-- Com prazer.
Savannah riu ao ouvir a forma arrastada com que Any proferiu aquelas duas palavras. A garota não perdia nem uma chance sequer de ser provocante e sexy.
A maior se inclinou e capturou os lábios macios e suculentos de Any, a beijando de maneira lenta e intensa. A mão de Savannah apertou a cintura de Any ao sentir a garota arrastar as curtas unhas pela pele de sua barriga e arfou na boca da menor ao sentir um dedo dela escorregar para dentro de seu short, não tão fundo, mas o suficiente para Savannah contrair os músculos de sua barriga e de sua vagina. A menor sorriu entre o beijo e mordeu de leve um dos lábios de Savannah, levando sua outra mão até a bunda da maior e apertando a carne da região com gana.
Savannah gemeu baixinho quando Any colocou uma de suas pernas entre as pernas de Savannah e pressionou sua coxa contra a intimidade dela. Droga! Any não sabia brincar; era apenas para darem uns amassos, não para levar ela até o limite.
-- Gostosa demais, puta que pariu! -- Any disse um tanto sem fôlego, descendo sua cabeça até o pescoço de Savannah e aplicando beijos lentos que se revezavam com o arrastar dos dentes de Any naquela pele branca e cheirosa.
-- Que tal se deixarmos isso para a noite, hm? -- Savannah sussurrou. -- As meninas podem aparecer de repente ou algum carro que vem da outra direção pode nos ver.
-- Eu não ia mais fundo do que isso. -- Any disse erguendo sua cabeça e encarando Savannah. -- Mas gostei dessa ideia. Não vejo a hora de chegar a noite. -- Um sorriso provocante pintou a imagem em seu rosto. -- Mudou de ideia quanto ao sexo casual?
-- Não. -- Savannah disse. -- Mas acho que por você vale a pena abrir uma exceção. -- Any sorriu e gemeu baixo em surpresa ao sentir Savannah trocar as posições e a prensar contra o caminhão. Apenas a parte de cima de seu corpo esbarrava no caminhão, já que o mesmo era alto.
-- Adoro essa sua pegada. -- Any sussurrou ao sentir Savannah apertar os dois grandes montes de sua bunda, a puxando mais para si.
-- Ah, é? -- Savannah perguntou, mordiscando o lóbulo da orelha de Any e inalando o cheiro adocicado de sua pele no momento seguinte.
-- Oh, sim... -- Any abusava de seu tom provocativo, pois sabia que surtia efeito em Savannah. -- Faz minha boceta ficar latejante e encharcada por você. -- Dizia quase em um sussurro. Savannah gemeu em puro deleite ao ouvir aquilo. Jamais ouvira esse tipo de linguajar, já que suas namoradas eram bem tradicionais no sexo e não sabia que aquelas palavras provocavam tantas reações em seu corpo, como fazer seu próprio centro pulsar e seu corpo inteiro se arrepiar e esquentar.
-- Any...
-- Ela fica exatamente igual a como você sentiu antes de ontem no caminhão: Pulsante e desesperada pelo seu toque. -- Any disse se inclinando e tomando Savannah em um beijo tão lento e torturante que a maior podia jurar que morreria.
Estava há quatro anos sem transar e aquela garota, definitivamente, reinauguraria seu corpo de uma forma inesquecível.
-- Acho que seria uma boa ter uma rio por aqui. Preciso de um banho bem gelado. -- Savannah sussurrou quase tremendo.
-- É melhor voltarmos antes que eu mude de ideia e te agarre aqui mesmo. -- Any disse rindo, empurrando levemente Savannah pelo ombros.
-- Certo. -- Savannah disse, levando uma mão até o meio de suas pernas e puxando a calcinha, fazendo-a descolar de seu corpo, pois o tecido estava lhe incomodando bastante.
-- Mal ganhei uma calcinha e você já encharcou ela. Tsc, tsc, tsc. -- Any disse rindo, repetindo o gesto de Savannah. -- Sorte que comprou mais de uma. Bem, nos vemos lá dentro... -- Any disse e segurou o rosto de Savannah com uma mão, dando um selinho nela antes de sussurrar: -- Delícia.
Savannah ficou ali parada, vendo Any voltar para o caminhão com a expressão angelical novamente. Aquela garota era um perigo para a sanidade de qualquer pessoa, pensou Savannah.
-- Uma delícia mesmo. -- Savannah ouviu Sina dizer assim que voltou para o caminhão. As garotas desfrutavam do sabor de uma pequena caixa de morangos que ela havia comprado pelo povoado enquanto Any estava no hospital.
-- Também quero. -- Ela disse, enfiando a mão na caixa e pegando um também. Seus olhos seguiram para o murmúrio "hmm" que Any havia feito ao levar um morango à boca e mordê-lo.
Todas ali faziam murmúrios semelhantes, porém os de Any prendiam totalmente a sua atenção. Any, ao ver que Savannah lhe olhava com a volúpia escorrendo de seus olhos, sorriu cinicamente e olhou em volta, confirmando que ninguém estava lhe vendo. Sua língua circundou a fruta em movimentos lentos antes de tremer exatamente no meio dela. Savannah entreabriu a boca, sentindo-se completamente louca. Ela ainda estava muito excitada e, ter Any chupando aquela fruta simulando um oral, era no mínimo uma tortura.
-- Savannah? -- Sofya perguntou ao ver Savannah pressionar fortemente os olhos e respirar profundamente. -- Você está bem? -- As orbes verdes voltaram a se abrir apenas para enxergar Any com um sorriso divertido nos lábios.
-- Eu... Estou.
-- Tem certeza? -- Sofya insistiu, evidentemente preocupada. Any mordiscou lentamente a beiradinha da fruta e piscou para ela.
-- Oh, céus. -- Ela disse sentindo seu corpo suar frio. -- Eu realmente não estou passando bem. -- Ela choramingou, se deitando no banco para não olhar para Any novamente. Ao dizer aquilo Heyoon e Sofya se preocuparam instantaneamente.
-- O que está sentindo? -- Sina perguntou, já nem ligando para a fruta.
"Tesão." Pensou.
-- Do que precisa? -- Heyoon perguntou, disposta a ajudar.
"Dar; dar muito!"
-- Savannah? É sério, qual sua necessidade? -- Sofya perguntou, vendo Savannah respirar fundo.
"Gozar, gozar, gozar!"
-- Tem algo que eu possa fazer para te ajudar? -- A voz fina de Any fez Savannah negar com a cabeça. A desgraçada sabia o efeito que tinha sobre Savannah. Ela realmente enlouqueceria qualquer um facilmente.
-- Eu só preciso de um ar. -- Savannah disse e Any segurou o riso ao ver Sina pular para abrir a janela, enquanto Sofya e Heyoon abanavam ela.
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Destino Incerto (Savany)
FanfictionSavannah Clarke uma caminhoneira; levava a sua vida na tranquilidade das estradas de todo o país. Aos seus vinte e sete anos não se via fazendo outra coisa senão dirigir, exatamente como seu pai a ensinara. A garota possui mais duas irmãs adotivas...