Destino Incerto (Savany)

23

-- Fiquei bem assim? -- Any perguntou à Sina. Savannah  havia dado acesso à sua mochila de roupas e a menor capturou um short jeans branco, que destacava suas curvas e uma blusinha simples, preta brilhante, que contrastava com o short e com a cor de sua pele. No pé uma simples rasteirinha e no rosto um sorriso nervoso.
 
-- Está linda demais sendo que só vamos comer. -- Sina disse, se sentando na cama do motel.
 
-- Correção: Any e eu vamos comer, vocês se virem para outro lado. -- Savannah  disse assim que saiu do banheiro e escutou a última frase de Sina. -- Se quiserem comer lá também, terão que se sentar no oeste de onde estivermos.
 
-- Sozinhas? Por quê? -- Sina fingiu ser uma estúpida que não desconfiava de nada e Savannah  corou.
 
-- Eu, hm, convidei ela para jantar. -- Disse sem jeito, segurando a toalha em volta de seu corpo. Any mal prestava atenção no que diziam, seus olhos estavam focalizados nas curvas da garota apenas de toalha em sua frente.
 
-- Oh, entendi. -- Sina disse, vibrando em seu interior, mas mantendo-se comportada por fora para não fazer alarde.
 
-- Você está linda. -- Savannah  disse, percorrendo sua visão por Any. Nem parecia que aquelas roupas eram dela, porque ela não se lembrava de ter ficado tão linda assim, claro que não! Any era dona de uma beleza única e incomparável.
 
-- Obrigada. -- Any respondeu sorrindo.
 
-- Vou ver se o pneu do caminhão não furou. -- Sina disse a primeira desculpa que lhe surgiu na mente, saindo do quarto e indo atrás de Sofya e Heyoon  que já estavam prontas e a espera delas no caminhão.
 
-- Elas sabem, não é? -- Savannah  perguntou em um suspiro e Any riu, levando uma mão à sua boca para abafar o riso e assentiu.
 
-- Sim, elas sabem.
 
-- Eu deveria ter percebido desde que elas estavam olhando para o teto no caminhão. -- Savannah  disse e Any assentiu, se aproximando e dando um selinho demorado nos lábios de Savannah .
 
-- Sim, deveria. -- Os olhos de Any voltaram a percorrer a toalha branca no corpo de Savannah  e um sorriso diabólico nasceu em seus lábios. -- Laur, estamos sozinhas.
 
-- Sim. -- Savannah  disse rindo suavemente, vendo o olhar castanho repleto de desejo. -- Mas temos que ir comer.
 
-- Não preciso sair deste quarto para isso. -- Any disse se inclinando somente para inalar o cheiro da pele de Savannah  recém lavada.
 
-- Você já está pronta, as meninas vão estranhar. -- Savannah  disse fechando os olhos para desfrutar dos beijos que Any começou a distribuir por sua pele.
 
-- Me deixa sentir seu gosto... -- Any sussurrou, prendendo a carne do lóbulo da orelha de Savannah  entre seus dentes antes de soltá-la arrastando os dentes na região. -- Não preciso retirar a minha roupa para isso.
 
-- Droga... Sou muito fraca. -- Savannah  resmungou, indo em direção à porta e a trancando. O sorriso que Any abriu foi enorme antes de ela caminhar até a cama, se sentar e chamar Savannah  com o dedo indicador.
 
A maior se aproximou e parou em sua frente, em pé. Uma mão de Any puxou a toalha, que se soltou do corpo de Savannah  e deslizou pelo seu corpo até se encontrar com o chão. O olhar castanho se prendeu nas curvas de Savannah  e ela a puxou, de repente, para a cama, fazendo a morena soltar um gritinho surpreso. Any puxou Savannah  a beira da cama e se ajoelhou entre suas pernas, abrindo-as um pouco mais, gentilmente, e lambendo o interior da coxa de Savannah  até chegar na virilha; seus olhos jamais perderam o contato visual com o olhar de Savannah .
 
Savannah  contraiu os músculos de seu corpo ao sentir a língua macia chegar tão perto de sua intimidade e não tocá-la, mas aparentemente toda a pele interna de sua coxa estava sendo degustada por Any, as lambidas se alternavam com beijos e suaves mordidas, até que a língua quente e macia subiu para sua barriga e os lábios se fecharam quando encontraram um de seus seios. Any parecia conhecer o corpo de Savannah  há anos, pois fazia tudo tão perfeito que a maior se recusava a crer que Any fosse tão boa assim.
 
Ela era paciente, até demais, pois fazia tudo tão devagar que chegava a ser torturante. Savannah  já sentia sua boceta latejar e gemeu alto quando os dentes de Any se arrastaram por seu seio. A menor se ajeitou em seu próprio lugar e voltou a descer a língua pela barriga de Savannah , deixando uma suave mordida no final do caminho. Os dedos finos de Any começaram a acariciar atrás de seu joelho, indo até a poupa de sua bunda e voltando.
 
Os olhos de Savannah  se fecharam em puro deleite quando a língua pincelou sua intimidade, quase de raspão, de cima para baixo e logo subiu com um toque mais intenso, deslizando desde sua entrada até seu clitóris dolorido. Os dedos branquelos apertaram a colcha da cama quando Any sugou delicadamente seu nervo rígido e logo desceu, começando a tremer a ponta da língua em sua entrada.
 
