Capítulo 11 - Ômega Encantado

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A respiração do Ômega ficou pesada, o cheiro do Lúpus o deixava desnorteado, ainda mais tão próximo de si. Suas virilhas estavam se roçando uma na outra e seu cheiros ficando mais forte e misturado. Jeong Kuk estava com os olhos vidrados nos de Jimin e a mão esquerda segurando firme a cintura do Ômega, tentando entender, como ele se sentia tão afetado pelo Ômega e Jimin não sentia nada?

Ainda bêbado com o cheiro de chocolate e morangos, Jeong Kuk abaixou a cabeça para o pescoço do Jimin e inalou raspando os lábios na pele branquinha, o cheiro tão gostoso. Queria cravar seus dentes ali e deixar sua marca, para todo mundo ver que Jimin tinha dono, Deus, como ele queria. As sensações juntas deixou Jimin com a cabeça ainda mais nublada de desejo, mas a curiosidade de saber o que aconteceria se não ficassem juntos, permanecia em algum lugar de sua mente, cheia da presença do Lúpus e só dele.

– ah, seu cheiro... tão gostoso! – sussurrou Jeong Kuk rouco e Jimin inclinou um pouco mais a cabeça para o lado de forma involuntária e soltou um gemido ínfimo, que se Jeong Kuk não fosse um Black, não teria ouvido – me deixa louco... você me deixa louco, Jimin! – sussurrou mais uma vez, fazendo Jimin se arrepiar todo e morder os lábios – então, como você não sente nada? Você sabe o que acontece se não ficarmos juntos! – não foi uma pergunta, foi uma afirmação e Jimin não fazia idéia, na verdade, ele não fazia idéia de muita coisa.

– Jeon... eu... eu preciso ir! – pediu Jimin descansando a mão no peitoral firme de Jeong Kuk e o mesmo escorou a sua testa na do pequeno, ficando assim por um tempo.

Jimin forçou as mãos no peitoral de Jeong Kuk, fazendo o moreno se afastar um pouco, o suficiente para que pudesse sair dos braços do maior e sair pela porta, deixando Jeong Kuk parado em pé. Passou a mão pelos cabelos e os jogou para trás, antes de as passar no rosto e suspirar, Jimin acabou de escapar por entre seus dedos, de novo. Era isso que não conseguia entender, como se sentia tão atraído pelo Ômega e Jimin nem se afetava por ele?

Na rua, Jimin andava em busca de ar fresco, estava quente e quase hiperventilando. Ainda sentia o calor do corpo de Jeong Kuk perto do seu, o toque de suas dedos longos em sua cintura, a sensação dos lábios molhados em seu pescoço e céus. Seu corpo fervia, precisava ir para o trabalho, já estava na hora e precisava fazer alguma coisa para tirar o Lúpus de sua cabeça, ou ia enlouquecer.

Estava andando pelas ruas próximas a cafeteria, pensando em como estava afetado por Jeong Kuk, em como vivia pensando nele e lembrando dele em todos os lugares que olhava. Estava apenas andando, quando seu celular tocou, estranhando o olhar das pessoas na rua fixos em si. Pegou o celular do bolso e viu o nome de Tae Hyeong no visor e atendeu.

– oi Tae Tae! – atendeu ainda olhando para as pessoas com o cenho franzido.

oi Ji, onde você está? Já acalmou o Jeong Kuk? – perguntou o acastanhado e Jimin decidiu ignorar os olhares e responder o amigo.

– na verdade sim, estou indo para a cafeteria e você? – perguntou Jimin já avistando o prédio da dita.

o Jin Hyeong decidiu fazer um jantar para comemorar meu namoro a três, e vai ser hoje... – respondeu com a respiração meio cortada, parecia que estava andando – você vai vir? Vai todo mundo! – disse animado e Jimin se lembrou que todo mundo, significa que o Jeon também estaria e para a sua saúde mental, era melhor ficar longe do Lúpus por enquanto, até organizar seu coração.

– não, eu vou trabalhar até tarde hoje Tae, me desculpe! – pediu Jimin apertando os lábios e Tae Hyeong murmurou um "tudo bem, Hyeong!" – me desculpe Tae, sério... – pediu novamente.

Black & White: The RebirthOnde histórias criam vida. Descubra agora