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A noite finalmente havia chegado e, após muitas sessões de meditação da parte de Savannah para não ter um orgasmo precoce, ela havia conseguido recuperar sua sanidade. No final da tarde as garotas haviam passado em um motel para tomarem um banho rápido, logo retornando ao caminho para San Diego.
 
Naquele momento Cristal estava ronronando sobre o colo de Savannah enquanto a mão direita dela acariciava o pelo macio do animal. Any suspirou e invejou sua gata, afinal, ela estava há quase duas horas recebendo carinho de Savannah, por outro lado, Any não podia deixar de sorrir ao ver que Savannah havia se afeiçoado à sua gata.
 
-- Bem, parece que as meninas já foram. -- Any insinuou, umedecendo seus lábios. Havia cerca de cinco minutos que as meninas haviam ido dormir e Savannah permaneceu quieta, dirigindo. Segurando o volante com uma mão e acariciando Cristal com a outra.
 
-- É. -- A maior disse sem tirar os olhos da estrada.
 
-- Parece que a minha gata realmente gostou de você, hm? -- Any disse rindo, tentando não deixar o assunto morrer.
 
-- Oh sim. -- Savannah respondeu rindo. -- Não foi só ela, hm? -- Sugeriu, sorrindo de canto. Any suspirou aliviada ao ver que Savannah não havia ficado estranha, pois por um segundo havia pensado isso.
 
-- Não. Definitivamente não foi só ela. -- Any disse sorrindo e o assunto voltou a cair em um abismo. Any bufou frustrada ao notar que Savannah não havia falado sério quando disse que mais tarde fariam algo e, para não parecer uma desesperada por um orgasmo, não tocou no assunto. -- Eu, hm, vou lá para atrás. Dorme comigo hoje? Lá é mais confortável.
 
-- Claro. Já já estaciono. -- Savannah disse brandamente e Any assentiu, se inclinando e dando um demorado beijo no rosto da motorista antes de passar para a boléia.
 
Any esperou.
 
Esperou. 
 
Esperou.
 
E esperou.
 
Mas Savannah parecia não querer largar aquele maldito volante. 
 
A menor começou a divagar sobre Savannah ter se arrependido. Para ela o sexo era, de fato, algo mais sério e provavelmente não estaria disposta a praticá-lo com uma quase desconhecida que conhecera há poucos dias. 
 
Any não entraria em uma crise existencial por isso, mas realmente esperava que Savannah não parasse de beijá-la. Ela gostava, de verdade, dos beijos de Savannah.
 
E do cheiro.
 
Das mãos macias.
 
Da voz rouca.
 
Saiu de seus devaneios quando sentiu o caminhão, finalmente, estacionar. O "clique" dos pinos do caminhão travando as portas, como em todas as noite, foi ouvido e o barulho dos sapatos de Savannah sendo retirados e lançados ao chão também.
 
Any sorriu aliviada ao ver Savannah apagar a luz e se aproximar dela, pois adorava dormir abraçadinha com Savannah, era uma das melhores sensações. Pensou em fingir que estava dormindo, mas para quê?
 
A maior se acomodou ao seu lado lentamente e Any virou-se de frente para ela no mesmo momento. 
 
-- Pensei que estaria dormindo. -- Savannah disse, levando uma mão até o rosto de Any e acariciando a pele sob seu toque.
 
-- Estava te esperando para ganhar um beijo de boa noite. -- Any respondeu e Savannah sorriu.
 
-- Desistiu de ter aceitado a minha proposta? -- Savannah brincou, rindo.
 
-- Que proposta? -- Any se fez de desentendida.
 
-- Uhuh... -- Savannah esfregou sua nuca e sorriu amarelo. -- Nenhuma. -- Any riu e se inclinou dando um selinho em Savannah.
 
-- Você parece um neném quando fica tímida assim. -- Any disse com o sorriso de orelha a orelha. -- Claro que eu ainda quero transar com você, Savannah. Só pensei que você que não iria querer mais. Ficou um tanto muda e mal me olhava.
 
-- Eu só estava me certificando de que você não me atiçaria outra vez. 
 
-- Oh, e por que demorou para vir para cá?
 
-- Yoon, eu sempre dirijo algumas horas a mais depois que as meninas se deitam. -- Any concluiu que Savannah estava certa.
 
-- Que tal pararmos de falar agora? -- Any perguntou, sorrindo no canto dos lábios. Savannah sentiu seu coração acelerar com aquele tom de voz e assentiu, sentindo Any enfiar os dedos em seus cabelos e grudar suas bocas. Que beijo maravilhoso Any dava, pensava Savannah.
 
As mãos de Savannah apertavam com vontade a cintura de Any, para depois subir e descer pelas curvas de seu corpo magnífico. Ela gemeu baixinho ao sentir uma das mãos de Any arranhar a pele de sua barriga e logo adentrar seu short, começando a massagear seu nervo já rígido por cima da calcinha.
 
Os seios de Savannah estavam doloridos contra a blusinha, os bicos rijos se destacaram no tecido e aquela marca foi o suficiente para enlouquecer Any, que lambeu um deles por cima do pano da camisa.
 
-- Acho que estamos com roupa de mais, hm? -- Any sussurrou, não parando os círculos no centro de Savannah. A mais velha assentiu e Any não se importou em ir devagar, simplesmente cortou o beijo, se sentou e retirou a calcinha, já que usava um vestido. Jogou por qualquer canto e se virou para Savannah, desabotoando os botões de seu short e o removendo. 
 
Any não foi devagar, nem romântica e nem nada disso. Ela tinha pressa, sede de um orgasmo, fome pelo corpo de Savannah.
 
E Savannah adorou.
 
A mais velha puxou Any antes que ela fizesse qualquer outra coisa e a encostou ali, abrindo suas pernas o máximo que conseguiu assim que ergueu o vestido até a altura da cintura. Savannah se jogou no banco da frente e gemeu baixinho ao ver a carne macia, lisa e pulsante clamando seu nome. 
 
Ela se inclinou e aplicou um beijo no clitóris de Any, vendo Any gemer um pouco mais alto do que elas vinham feito até agora. Savannah sorriu e juntou os lábios naquele pequeno nervo deliciosamente convidativo, fazendo Any voltar a gemer em puro deleite.
 
Havia mais de uma ano que não transava com alguém e aquela língua macia e quente lhe estava fazendo quase revirar os olhos. Savannah tremeu a ponta da língua em seu clitóris e logo desceu, ameaçando penetrá-la com a língua. Any levou as duas mãos até as almofadas que se encostava e pressionou os dedos ali, enquanto começava a rebolar na boca de Savannah.
 
Any gemeu e mordeu fortemente seu lábio inferior ao sentir Savannah empurrar aquela língua deliciosa em seu interior.
 
-- Rápido, Savannah. Rápido... -- Ela gemeu ainda rebolando os quadris contra o rosto da maior. Savannah obedeceu e petrificou a língua, enfiando-a e a retirando em um vaivém maravilhoso. Any sentiu-se a ponto de gozar ao sentir que Savannah havia endurecido a língua e quase gritou ao sentir o dedo polegar de Savannah se esfregando em seu nervo a ponto de explodir.
 
Um miado fez Any se encolher e ver sua gata lhe assistindo. Suas bochechas ganharam uma coloração rosa e a mais velha percebeu, rindo baixo. Savannah puxou a cortina, impedindo Cristal de ver aquela boceta gostosa pingando por Savannah, e logo se enfiou em baixo da cortina, reaparecendo do outro lado.
 
-- Melhor agora? -- Savannah perguntou, vendo Any sorrir-lhe.
 
-- Melhor do que isso só se você voltasse a me chupar bem gostoso. -- Ela sugeriu. -- Eu estava quase lá. 
 
Não precisou dizer mais nada para Savannah abocanhar aquele nervo inchado novamente. Any vibrou com o toque e adentrou uma de suas mãos no cabelo de Savannah. A menor quase gozou quando dois dedos lhe preencheram lentamente; seu olhos quase enxergaram estrelas.
 
-- Empurra até o fundo... -- Any pediu pressionando fortemente os olhos. -- Oh, Savannah... Assim...
 
Savannah aumentou a intensidade de suas estocadas e logo sentiu Any se derramar em seus dedos, tendo leves espasmos em seu corpo. Ela removeu os dedos do interior da mais nova e, quando estava prestes a lambê-los, a mais nova direcionou sua mão até a própria boca. Seus lábios se fecharam contra os dedos de Savannah e a maior gemeu de satisfação com a cena.
 
Any desceu o olhar até a outra mão de Savannah e viu que ela apertava sua própria intimidade e um sorriso nasceu nos lábios de menor.
 
