Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)

Príncipe Chiclete

Chiclete estava deitado em sua cama, teve uma pequena conversa com o Príncipe Papel, e em seguida pediu que ficasse sozinho. Ele precisava, necessitava ficar sozinho. Seus pensamentos absorto no que havia acontecido. Não podia esquecer, nem conseguia esquecer. E sentia também que os pensamentos do vampiro estavam nesse mesmo acontecimento.

Chiclete sentiu algum desapontamento quando viu que o Marshall Lee saiu do quarto quando ele voltou. Ele olhou para a janela por que jurou ter visto alguém, mas isso não importava.

Depois de tudo, o Príncipe Chiclete se entregou ao sono e dormiu tão levemente quanto as flutuações do Marshall Lee... Hmm...

Ele estava em algum lugar ensolarado. Era lindo, um gramado verde se estendia até uma cidadezinha bem organizada. Chiclete usava roupas normais. Sentia o sol brilhante em sua biomassa. Ele respirou feliz. Sentia que algo bom iria acontecer naquele momento. Como se tais pensamentos fossem lidos...

Algo bom aconteceu...

Marshall Lee apareceu...
Ele estava usando uma camiseta branca de botões e uma calça. Seus cabelos estavam bem penteados e brilhantes, mas...espera um pouco... Marshall era um vampiro e estava fazendo um dia ensolarado. Como ele...

"Marshall Lee! Você não pode ficar no sol!" Exclamou o Príncipe sem coroa.

Marshall Lee riu, era o sorriso mais ousado e lindo que Chiclete já viu. E, para seu desapontamento, lhe fez até esquecer de advertir o vampiro de ficar na luz natural. Talvez o sol resolveu pela primeira vez dar uma trégua ao vampiro.

"Vem Chiclete, vamos sair daqui e aproveitar... Vamos...vamos,

Sair daqui...

Chiclete..."

Chiclete sentiu que o sonho estava se esvaindo da sua mente. Sentia se incomodando com se alguém estivesse querendo acorda-lo de um sonho tão raro e tão legal ...

- Chiclete! Acorda! - ouve a voz grave nos ouvidos no Príncipe Chiclete, que agarrou-se ao travesseiro, ele estava dormindo uma estranha luz iluminava seu rosto. - Chiclete! Chiclete!

Chiclete acordou lentamente e muito irritado. Ele estava alcançando o vampiro no...sonho?

- Chiclete acorda! Vamos sair daqui! Agora!

Chiclete se ergueu e viu o Príncipe Papel e a estranha luz que iluminava era chamas que ardiam o rosto dos Príncipes. Ele se ergueu da cama horrorizado.

- Meu Globbe o que ouve Príncipe Papel!? - perguntou o Chiclete.

Papel não respondeu simplesmente ajudou o príncipe a sair da cama e do quarto que parecia uma sauna. A casa está em chamas e o calor que elas emanavam eram tal que incomodava eles. Ambos desviaram-se de um pedaço de madeira em brasa que caiu a quase um metro de distância dele, mas Papel empurrou o Chiclete que caiu no chão, ele não conseguiu berrar de dor porque havia caído em cima de alguma coisa que estava em chamas. Ele não se importou, apesar da dor, sabia que sua preocupação era para outra coisa.

- Príncipe Papel cuidado! - alertou o Príncipe Chiclete, afinal, papel e fogo não combinavam muito bem.

Papel no entanto, não se importou com o pedido ele puxou o príncipe para junto dele e empurrou ele para sala. Chiclete agradeceu que era apenas aquele cômodo, agradeceu também pelas chamas estarem mais em cima do que em baixo. Ele ouvia também gritos fora da casa, embora os ruidos de madeira queimado era mais retumbantes.

Eles passaram para a sala de estar e antes que sequer se tivessem a oportunidade de se mover para o proximo passo, algo aconteceu. Chiclete pensou que talvez correr seria mais sensato, mas a dor que ignorou a um tempo estava vindo com mais forte, como se quisesse mostrar que não era apenas uma dorzinha qualquer.

O teto havia cedido, caiu em cima dos Príncipes, Chiclete berrou de dor e Papel, por incrível que pareça não sofreu tanto assim, embora uma grande madeira prendesse ele ao chão, Chiclete agradeceu por ele está bem, apesar das dores.

Então, em meio as chamas e a fumaça que faziam os olhos deles lacrimejar descontrolado. Alguém surgiu, Chiclete poderia dizer que era um anjo, mas não. Sabia que anjos não surgiam com guitarras em forma de machado de lenhador. Era Marshall Lee, e a primeira coisa que ele fez foi jogar longe a grande madeira em chamas que machucava ele e agarrou o príncipe Chiclete.

- Não, não, não, eu não...pega o príncipe Papel primeiro, por favor! - pediu o Príncipe, sabia que mesmo estando em péssimas condições, Papel precisava sair dali o mais rápido.

- Nem pensar! - berrou Marshall Lee olhava horrorizado para o Chiclete, como se tivesse passando milhões de imagens na cabeça do vampiro.

- Ele está certo Chiclete, você está mais machucado. Marshall Lee, ordeno que leve ele primeiro.

- NÃO! PAPEL! Você não pode ficar aqui ...se essa casa despencar em cima de você...

- Marshall Lee leva ele! Chiclete vai ficar tudo bem calma.

Marshall Lee olhou para o príncipe Papel deitado no chão e falou com toda a sua sinceridade.

- Eu volto para buscar você.

Papel concordou, e mesmo sentindo dores Chiclete sentiu uma tensão entre os dois, embora o incêndio pudesse ser a pior das tensões entre todos eles. Marshall Lee pegou Chiclete e voou com ele para fora da casa, Chiclete xingou o vampiro que ignorou. Sua velocidade era perfeita, mas...não tão perfeita para impedir da casa despencar inteira e cair, Chiclete desejou que a casa esperasse, que esperasse o vampiro voltar e pegar o Papel, por favor...

Marshall Lee pôs o príncipe Chiclete perto de Fionna e o Mago que estavam fazendo perguntas sem sentindo... Chiclete viu o vampiro correr de volta para a casa, ele não sabia o por que ele parou ou o que havia acontecido, mas sabia que não tinha mais como tirar o Príncipe Papel, pois ouve um barulho estrondoso e a casa de madeira que existia a séculos foi ao chão e o fogo se espalhou, cada vez maior e mais violento e quente...E o Príncipe Papel por ser de papel não resistiu.