UMA NOVA CHANCE (Original)

CAPÍTULO 16 - OS SEUS ORGASMOS SÃO MEUS

Caroline

Agosto de 2039

Lívia caminha até onde eu estou e fica na minha frente; põe as mãos nos bolsos, da calça de moletom, e passeia com os olhos, pelo meu corpo; começando pelos meus pés e seguindo até encontrar o meu olhar. Ela contorna o meu corpo; uma mão deixa o seu bolso e pousa no meu abdômen. A Duquesa fica atrás de mim, aproximando a boca do meu ouvido, como se fosse me contar um segredo.

- Ontem à noite, além de pedir o seu novo brinquedinho; eu também indiquei, para Denise, algumas coisas que deveriam ser colocadas na minha mala; afinal de contas, eu deixei a minha bagagem em Caruaru. E devido ao meu pedido especial, a minha irmã nos deu privacidade esta noite, indo dormir no chalé. Sabe, Caroline; parece que eu estava adivinhando o que me esperava, nesta sexta-feira, em Triunfo. – Ela fala e eu apenas escuto, atentamente; mordo o lábio, porque já sei o que está por vir.

- O que você pediu para Denise incluir na sua mala? – Questiono e ela estala a língua.

– Algumas coisas que te farão ser castigada, pelo seu comportamento petulante dos últimos tempos. – A Duquesa afirma, retirando a outra mão do bolso; na sequência, ela afasta o meu cabelo, com a intenção de beijar a minha nuca; sinto o seu corpo descolar do meu e ela pega a mala, colocando-a em cima da cama. – Veja você mesma o que tem aqui. – Retira uma corda e me encara, com a sobrancelha arqueada; pega um recipiente com lubrificante e outro com um óleo, muito parecido com o da outra vez; tira um lencinho e o coloca no pescoço; - Acha que já está bom? – Me pergunta e eu engulo em seco.

- Eu estou muito fodida? – Indago e ela abre aquele sorriso cafajeste, maravilhoso.

- Literalmente, essa noite você estará bem fodida. – Lívia promete, retirando da mala um plug anal e um vibrador. – Muito fodida.

- Nossa! Você pediu um verdadeiro estoque. – Admito, observando-a jogar a mala, no chão, e caminhar até a poltrona em que estava sentada; só então, percebo a existência de mais coisas ali, e puta merda, essa mulher vai me matar. Lívia pega uma cereja e volta na minha direção; deposita um beijo nos meus lábios, mordendo o inferior; só depois, ela coloca o fruto na minha boca. – Tire a roupa, Caroline; e deite-se na cama. – A mulher ordena, depois de colocar algo sensual para tocar, no seu celular.

Me aproximo da poltrona, onde Lívia está, e viro de costas para ela, sentando no seu colo, logo em seguida, e rebolando suavemente, enquanto retiro a blusa do meu corpo. Olho por cima do ombro e percebo a mulher analisando a minha bunda; aposto como está contando, mentalmente, quantas palmadas eu irei levar. Hoje eu serei a sua caça, vaqueira; contudo, não pretendo demorar para ser a caçadora.

- Pode me ajudar? – Pergunto e ela me encara, antes de retirar o meu sutiã. Encosto no seu corpo e imediatamente, as suas mãos passam por baixo dos meus braços, alcançando os meus mamilos; os seus dedos trabalham em uma pressão moderada, acendendo todo o meu corpo. Desço as minhas mãos e desabotoo o botão do meu short. Na sequência, me levanto, com o objetivo de tirá-lo, junto com a parte de baixo da minha roupa íntima. Ao perceber o meu movimento, ela me impede.

- Mudei de ideia, tire apenas o short; e deite com esta peça. – Indica e eu obedeço, retirando o short e me deitando na cama. Observo-a encher a taça, com uma espumante; segundos depois, a vaqueira se levanta, caminhando na direção da cama. Lívia sobe no colchão e põe uma perna de cada lado do meu corpo, sentando no meu colo e tomando um gole da bebida. Sinto o líquido gelado entrar em contato com a minha barriga e quase no mesmo instante, ela chupa todo o conteúdo, deixando uma leve mordida no final. Deixo um gemido de insatisfação escapar, após a mulher beber o que resta na taça e sair do meu colo, voltando até a mesinha. – Sente-se na cama, Viscondessa. – Ordena e eu obedeço.