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A festa de arrecadação, infelizmente, acabou um pouco antes do previsto. Não por falta de gente, senão por uma chuva de granizo que começou a cair sem aviso. Apesar da chuva, ainda assim fazia calor por ali.
 
Any se assustou ao sentir a mão de alguém agarrar seu pulso e começar a puxá-la dali e virou o pescoço apenas para ver que era Savannah . Se enfiaram em baixo de uma estrutura protegida, onde havia três degraus e uma enorme porta de aço. Any riu ao chegarem ali, por conseguinte, Savannah  também. Havia sido engraçado todos começarem a correr do nada, de repente. A adrenalina ainda corria por suas veias quando chegaram, fazendo da risada uma ótima opção para liberá-la.
 
Any se sentou no último degrau e esticou os braços para Savannah , que não demorou nada até se sentar no segundo degrau, um pouco abaixo de Any e de costas para ela. Os braços da menor circundaram o pescoço de Savannah  e a puxaram para se encostar em seu corpo.
 
-- Eu adoro esse seu cheirinho. -- Any disse enquanto inalava a pele do pescoço de Savannah . Um beijo demorado foi deixado na bochecha da maior antes de ela sorrir.
 
-- Ny, eu vendi quase todos os cachorros quentes. -- Savannah  disse animada.
 
-- Uma pena a chuva ter estragado o final. -- Any disse, apoiando seu queixo no ombro de Savannah .
 
-- Quem era aquela garota de olhos azuis? -- Savannah  perguntou, se lembrando da garota que beirava sua idade aproximadamente. A mesma havia ficado por quase duas horas ao lado de Any, comendo um algodão atrás do outro e sorrindo maliciosamente para Any. Savannah  queria ir lá e arrancar os olhos da garota, mas era civilizada demais para isso.
 
-- Julie. Ela estava dando em cima de mim e então eu disse que deveria comprar algodão doce enquanto estivesse ali, do contrário, que fosse embora. -- Any fez uma careta. -- Bem, ela não parou mais de comprar algodão doce desde então.
 
-- O que ela ficou falando tanto? -- Savannah  perguntou, sentindo a mão de Any escorregar lentamente para baixo de sua blusa, na região de sua barriga e acariciá-la ali.
 
-- Nada útil.
 
-- Mas o quê? -- Savannah  insistiu e Any riu.
 
-- Falando dela, que tinha uma vida boa para me oferecer e blá blá blá. Depois perguntou de mim.
 
-- E o que você respondeu?
 
-- Savannah ... -- Any disse rindo. -- Para que tanto interesse?
 
-- Não gostei do perfil dela. -- Savannah  disse emburrada, mas resfolegou quando a mão de Any desceu um pouco, adentrando sua calça e brincando com o cós de sua calcinha.
 
-- Sua pele é tão macia... -- Any sussurrou em seu ouvido, fazendo seu coração acelerar e o ar lhe faltar. -- Não quero ficar falando de Julie. Que tal se focarmos em nós? -- Savannah  apenas assentiu, sentindo seu centro pulsar algumas vezes devido ao toque lento de Any. -- Eu estou com saudade... -- A mão escorregou mais para dentro da calcinha e seu dedo médio quase alcançava sua intimidade.
 
-- E se alguém nos ver? -- Savannah  perguntou, jogando seu peso sobre o corpo de Any.
 
-- Está chovendo e aqui é escuro. Ninguém vai nos ver. -- A mão de Any tocou, finalmente, o clitóris de Savannah , massageando-o umas poucas vezes antes de sua mão sair de dentro da calça dela. Savannah  bufou frustrada.
 
-- Por que atiçou? -- A risada rouca de Any veio acompanhada de um beijo em seu pescoço.
 
-- Calma. -- Any disse, levando sua mão até os botões da calça de Savannah  e os abrindo. -- Desce ela um pouquinho, desce? Jeans é chato nessas ocasiões. -- Savannah  não conseguiria dizer não quando Any usava aquele tom safado, portanto, fez o que lhe foi pedido e ergueu os quadris, descendo um pouco sua calça.
 
Voltou a se sentar e gemeu baixinho quando as duas mãos de Any se rodearam ao redor de seus seios, por baixo da blusa e sutiã, e apertaram com delicadeza. Seu dedo polegar, de ambas as mãos, acariciou os bicos já entumescidos dos seios de Savannah , fazendo a maior arfar.
 
-- Me dá um beijo, Sav? -- Any sussurrou lentamente e logo a maior virou seu rosto e colou seus lábios nos de Any, iniciando um beijo calmo.
 
Ela gemeu na boca de Any quando uma de suas mãos voltou para dentro de sua calça, acariciando Savannah  por cima da calcinha. A língua de Any tremeu dentro da boca de Savannah  simulando um oral e a maior voltou a gemer, imaginando aquela língua deliciosa e quente em seu interior.
 
A pequena mão subiu um pouco, apenas para driblar o pano da calcinha e tocar diretamente na carne, massageando seu clitóris em círculos antes de descer até a entrada de Savannah  e deslizar o dedo, pegando um pouco de lubrificação, e voltar a subir para o nervo rígido.
 
-- Dentro, Any. -- Savannah  sussurrou contra a boca da menor.
 
-- Já já. Você ainda não está molhada o suficiente, pode não ser tão gostoso quanto eu quero que seja.
 
-- Oh, céus... -- Savannah  gemeu ao sentir Any acelerar os movimentos em seu clitóris. -- Eu estou sim, estou molhada sim... -- Savannah  disse em meio ao desespero, jogando sua cabeça para trás e fechando os olhos em puro deleite.
 
O dedo polegar da mão esquerda de Any acariciava o bico enrijecido do seio de Savannah , enquanto a mão o massageava. Já sua mão direita trabalhava com precisão mais embaixo, fazendo Savannah  entreabrir a boca.
 
-- Any, eu vou gozar. Por favor... -- Savannah  pediu apertando os dedos nas coxas de Any que estavam em volta de si.
 
-- Goza para mim, amor... -- Any sussurrou, deslizando dois dedos, vagarosamente, para o interior de Savannah  e arrancando um gemido mais alto da maior. -- Goza gostoso nos meus dedos...
 
Suas estocadas se intensificaram, fazendo Savannah  gemer alto e fechar os olhos com força. Savannah  até tentava, mas nunca conseguia ser silenciosa e Any, definitivamente, não ligava. Ela adorava aquele som rouco que saía por entre os lábios de Savannah .
 
O corpo da maior começou a gerar leves espasmos e seu interior se contraiu. No momento seguinte Savannah  estava gozando intensamente nos dedos de Any, gemendo alto; gemidos estes que foram abafados pelo barulho alto da chuva.
 
A maior respirou fundo e Any retirou, com cuidado, os dedos de dentro de Savannah , os levando até sua própria boca e os chupando com vontade.
 
-- Mais gostoso do que algodão doce. -- Ela disse, vendo Savannah  rir e tombar a cabeça para trás em seu ombro. -- Savannah ?
 
-- Hm? -- Savannah  murmurou ainda extasiada pelo clímax que havia lhe atingido segundos antes.
 
-- Eu preciso te contar algo.

Destino Incerto (Savany) Onde histórias criam vida. Descubra agora