Seu corpo se impulsionou mais para frente em busca de maior contato e ela voltou a gemer de prazer ao sentir a língua se enterrar em seu interior. Quase gozou com a sensação, mas Any voltou a sair de dentro dela para distribuir lentos beijos por sua virilha, levando Savannah  à loucura.
 
-- Any... -- Chamou em um fio de voz. -- Por favor...
 
Não precisou falar mais nada para a carne macia de sua língua voltar a se enterrar em Savannah , para logo sair e entrar novamente.
 
-- Isso... -- Savannah  gemeu baixinho, sentindo a língua sair novamente e subir para seu clitóris, deslizar em círculos pelo nervo para logo voltar a se afundar em Savannah , saindo e repetindo o movimento.
 
A voz rouca se prendeu na garganta quando Any se afastou para deslizar seu dedo polegar na entrada de Savannah  e o afundar nela, o retirando completamente molhado para levá-lo até seu clitóris e começar a massageá-lo. Sua língua voltou a penetrar Savannah , porém agora em movimentos mais rápidos. Seu dedo intensificou o toque, aumentando a pressão e a velocidade e Savannah  gemeu alto, sentindo a bendita lágrima escorrer de seus olhos em puro prazer antes de sua intimidade se contrair e seu corpo começar a tremer. Uma última estocada de Any fez Savannah  derramar-se em sua língua, contraindo os dedos dos pés e apertando as mãos fortemente na colcha da cama.
 
Any sorveu todo o seu líquido e só parou os movimentos de seu dedo quando viu Savannah  jogar-se para trás na cama, com a respiração dificultosa.
 
-- Eu sou muito lésbica, meu Deus! -- Any disse se levantando e limpando o canto de sua boca com o dedo indicador. -- Que delícia!
 
-- Vem cá me dar um beijo? -- Savannah  pediu e Any assentiu, escalando a cama até alcançar o rosto de Savannah . -- Onde aprendeu a ser tão boa assim? -- Any sorriu e se inclinou,  tocando seus lábios nos de Savannah  em um beijo rápido.
 
-- Não sei, mas fico feliz que tenha gostado. -- Ela disse rindo, se inclinando e, desta vez, dando um beijo mais profundo em Savannah , fazendo a maior sentir seu próprio gosto ali. -- Preciso ir ao banheiro um minuto, me dá licença?
 
-- Só mais um beijo... -- Savannah  pediu e Any assentiu, beijando Savannah  e choramingando ao sentir Savannah  apertar sua bunda com uma das mãos.
 
-- Assim você não facilita para mim. -- Any resmungou.
 
-- Facilito o quê?
 
-- Preciso ir ao banheiro reparar o estrago que minha calcinha ficou e você começa a me excitar mais.
 
-- Quer gozar também? Hm? -- Savannah  perguntou e Any suspirou.
 
-- Você disse que precisamos ir.
 
-- Quer ou não? -- Savannah  perguntou, deslizando sua mão para o meio das pernas de Any.
 
-- Quero muito... -- Sussurrou em um gemido sôfrego.
 
-- Então podemos fazer isso rápido. Retire o short e a calcinha e sobe aqui em cima de mim.
 
Savannah  não precisou repetir para Any remover seu calçado e logo as peças de baixo, escalando o corpo de Savannah , deixando uma perna para cada lado.
 
-- Uau, você realmente está excitada. -- Savannah  disse ao levar seus dois dedos ao meio das pernas de Any e a sentir encharcada. A garota gemeu sob o toque de Savannah  e pendeu a cabeça para trás.
 
-- Você não tem noção do que seus gemidos provocam em mim... -- Any disse baixo. -- Oh, céus! -- Gemeu em puro êxtase ao sentir dois dedos de Savannah  escorregarem para dentro dela.
 
Any se inclinou e, apoiando seu peso nos braços, beijou Savannah . Pressionou forte os olhos ao sentir os dedos entrando e saindo de si mais rápido. A outra mão de Savannah  foi para a cintura de Any, ajudando a garota a se movimentar e depois de algum tempo ela se desmanchava nos dedos Savannah , fechando os olhos, entreabrindo a boca e gemendo baixinho o nome da garota.
 
O olhar de Savannah  acompanhou a gotejar de algumas gotas melar sua barriga, mas não se importou.
 
-- Droga! -- Any resmungou assim que se jogou sobre Savannah . -- Eu estou suada agora... -- Começou respirando fundo. -- Como vou à um jantar com você desse jeito? -- Perguntou fazendo um biquinho e Savannah  sorriu, a Any fofa estava de volta. Savannah  deu um beijo na testa da garota e sentiu os pequenos braços lhe abraçarem. -- Vou tomar um banho muito rápido, já volto. -- Ela disse, selando os lábios de Savannah  e correndo para o banheiro.
 
O olhar esverdeado percorreu seu próprio corpo: Levemente suada, toda lambida e sua barriga melada. Ela precisava de um banho também. A porta do banheiro estava aberta e Savannah  sorriu satisfeita. Parece que as meninas iriam ter que esperar mais um pouco.