Me diga quem és

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Darkling me trouxe para seu quarto/escritório após minha apresentação. Estávamos nos beijando agora. Nossos sentimentos eram mútuos, eu sentia que precisa de mim tanto quanto eu preciso dele.

De repente, escuto uma batida na porta, olho nos olhos dele, estão brilhando de forma que nunca vi antes. Ele a atende e me diz que precisa resolver um breve assunto, para espera-lo que já retornaria.

Quando saiu, uma porta no meio da parede se abre e vejo Baghra. Não entendo o motivo de estar me arrastando por túneis escuros, falando mil coisas sobre o Darkling. Não conseguia acreditar em suas palavras, até que mostrou seu poder, conjurar sombras e me a verdade foi aceita, por mais que doesse, ela estava falando a verdade, sabia dentro de meu coração, mas também sentia que estava faltando algum pedaço dessa história.

Fui pelo caminho que havia me indicado e ao chegar la havia uma cama improvisada, com uma troca de roupas e suprimentos. A cama era dura, o travesseiro fino, só havia água e algumas frutas. Comparado com meus aposentos no Pequeno Palácio, era muito desconfortável, mas ao mesmo tempo bem melhor do que nos acampamentos do exército.
Me sentei, respirei fundo enquanto mil pensamentos e dúvidas apareceram na minha cabeça. Ele só queria me usar? Ele não sentia nada por mim? Onde estaria o cervo? O que será que Genya, Marie e Nadia pensariam ao descobrir que sumi do nada. Baghra é mãe dele, como posso confiar nela? Como ela poderia fazer isso com seu próprio filho?
Queria gritar, todas as minhas memórias com o Darkling vieram à tona. Principalmente o momento que compartilhávamos há 20 minutos, o que teria acontecido se não tivéssemos sido interrompidos?

Não! Há algo a mais nessa história que Baghra não me contou. Ele foi o primeiro que me fez sentir que eu pertencia, ele me mostrou quem eu era de verdade, que eu deveria aceitar e me orgulhar de tudo. Ele me trouxe tanta coisa boa, o mínimo que eu deveria fazer era ouvir seu lado da história, confronta-lo e exigir toda a verdade.  Me recuso a continuar fugindo dos meus sentimentos, de quem realmente sou. Mas se ele realmente estivesse me usando, eu não poderia entrar lá sem um plano de contingência.

Me veio uma ideia, perigosa e muito arriscada, mas teria de ser.

🌑✨

Volto pelo exato caminho que Baghra havia me levado, ao chegar na 'porta' que me levaria de volta ao Darkling, escuto muita gritaria e decido escutar um pouco do que estava acontecendo.

       Como isso foi possível? Como ninguém a viu sair? — Darkling pergunta, furioso
Os guardas confirmam que não deixaram seus postos nem por um segundo. Senhor, ouvi seus corações, diziam a verdade. — Ivan o respondeu

         Não é possível, simplesmente não é possível, ela foi levada. Ela não me deixaria.
Senhor?

        Ache-a, faça de tudo, procure por cada canto desse Palácio, por cada canto em Ravka. Ache e traga Alina de volta para mim.

A porta do cômodo se abre e passos pesados passam por eles e uma voz, que reconheço mas há muito tempo não escuto começa a gritar.

        Você so queria me matar? Onde está Alina? Exijo vê-la!

Era Mal! Não conseguia acreditar, ele estava ali e exigindo me ver, após dezenas de cartas enviadas e não respondidas. O mundo por a caso resolveu enlouquecer esta noite?

        Está na presença do Darkling, tem mais resp.... — Ivan já estava gritando e foi interrompido.

        Sr. Oretsev, agora de fato não é o momento.— diz o Darkling

        Por que não? Cadê a Alina?— Mal grita.

Decido que essa é a hora, que deveria aparecer. Volto um pouco no túnel, acho outra porta que me conecta com o mesmo corredor dos aposentos de Darkling mas um pouco antes. Ando, furiosa e confusa, até a porta, onde os guardas iam começar a falar, mas não lhes dei uma chance. Já estava dentro do comôdo, minha luz chamando atenção de todos.

Vejo as caras perplexas enquanto olham para mim. Levaram poucos segundos para se passar o choque, Mal já estava andando em minha direção com braços abertos, me chamando para um abraço, Ivan com sua cara séria como sempre e Darkling, sua expressão suavizara, parecia aliviado e juro que quase vi um deslumbrante de alegria em seus olhos.

       Não! — grito a Mal, que para no mesmo instante de andar.

       Alina, o que... — Darkling tenta falar mas o interrompo.

       Ivan, Mal, poderiam deixar o cômodo para que eu possa falar com o General Kirigan, por favor?— Digo num tom de autoridade e eles perceberam que meu humor não era bom.

Ivan olhou para Darkling que apenas fez um gesto com a cabeça como dissesse 'pode ir' e se foi levando Mal junto, mas não antes do Darkling falar para colocá-lo em um quarto com guardas dentro e em sua porta. Mal pareceu hesitante em sair, com cara de quem não estava entendendo nada, mas com Ivan o puxando, não teve muita escolha.

Estávamos sozinhos agora. Darkling ainda tinha uma aparência de aliviado mas havia algo mais em sua face que eu não conseguiria explicar agora. Muito menos queria tentar decifra-lo, agora ele que teria de se abrir e mostrar a si mesmo e a verdade para mim. Antes que pudesse dizer qualquer coisa grito:

     Quem é você?




Oioi, se chegou até aqui, MUITO obrigado por ler essa fanfic, não sabia se compartilhava ou não. Esta é minha primeira fanfic, me perdoem pelos erros de português. Quero a opinião de vocês sobre o que acham da história. Tentarei atualizar o quanto antes, mas por causa da facul não posso prometer nada.
Vou adicionar ao longo da história acontecimentos dos livros também, espero que estejam preparados para spoilers...
fanlualau

Light of mineOnde histórias criam vida. Descubra agora