• visita ao papai •

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— Vocês vão passar o final de semana juntos? - Mina perguntou.

— Sim, na casa do pai da S/N. - Denki responde, e eu sorrio assentindo. — Confesso que estou com um leve cagaço.

— Já falei que meu pai só tem cara de mau, ele não é um gangster. - suspiro.

— Você sabe? Ele pode muito bem ter sido um gangster quando era mais novo e ainda manter contato com os "parça". - reviro os olhos com seu drama.

— Pera, como seu pai é? - Sero pergunta do nada.

— Alto, forte, tem o cabelo meio grisalho, todo musculoso, um monte de tatuagem, e ele tem até uma cicatriz no olho direit-

— Esquerdo, no olho esquerdo. - corto meu dramático favorito. — E ele tava pedindo uma foto, não uma descrição Denki. - pego meu celular, desbloqueando a tela e caçando por alguma foto que eu tenha só dele. O que é difícil. Meu pai não gosta de tirar foto.

Quando finalmente acho uma dele, mostro pro pessoal. Sorrio com a reação deles. É, eu sei que meu pai é um gato otários.

— S/N, seu pai é casado? - Kiri pergunta e eu rio. — É sério, tem alguém ocupando esse lugar no momento, ou eu posso me voluntariar?

— Ei, eu também quero! - Mina protesta.

— Porra, admito que até eu quero. - Sero fala, passando os olhos pela imagem a todo instante. — Seu pai fuma?

— Cigarro, beck e quando ele tá afim de ostentar, charuto. - vejo ele sorrir, e Mina pendurada no ombro dele quase babar.

— Pode me considerar uma maria-fumaça a partir de hoje. - rio mais ainda, pegando meu celular de volta.

— Do que é que vocês estão falando? - Katsuki pergunta, tirando os fones e olhando pra gente como se fôssemos a própria definição do corona vírus. Não se aproxima que eu te contamino mané.

— S/N mostrou o pai dela pra gente. - Kiri fala. — E agora a gente quer dar pro cara. - uma sobrancelha loira se ergue, e ele olha pra mim cético.

— Quer ver? - pergunto, erguendo uma sobrancelha também.

— Quero. - bufa, revirando os olhos e estendendo a mão. De primeira ele não mostra reação, mas depois de meio segundo seus olhos se arregalam a boca dele entreabre. — Caralho.

— Eu disse não disse? - Kiri dá de ombros.

~~~

— Papai! - exclamo, me pendurando em seus ombros enquanto o brutamontes me gira. — Ok, pode parar. Eu vou vomitar em você se continuar fazendo isso. - ameaço e ele finalmente me põe no chão.

— Ah, minha filha. - suspira, me medindo da cabeça aos pés. — Cada dia mais feia.

— E você cada dia mais velho. - rebato, e entro dentro da casa. Só que reparo que só tá eu e minha mochila aqui dentro. — Denki, vai ficar congelado aí até quando? - pergunto impaciente, já que o garoto literalmente estancou na frente do meu pai e não saiu mais.

— Denkizinho! - observo a cena ridícula do meu pai quase esmagando meu namorado em um abraço de urso. — Há quanto tempo cara! Nunca mais veio aqui.

— O-oi senhor Rodrigo.

Durante as primeira horas que chegamos aqui, a única coisa que fizemos foi atualizar meu pai das fofocas que ele perdeu por morar no meio do mato.

Não literalmente no meio do mato, mas meu pai mora no interior, e aqui quase não tem muita "ação" por assim dizer. Não é atoa que eu preferi ficar com a minha mãe quando eles assinaram os papéis do divórcio.

— Quer dizer que seus amigos deram em cima do seu pai e você não ficou nenhum pouco enciumada? - disse, do meu lado. Eu tava lavando a louça agora, já que era a única coisa que eu me prupunha a fazer na casa dele.

— Não, por que ficaria? - estranho.

— Sei lá, geralmente as filhas não sentem ciúmes dos pais?

— Queria que eu sentisse ciúmes de você? - arqueio uma sobrancelha, e ele apenas dá de ombros. — Eu consigo literalmente ler sua cara pai.

— Foda-se. - reviro os olhos com sua atitude. — Soube que vai rolar uma festinha na casa dos Mianko...

— A gente mal chegou e já quer que a gente saia?!

— Não, quero que você aproveite sua vida como uma adolescente normal. - levantou o dedo pra mim, bebendo o café antes de continuar. — Já é ruim suficiente vocês ficarem aqui só por três dias, seria pior ainda se ficassem os três dias enfurnados aqui dentro.

Fico olhando pra cara dele, desconfiada.

— Você por acaso marcou de fuder com alguém?

— Ai meu deus. - ele suspirou, se levantando da cadeira e saindo da cozinha.

— É isso não é?

— Eu desisto de você S/N! - rio, voltando a lavar a louça.

~~~

— Uma festa? - perguntou, abaixando o mangá e olhando pra mim.

— Isso aí. - fecho a porta do quarto, me jogando no pufe grande e rosa que meu pai comprou pra mim quando mobiliou a casa. — Apesar de eu achar que ele só quer a gente longe pra fazer fucofuco com alguma pessoa.

Denki abriu a boca chocado.

— Ele te falou isso?!

— Não anta, eu supus. - reviro os olhos, e ele me mostra um bico emburrado. — Mas enfim, quer ir?

— Por mim tudo bem. - deu de ombros. — Trouxe umas roupas de sair mesmo.

— Ok, então mais tarde a gente vai. - bocejo, pegando meu celular e ajustando o despertador. — Vai mais pra lá, eu quero dormir. - resmungo, me jogando na cama ao lado dele.

— Você dormiu a viagem inteira amor. - dá uma risadinha.

— E? Sou capaz de dormir muito mais que isso. - resmungo.

Não lembro de muita coisa, só de Denki dizendo que também estava com sono e depois enrolando o braço na minha cintura. No segundo seguinte meu irmão, eu apaguei.

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sim, eu sou do tipo q coloca os mesmos personagens originais nos negócio

hannah, tony, merlinda, yuri, matt, e agora rodrigo vão aparecer em todas, ou pelo menos em quase todas ksksksks

beso 💋 na teta e até!

𝐊𝐀𝐌𝐈𝐍𝐀𝐑𝐈 𝐃𝐄𝐍𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora