass e Marshall Lee baixou conforme o Príncipe estava perdido em pensamentos. Ele saiu para fora da casa e encarou o carro que nunca mudou de lugar, o sol falso do mundo iluminava o carro.

Ele continuou encarando o automóvel e de repente algo em sua mente brilhou mais uma vez. Eles vieram de carro. De forma destraida Chiclete pegou o diário e abriu ele em uma parte aleatória.

- Não vamos procurar pela minha família?

- Uma família inexistente?! - debochou Marshall Lee.

- Chiclete você não tem ideia de onde devíamos começar? - disse lass, ignorando Marshall Lee.

- Aqui é seu mundo, você criou ele, deveria ter alguma consciência - disse Chiclete olhando o diário desinteressado, ele iria enrolar até encontrar uma forma de conseguir falar com o Marshall Lee.

- Mas...eu...não ...tenho... ideia!

- Suas responsabilidades para com o seu mundo prisão são inúteis! - Marshall Lee riu e debochou novamente.

Chiclete olhou para o Marshall Lee, que percebeu o olhar, em seguida pediu desculpas.

- Será que você pode calar a boca! - trovejou Lass.

Marshall Lee soltou uma risadinha fraca.

- Eh... Lass, desculpa cara, sério!

Chiclete voltou sua atenção para o diário.

- Acho que devíamos parar de brigar, Lass - Chiclete ficou escutando o Marshall Lee - se vamos sair daqui, que seja de forma amigável.

Chiclete ignorou os dois vampiros completamente e deu atenção ao diário.

"...Ele não era conhecido na cidade, vi ele umas duas vezes. As vezes enfiava uma estaca nos vampiros que encontrava, e se possível sugava suas almas, eu conseguia ver o branco pérola das almas das vítimas saírem de seus corpos. O que ele era, matou quase todos os vampiros o terço deles eram meus amigos..."

- Chiclete!

Gritou alguém.

- Terra ou mundo prisão chamando Chiclete.

- Oi - respondeu Chiclete.

- Eu e lass estamos pensando aqui...existe a tumba. A mesma que enterrou Lass. Estávamos pensando, e se lá for a chave para o portal tudo começou lá, tudo.

Chiclete achava isso pouco provável, mas a ideia de ir até a tumba parecia interessante. Porém, de repente Chiclete sentiu uma dúvida, uma dúvida que deveria ter perguntado ao Marshall Lee desde o dia que eles visitaram ela.

- Espera, Marshall Lee como você soube que Lass estava naquele lugar, quando você resolveu libertar ele da maldição.

- Não sei, só descobrir... Sou vampiro, posso descobrir quase tudo que quero.

- Está bem, vamos parar de conversar e ir até a tumba - disse lass impaciente.

Enquanto caminhavam juntos em silêncio (Marshall Lee informou que não levaria ninguém nas costas), Chiclete resolveu ler o diário.

"...tinha uma aparecia de alguém forte...e tenho quase certeza que ele é amigo do Lassen..."

Foi nesse trecho que Chiclete compreendeu de quem se tratava, "amigo do Lassen" de repente as ideias do Chiclete se expandiram e a voz do Lass soou na cabeça do Príncipe "Eu não me importava com isso pois sempre tive a companhia do Marshall Lee".

O Marshall Lee.

Como ele não imaginou isso, Marshall Lee realmente caçava vampiros, ele não era um vampiro e sim um filho de uma sugadora de almas  da Noitosfera. Ele relembrou de um trecho do diário também "eu consegui ver o branco pérola das almas das vítimas".

Chiclete observou os dois vampiros caminhar em silêncio...eles três estavam procurando por alguém que foi morto pelo Marshall Lee.

  

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora