"Quatro raízes de todas as coisas: fogo, ar, água e terra."
Te convido a imergir no Universo de Amis. Um Reino distante fundado por lendas pede licença para habitar sua imaginação. Um amor tão proibido quanto sua própria intensidade coloca a jovem...
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•Josh Beauchamp•
Nunca estive tão nervoso em minha vida, o que estou fazendo com certeza é a coisa mais errada que já me submeti. Se alguém do reino ficar sabendo com certeza essa coroa será arrancada da minha cabeça sem dó nem piedade.
Ela suspira.
Meu peito bate forte encarando seus olhos fechados e serenos. Imagino o quão imprudente essa garota é, mais que isso, o quão burra. Essa é a única explicação para ela estar dormindo tranquila ao meu lado sem ao menos raciocinar que eu sou um perigo para ela.
É engraçado porque eu nunca vi uma garota assim tão de perto e eu sei tão pouco sobre ela. Sei que é um ano mais nova, sei que come como um passarinho filhote pois já reparei isso no refeitório, sei que é tão indefesa que faz meu sangue ferver.
Ajeito meu corpo devagar me convencendo a sair dessa cama. Caminho até a janela constatando que o sol já estava prestes a nascer, de longe encaro Any Gabrielly acomodada em meu travesseiro e meus olhos descem até seu decote insinuante.
Ela mexe tanto durante a noite que fiquei com medo que se despisse sem querer a qualquer momento. Fato é que aqueles botões abertos me instigam a olhar a fartura de seus seios que eram proporcionais e redondos de forma excitantes.
Um pecado, é isso que estou cometendo. Literalmente um anjo dormindo na minha cama, não posso ter esses pensamentos impuros que esquentam meu corpo.
Esquentam mais que os meus poderes.
É engraçado porque eu nunca tinha reparado nela, até aquele dia no refeitório, o primeiro dia de aula. Aconteceu algo muito estranho, minha comida literalmente pegou fogo com nossos olhares e eu nem senti que estava fazendo isso.
Mas claro que fui eu, ela não tem poderes.
Desde então eu fico intrigado de como ela de instigou ao ponto de nem perceber que eu estava emitindo fogo, foi algo surreal. Culpa da minha mente que encarou sua boca de forma estranha, eu tentava desviar mas eu queria ver aqueles lábios.
Como faço agora, seus lábios desenhados entreabertos me instiga. De uma forma estranha eu queria me aproximar da sua respiração, queria sentir sua pele que suponho seja macia, droga, queria tantas coisas impossíveis que é uma grande estupidez.
Escuto a porta do quarto se destrancar, não me preocupo pois sei que eles nunca entram de manhã no meu quarto, seria um desrespeito com a realeza. Mas o barulho da chave faz Any se remexer na cama despertando serenamente.
O movimento que ela faz mexe sua blusa fazendo com que os botões se abram mais e minha garganta fecha encarando seus seios quase expostos. Me sinto um pervertido por uns segundos mas minha atenção é tomada por um envolve que passa por baixo da porta.
-Bom dia. -ela sussurra se ajeitando na cama-
-Bom dia. -falo em um tom sério demais que sai de uma forma incontrolável-
