Acordando

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Abro meus olhos e percebo que estou cercada por um tipo de tornado de sombras com raios de Sol ao mesmo tempo. Tento me mexer mas não consigo, me sinto exausta. A primeira coisa que me vem a cabeça é chamar Aleksander.

     Alek...— digo, não conseguindo ver nada além do tornado. Meus olhos estão muito pesados, estou muito cansada. Tento lutar o cansaço, o sono, mas não consigo, cedendo ao mesmo.

Abro meus olhos novamente, me sinto melhor, consigo mexer meu corpo. Analiso onde estou, reconheço o cômodo cuja cor predominante é preto, a cama, os detalhes do dossel, o cheiro dele que impregna o quarto todo. Finalmente solto um ar que não havia percebido que estava prendendo, sei que estou segura. Tento me sentar, mas sou impedida por duas mãos que fazem uma leve força sobre meus ombros, me fazendo deitar de novo.

      Não tente se levantar, ainda está muito fraca.— reconheço a voz como sendo a voz de Aleksander. Não resisto e me sento de qualquer forma na cama, o atacando com um abraço, seguido por um beijo.— Senti tanta sua falta, moy svet.— ele diz se afastando um pouco— Mas deve tomar cuidado, nossa filha...

     Filha? Como sabe que é uma menina?— pergunto, cheia de emoção enquanto coloco minhas mãos sobre meu ventre, sentindo meu bebê.

     Não sei, só posso esperar que seja.... mas também tenho um pressentimento...

     E eu tenho um pressentimento de que é um menino.... — é então que me bate uma tontura, sou obrigada a me apoiar na cama, me deitando novamente.

     Está bem? O que houve?— ele pergunta todo desesperado, me provocando uma pequena risada.

     Estou bem, só me bateu uma tontura.

     Tem certeza? Vou chamar Celeste, a curandeira, Genya....

     Amor, calma, estou bem.

     Vou chamá-los mesmo assim— ele diz, indo a porta do quarto, onde dá ordens a um dos guardas que deveriam estar de vigia.

Após o que imagino ter sido 5 minutos, três mulheres entram no quarto, das quais reconheço apenas uma, Genya. Está tão linda quanto me lembro. Ela caminha até mim e me abraça, mas uma das outras mulheres a afasta de mim, colocando a mão sobre minha testa.

     Com licença?

     Olá Alina. Bom finalmente te conhecer— diz a mulher de cabelos pretos mas ao mesmo tempo grisalhos, com olhos verdes. Olho para Alek, que apenas acena com a cabeça como se me pedisse para confiar nele e na moça que me examinava.— Sou Celeste, tia de Aleksander.

     Como?— grito em surpresa.— Tia? Mas até onde sei....

     Aleksander terá tempo para lhe explicar depois.— Ela então se vira para o mesmo— Ela está bem, assim como a criança. A tontura deve ser apenas consequência de tanto tempo sem receber comida sólida. Sugiro que ela coma e beba o que lhe tem vontade, deverá ficar bem. Com licença.

Simples assim, ela sai do quarto e Aleksander anuncia que vai pegar alguma comida para mim, levando a outra mulher desconhecida com ele. Genya se aproxima da cama novamente, se senta ao meu lado.

     Alina! Tão bom te ver, toda Ravka está feliz com seu retorno.

     Obrigada Genya, mas por que toda Ravka?

     Darkling estava muito volátil sem você. Quase matou uma tripulação inteira só por você não estar na embarcação, sem contar o que fez com Zoya.

     O que? O que ele fez com Zoya?

      Ele a colocou nas celas do palácio, depois de ter tirado todos seus amplificadores [(nos livros os favoritos do Darkling tem amplificadores, Zoya, Ivan, etc...)] e a humilhado diante todos os grishas que moram aqui.

     Mas por que? O que ela fez?

     Ela ajudou Nikolai a te sequestrar. Estavam dormindo juntos, queriam poder e depois que ele lhe usasse para se tornar rei, lhe aconteceria um 'acidente', e Zoya tomaria seu lugar como rainha de Ravka.

     O que? Genya, você tem certeza?

     Certeza de que?— pergunta Aleksander entrando no quarto.



Volteeeei!
Já estou melhor, e tenho 4 caps prontos. Sei que foram poucos pela qntd de dias que fiquei fora mas escrevo sempre com amor e carinho!!
fanlulau

Light of mineOnde histórias criam vida. Descubra agora