My Butler is my Daddy

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Quando chegamos, Thomas e meu pai ainda não estavam na mansão. Infelizmente, Ed e eu não pudemos continuar juntos, pois Greta o chamou para ajudá-la.

Fui para meu quarto e esperei o almoço ficar pronto.

...

Quando me chamaram para almoçar, papai e Thomas ainda não haviam chegado, então, na mesa, estavam apenas mamãe, Maitê e eu.

Almoçamos, e quando Greta já estava retirando a mesa, papai chegou, sozinho.

- Onde estava, querido? - mamãe pergunta.

- Resolvendo algumas coisas da empresa.

- Sente-se, Greta vai servir sua comida.

- Já almocei, não se preocupe.

- Almoçou com os sócios?

- Não... Chega de fazer perguntas. - diz de maneira grosseira.

- Ok. - dá um sorriso triste e abaixa a cabeça.

- Cadê o Thomas? - pergunto.

- Está falando comigo? - papai diz.

- Sim.

- Eu não sei. Por que saberia?

- Porque... - nesse momento lembro que papai não pode saber que estive no shopping. - Porque o senhor disse que precisava dele.

- Já o dispensei faz tempo.

- E o que fizeram juntos? Era algo sobre a empresa?

- Está parecendo sua mãe, fazendo perguntas desnecessárias... Mudando de assunto, quero te parabenizar. O pessoal da vinícola me disse que você se saiu muito bem. Parabéns, não esperava que isso fosse acontecer.

- Obrigado. - respondo indiferente.

- Parabéns filho, estou muito orgulhosa de você. - mamãe diz animada, me abraçando.

- Obrigado, mamãe. - retribuo.

Assim que me afastei dela, subi para o meu quarto e me joguei na cama, entediado.

Se passaram uns 3 minutos e escuto um carro chegando na mansão, em alta velocidade e buzinando sem parar.

Olho pela janela e vejo Thomas, num carro com o teto solar aberto.

Saio do quarto e desço as escadas correndo, para ir ao seu encontro.

Assim que chego na sala me deparo com o loiro entrando pela porta, com várias sacolas na mão e um sorriso gigantesco no rosto.

- Eai, mô! - diz tirando o óculos escuro que estava usando.

- Onde você estava??

- Não vê? - mostra as sacolas. - Fui ao shopping e aproveitei para passar lá em casa e pegar meu carro.

- É mesmo? E quem te levou até o shopping? - tento colher informações.

- E isso importa? Vem, vou te mostrar tudo o que comprei. - me puxa até a escada e subimos.

Fomos para o quarto de Thomas e sentamos na cama. Ele vira as sacolas de cabeça para baixo e as roupas e acessórios caem.

Me mostra tudo o que comprou e no fim, pega uma caixa branca fechada por um laço dourado.

- E esse, é um presentinho pra você. - diz com tom, sorriso e olhar maliciosos.

- Tenho medo do que pode ter aqui dentro. - digo desconfiado, desfazendo o laço.