My Butler is my Daddy

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Os dias se passaram e hoje Edward e papai estarão de volta.

Após minha confissão para Greta, a mulher apenas disse que conversaria comigo somente quando meu parceiro estivesse presente, no restante da semana, ela me evitava sempre que podia.

Isso me agoniava, pois além de não saber ao certo o que a governanta pensa, ainda não havia encarado Edward.

Estávamos almoçando quando os homens chegaram. Ed passou por mim, indiferente. Thomas e eu nos entreolhamos, preocupados.

Papai se sentou conosco. Tentei ao máximo tratá-lo bem, mesmo sendo uma missão praticamente impossível, ainda mais pelo fato de ele tratar Thomas como se fosse mais filho que eu. Sinceramente, não sei o que se passa na cabeça desse cara.

Mas enfim, já estou com muitos problemas para ir em busca de mais.

...

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Espero todos se ocuparem para ir até o quarto de Edward. Entro no aposento e encontro o mordomo desfazendo suas malas.

Corro para abraçá-lo, mas o mesmo não me abraça de volta.

- Eii, o que foi? - indago. - Estava com saudades.

- Saudades? Você ignora minhas mensagens e agora vem me dizer que estava com saudades??

- Edward, quando as li, você provavelmente já estava sem sinal. Seria inútil respondê-las.

- Mas as enviei em um horário que você pudesse responder até eu partir. E não venha falar que estava dormindo, pois sei muito bem que acorda cedo.

- Mas eu estava dormindo e quando acordei, não chequei o celular. Tinha um assunto importante para tratar com Thomas.

- Ah, claro, tinha que ser o Thomas. Não quero nem imaginar o que vocês dois aprontaram nesses dias.

- Não aprontamos nada, ok? - digo bravo pela desconfiança.

- Claro... - finge acreditar.

Eu não pretendo contar ao Edward sobre a boate, pois tenho certeza que ele irá surtar, ainda mais se souber sobre o homem misterioso. Então, para não continuar mentindo, mudo de assunto.

- Esquece as mensagens... Todos aqui na mansão sentiram sua fala.

- Difícil acreditar...

- Difícil? - fico confuso.

- O que eu perdi na minha ausência?

- Não estou entendendo.

- Os outros serviçais eu até entendo não estarem alegres com minha volta, afinal, posso ser meio mandão as vezes... mas a Greta?... Até mesmo ela não se mostrou feliz. Tem me ignorado desde que cheguei.

Ah, a Greta...

Não podia adiar essa conversa, e muito menos omitir. Tenho que contar para Edward agora.

- Sobre a Greta, Ed... er... digamos que eu tenha falado um pouco mais do que deveria. - digo me enrolando.

- Como assim?

- Olha, vou ser bem direto... Eu contei a ela sobre nosso namoro.

Edward muda de expressão no mesmo segundo em que fecho minha boca.

Parecia estar tentando acreditar no que eu havia dito.

- Você fez o quê?

- Você ouviu bem! Eu disse toda a verdade a ela.