-- Vem para cá comigo que eu vou te ajudar, vem? -- Any chamou e Savannah assentiu, se enfiando de vez na boléia.
 
E lá estavam as duas, ajoelhadas no colchão da boléia, uma de frente para a outra; se encaravam com adoração, e por quê? Porque estavam ajudando o lado sexual uma da outra. Any removeu lentamente o vestido de seu corpo, ficando completamente nua. Ela queria a pele de Savannah esbarrando na sua, se deleitar no prazer de se tocarem. Savannah parecia um pouco envergonhada e Any parecia desprovida de vergonha.
 
A mais nova tocou-lhe a mão em um carinho leve no intuito de tranquilizá-la e removeu a peça de cima de Savannah. Seus olhos se encantaram pelo que viram e então sua mão que tocava a mão de Savannah se soltou, encostando na pele de sua barriga em um sobe e desce lento e gostoso. Seu outro braço circundou a cintura de Savannah, colando os corpos e então Any sorriu. Savannah soube: Ela estava ferrada. 
 
A menor se inclinou e, gentilmente, pincelou seu nariz pelo rosto de Savannah, inalando o cheiro suave e fresco que ela emanava antes de provocar o encontro de bocas. Não foi de um jeito desesperado. Não! Desesperado foi o interior de Savannah, pois aquele beijo intenso, suave e lento a levava para outras dimensões. Any acariciava sua alma enquanto suas línguas se esbarravam e Savannah sentiu sua calcinha se encharcar ainda mais quando a mão que se arrastava por sua barriga subiu até seu seio, o envolvendo na palma de sua mão e dando um gostoso aperto. 
 
Savannah gemeu arrastado quando Any separou o beijo para envolver o outro seio entre seus lábios, deslizando a língua vagarosamente pela região, explorando aquele pedaço de pele rosada e enrijecida.
 
A maior enfiou suas duas mãos nos cabelos de Any e começou um carinho gostoso, para então sentir as duas mãos da garota descerem pelas curvas de seu corpo e se unirem às tiras de sua calcinha. Any estava sendo tão calma e carinhosa que Savannah desconfiou que tenha sido por tê-la visto nervosa ou tímida. As pequenas mãos desceram a calcinha de seu corpo e Savannah ajudou, com as pernas, a peça a terminar de sair.
 
Em momento algum Any parou de chupar seu seio e, quando o fez, foi unicamente para trocar para o outro. Seus braços bronzeados se envolveram ao redor de Savannah e suas mãos desceram para a bunda da mulher, acariciando a pele macia antes de apertar com gana.
 
Os joelhos de Savannah quase não sustentaram seu peso quando a mão direita de Any escorregou de sua bunda para sua coxa e subiu para suas dobras, encharcando dois de seus dedos na região. Savannah gemeu baixinho ao sentir os dentes de Any prenderem a ponta de seu seio sem força e depois a ponta de sua língua tremer no bico daquela área. 
 
Any explorou as dobras de Savannah com volúpia e paciência, fazendo uma massagem bem gostosa em seu clitóris antes de voltar para as dobras. Se a tentativa era acalmar Savannah, realmente conseguiu, pois a morena de olhos verdes estava bastante relaxada.
 
-- Isso é incrível... -- Savannah proferiu com dificuldade, já que sua respiração estava pesada. Any sorriu e voltou a trocar de seio, continuando a massagem no clitóris de Savannah.
 
-- Gosta, é? -- Ela perguntou e Savannah assentiu. -- Então repete para mim que gosta. Eu adorei ouvir sua voz tão rendida aos meus toques.
 
-- Isto é incr... Oh... Any... -- Gemeu ao sentir Any penetrar dois dedos em sua intimidade, de uma maneira tão lenta que Savannah poderia gozar só com aquilo. Antes de entrar completamente, os dedos da menor voltaram a sair, subindo para o clitóris novamente. Os dedos, que agora estavam mais lubrificados, voltaram a massagear aquele ponto, cruel e lentamente.
 
Savannah arfou e puxou Any para um beijo ardente, desesperado e que demonstrava o estado de seus nervos. A pressão no clitóris de Savannah aumentou e ela jogou a cabeça para trás, soltando um gritinho ao sentir seu corpo ser puxado para baixo. Any se sentou e ajeitou Savannah em seu colo, com as pernas abertas para ela, tendo uma perna para cada lado de seu corpo. A mais nova distribuiu suaves mordidas pela pele macia do pescoço de Savannah enquanto buscava mais lubrificação no interior da maior e voltava a retirar os dedos, massageando com mais pressão seu clitóris. 
 
