"Quatro raízes de todas as coisas: fogo, ar, água e terra."
Te convido a imergir no Universo de Amis. Um Reino distante fundado por lendas pede licença para habitar sua imaginação. Um amor tão proibido quanto sua própria intensidade coloca a jovem...
"A verdadeira família é aquela unida pelo espírito e não pelo sangue." -Luiz Gasparetto
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•Josh Beauchamp•
Ela é a mulher mais linda em que já coloquei os olhos.
Sorrio de leve para Any, analiso seu olhar preocupado, eu sabia que deveria dizer algo, a acalmar, mas nada sai da minha boca. No fundo da imagem, bem distante na areia branca Selene corre feliz como um pássaro recém solto, mas, alto estava diferente.
Sinto em minhas mãos o peso me puxar para baixo.
Quando olho para elas, não estavam vazias, eu conheço bem aquele objeto, apenas digno de um guerreiro de boa fé, era o Mjollnir o martelo do Deus Thor. Pisco meus olhos duas vezes para assegurar de que não era uma miragem, definitivamente sinto o aço gelado da arma em minha mão.
Com ele seria possível atacar tão firmemente como desejasse, qualquer que fosse sua finalidade, e esse martelo nunca falharia, e se o arremessasse contra algo, ele nunca falharia o alvo e nunca voaria para além do alcance da mão. Quando há trovões no céu é porque Thor está usando seu martelo.
O Mjollnir é tão pesado que só Thor, com sua força gigantesca é capaz de empunhá-lo. Mas porque ele está em minha mão? Acredita-se que quem o carrega consigo terá força e boa sorte. Definitivamente é isso que eu estou precisando. Mas, quando foco no objeto para finalmente observar os detalhes do martelo, ele some de minhas mãos.
-Mas o que... -falo sem entender nada-
-Josh? -Any surge em minha frente me encarando- Está tudo bem?
-Está. -falo confuso em minhas ideias-
-Está me parecendo assustado. -ela se aproxima- Com medo.
-Não vamos ter medo do que vem ao nosso destino. Nessa guerra eu vou empunhar o Mjollnir, como Thor um dia honrou esse martelo. -falo acariciando o rosto de Any- E você será minha Sif.
-Sif? A mulher de Thor? -seu olhar intrigado avermelha no mesmo instante- Mas ela morre no Ragnarök.
-Exatamente Any, ela morre. -falo apertando os dentes-
A sensação de ter algo gelado em minhas mãos volta, mas, dessa vez não era pesado como o martelo. Sem pesar duas vezes cravo a adaga que estava em minha mão sangrando a barriga protuberante de Any. Rasgo sua pele vendo ela agonizar de dor e quando seus olhos sem vida encaram os meus tudo fica preto e gelado.
