Um contra um || Billy Andrews

Capítulo 4|| Desculpas sinceras

Oii minha gente!! Como vocês estão??
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Boa leitura ❤
Fiquei na dúvida sobre qual música colocava na mídia, então vou colocar a outra aqui.

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Tanny pov:

Ouvi batidas na porta do meu quarto.

- Entre! – gritei sentada em minha cama olhando para um livro

- Oi... – meu

- Oi... – respondi meio receosa.

- Posso sentar? – ele disse apontando para uma parte da minha cama.

- Claro. – eu disse.

- Eu não sei exatamente o que eu fiz nesses... 7 anos. Mas pelo jeito foi horrível. Me desculpe de verdade. Quando eu ouvi que ela... tinha ido. Fiquei desolado, mas eu tinha você. Se para mim foi difícil aceitar, o que não passou na cabeça de uma garotinha de 8 anos? Eu não lembro de nada que aconteceu e... talvez seja ruim demais para ouvir ou dizer, mas eu preciso saber. – ele disse e eu assenti com a cabeça.

- Bom... o senhor não perdeu o seu dinheiro. E... quanto... a nossa relação, acabou, eu acho. O senhor estava muito agressivo verbalmente e... fisicamente. Teve um... um dia, acho que o pior, o senhor... tentou me... me sufocar. Alguns outros eventos, xingamentos e ofensas constantes. O senhor também despediu metade da empregadas, para eu ajudar mais em casa. Resumidamente foi isso. – terminei e ele estava chorando.

- Me... me desculpe. Por favor, eu fui... eu não fui um pai. Fui um pesadelo, eu... por que... por que não pediu a ajuda de ninguém? – ele chorava e segurava a minha mão.

- O senhor é meu pai. Independente de tudo, é e vai continuar sendo. Era a única figura que eu tinha, é quem me sustenta, pensar em falar sobre isso com alguém é assustador e... – comecei.

- Vergonhoso, amedrontador... – ele concluiu. – Não conseguiu falar sobre isso com ninguém? – ele perguntou.

- Já falei sobre isso com Billy. – falei baixinho e ele deu um sorrisinho.

-  Eu errei com você... muito. Não sei o que dizer ou o que fazer para consertar, sei que vai demorar, mas quero reconstruir sua vida. Esquece o que eu falei, não era o que eu queria dizer. Não posso retirar o que eu disse, não posso apagar meus erros. Só posso tentar mudar daqui para frente. Eu afundei completamente... estou feliz de não ter te arrastado para o fundo do poço comigo. Desculpe por não ter estado aqui para você. Desculpe ter sido a pior versão de mim. Desculpe ser quem te assombrava por 7 anos, quando devia ter sido seu porto seguro. Desculpe fazer cicatrizes incuráveis. Desculpe por fazer você ter medo... de mim, de se aproximar das pessoas e se machucar. Desculpe. Desculpe por tudo. Perdão. Perdão. Perdão – ele falou chorando e eu não estava diferente.

- Você foi a causa dos meus medos, inseguranças... mas se não fosse isso, eu não seria quem sou hoje. Acredito que as coisas acontecem por um motivo, isso me fez forte. Me ensinou isso quando eu era pequena. Vivi coisas que preferia não ter vivido, aliás sobrevivi a essas coisas. Mas isso me ensinou a me ajudar, a ser minha própria cura, lidar com o que viesse, porque nada se comparava a isso. A dor me tornou resiliente... mesmo tendo sido como pedradas ou facadas em chamas, fez meu caráter. E eu jamais poderia te dizer não para um perdão. O senhor é meu pai e é claro que te desculpo. – eu chorava feito louca assim como ele. – Eu te amo. – falei quase sem volume por conta do choro. Ele me abraçou.

- Obrigado Tata. Eu também te amo, sempre vou amar, filha. – ele disse contra meus cabelos. – Agora nossas vidas vão melhorar, vou estar aqui para você e você para mim. Como devia ter sido desde o começo. – ele disse separando o abraço. Ele se levantou e limpou minhas lágrimas.

- Boa noite Tata. – ele disse.

- Boa noite papai. – eu disse e ele saiu do quarto.

Não podia acreditar que tinha meu pai. Meu verdadeiro pai de novo. Chorei de felicidade e dormi.

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660 palavras.

Oie! Nem chorei escrevendo, imagina * contém ironia *
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