Savannah envolveu suas duas mãos nos cabelos da garota quando sentiu a outra mão dela arranhar suas costas um pouco acima de sua bunda. Any aproveitou para arrastar os dentes por um dos seios de Savannah novamente e logo deslizar sua língua pela carne. 
 
-- Any... Eu não aguento... mais! -- Savannah disse quase em um fio de voz. -- Eu vou gozar... só com... -- E gemeu, um gemido alto o suficiente que ela podia jurar que se suas irmãs estivessem acordadas a escutariam. Gemeu sem pudor, claro que sim, afinal os dedos de Any a estocaram fundo, forte e intensamente. Seu polegar seguiu a massagem enquanto ela mantinha o ritmo, afundando os dedos até o fundo e os removendo. 
 
Savannah vibrou com o som de sua boceta engolindo os dedos de Any e começou a cavalgar na menor. A língua de Any calma e deliciosamente traziam sensações diferentes para seu corpo, enquanto as estocadas fortes e ágeis a faziam revirar os olhos.
 
Viva à América. 
 
Quatro fodidos anos sem gozar com alguém e lá estava ela, zerando a contagem. Gemeu sem pudor; sua voz rouca saía satisfeita por entre sua garganta enquanto sua boceta mastigava os dedos de Any; uma lágrima rolou de seus olhos assim que sentiu seu corpo começar a tremer e aquele fio de eletricidade cortar toda sua espinha. Ela estava gozando, a melhor gozada de sua vida.
 
Quando seu corpo se acalmou seu rosto se afundou no pescoço de Any enquanto ela respirava com falta de ar. As batidas desesperadas de seu coração a fizeram aplicar um doce beijo no pescoço da menor.
 
Ficaram naquela posição até Savannah se sentir forte o suficiente para se mover. Ela jogou seu corpo na horizontal e puxou Any consigo. Savannah fechou os olhos ainda sorrindo e puxou Any para seu corpo.
 
-- Vai dormir? -- Any perguntou baixinho, se remexendo inquieta enquanto seu rosto se afundava na curva do pescoço de Savannah. 
 
-- Só fechar os olhos por alguns minutos. -- A voz exausta proferiu e Any murmurou em consentimento. Sua mão direita foi para o meio de suas próprias pernas e ela pressionou seu clitóris para diminuir a tensão. Ver Savannah rebolar sobre seus dedos e gemer em seu ouvido excitou Any em um grau extremo.
 
-- Hey, você ainda está... -- Savannah começou assim que abriu os olhos e viu a mão de Any pressionar a si mesma.
 
-- Deixa que eu posso me virar sozinha. -- Any sussurrou gentilmente. -- Durma. 
 
-- De jeito nenhum eu deixaria você dormir excitada, sendo que está pelada ao meu lado e posso te ajudar. -- Disse, removendo a mão de Any do meio de suas pernas e colocando a sua no lugar. Any arfou e sua respiração se desregulou baixo o toque de Savannah.
 
-- Não vou demorar muito, você quase me fez gozar apenas gemendo para mim. -- Any murmurou, abrindo mais as pernas para Savannah. A maior acelerou os movimentos e Any gemeu baixinho. -- Dentro, Sav... Quero você dentro...
 
Os dedos brancos escorregaram para o vale entre suas pernas e Any levou seus próprios dedos ao seu clitóris, massageando-o.
 
-- Oh, Céus... Eu vou gozar! -- Disse com dificuldade, sentindo os dedos afundarem e saírem dela enquanto se masturbava. -- Mais rápido... Oh! -- E não demorou nem mais um minuto para se desfazer nos dedos de Savannah, jogando sua cabeça para trás e gemendo baixinho o nome da garota.
 
Savannah retirou seus dedos de dentro de Any e a puxou com seu braço para mais perto de si. Ela aplicou um beijo na testa da menor e envolveu seu braço ao redor do corpo pequeno. Ela ficou meio indecisa se faria, mas o fez mesmo assim.
 
Savannah não entendia bem sobre sexo casual, mas aquele era seu sexo casual e era ela quem ditava as regras. E dormir de conchinha valia.
 
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Destino Incerto (Savany) Onde histórias criam vida. Descubra agora