"Quatro raízes de todas as coisas: fogo, ar, água e terra."
Te convido a imergir no Universo de Amis. Um Reino distante fundado por lendas pede licença para habitar sua imaginação. Um amor tão proibido quanto sua própria intensidade coloca a jovem...
Quando Odin atingiu Valallha a transformando em um paraíso para os guerreiros valentes, Thor, seu filho, bateu deu martelo com tanta força que ecoou nos cantos mais obscuros do mundo, esse eco teve um feito no universo, acordando assim as valquírias.
A mais poderosa delas, era conhecida como "A Valquíria Mãe", uma mulher loira e quente, amada por todos e íntima dos elementos da natureza. Essa mulher, era a maior entre todas, seu trabalho e força encantou Odin, pois ela sempre trazia as melhores almas para ele.
Essa é a função das Valquírias.
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(Inspiração da Valquíria Mãe)
Após uma guerra sangrenta, elas cavalgam sob os corpos, carregando as almas merecedoras para Valallha. Mas, em uma dessas missões, a loira viu uma mulher grávida morta, ela ficou encantada pela sua barriga e suas mãos sob o ventre como se quisesse proteger a criança.
A Valquíria se sentiu tentada a ter essa experiência também, ela se descobriu ali como se via em suas metas. Ela desejou como nunca, gerar alguém, mas não achava que nenhum homem era digno de ser pai de um filho seu. Então, sozinha, teceu em seu ventre, sua única filha e pediu aos Deuses que a fizesse semelhante a eles.
Mas isso não seria possível.
Deuses só nascem de Deuses. Mas, a Valquíria Mãe sabia o poder que uma mulher carrega, então, ela saiu de Valallha carregando sua filha e cavalgou em seu pégaso durante meses gritando aos cantos do mundo palavras de força e união.
Ela invocou todos os elementos da natureza para o seu parto, ela chamou em rituais todas as forças místicas, e, no fim, já esgotada, ela pousou em uma grama fresca. A Valquíria não sabia que lugar era aquele, mas teve a certeza que era um delírio de tão bonito.
Se tratava de uma terra sozinha, mas havia água e brisa fresca. De noite os bichos uivavam, mas nada vivo era visto. Não parecia ter moradores, muito menos ser real, pois a beleza natural era algo divino e próspero; sem a mão podre da ambição humana.
A Valquíria Mãe ficou no chão durante dias, apenas observando o céu, e, em seus delírios ela conversava dias e noites com o Deus do Sol, Helius, e com a Deusa da Lua, Selene; e madrugada a dentro escutava os gritos angustiantes de saudades que Odin soltava por ela.
Mas ela não nasceu pra servir Odin, ela nasceu pra ser mãe de uma Deusa.
E sua barriga se espremeu, na maior dor que uma mãe já sentiu, e de sua intimidade pulsante saiu o bebê mais glorioso de todos, uma menina, chamada Amis. Era apenas um bebê, mas a Valquíria acreditou com todas as suas células que era uma Deusa.
