CAPÍTULO 41 - AMSTERDÃ

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Caroline

Agosto de 2043

Três anos depois

Olho para o corpo adormecido na minha frente e passo a língua entre os lábios, pensando na minha próxima ação. O cobertor cobre parcialmente a nudez e eu resolvo que essa será a minha primeira atitude; puxo o tecido vagarosamente e jogo-o no chão, no instante em que leves batidas são ouvidas na porta; caminho até lá e abro, com o objetivo de pegar o meu pedido. Retorno com a bandeja e coloco-a em cima da cômoda do quarto, voltando a minha atenção ao corpo. Os meus olhos vagueiam pelo ambiente e caem na mala aberta no chão; um arsenal de tortura está lá dentro e eu me aproximo, a fim de decidir por onde irei começar; pego quatro itens e rapidamente me posiciono na frente do meu alvo. Prendo cada pé em uma extremidade e faço o mesmo com as mãos, sem incomodar o sono profundo da pessoa. Caminho novamente até a mala, à procura de algo a mais, e encontro um tecido de cetim; tiro-o de lá e essa é a hora de despertar a minha vítima. Passo as unhas delicadamente por toda a extensão corporal, provocando suaves arrepios; paro no interior das coxas e me abaixo, com a ideia de morder delicadamente. Lívia abre os olhos vagarosamente e tenta se mexer, ao perceber as suas mãos e pernas amarradas na luxuosa cama clássica com dossel. Rastejo por cima dela, observando-a ainda buscando entender o que está acontecendo; vendo os seus olhos com a faixa em minhas mãos.

- Posso saber quais são as suas intenções em me amarrar durante o sono? – A minha Rainha pergunta, tentando inutilmente se soltar.

- Sabe, Lívia, graças a Deus nós viajamos em um voo particular; eu fico imaginando o que você diria no aeroporto, sobre esse arsenal de tortura em uma das suas malas. – Comento, arrancando uma gargalhada dela.

- Já usamos vários deles desde que deixamos o Brasil. – Se defende e eu respiro fundo com a lembrança.

- Não, meu bem, nós não usamos vários deles. Você os usou em mim. – Pontuo e ela morde um lábio inferior, provavelmente segurando um gemido. – E agora chegou o momento de trocarmos.

- Bom, visto que eu estou amarrada e vendada; não terei o direito de dialogar sobre isso, não é? – A minha mulher questiona e eu estalo a língua.

- Não, você não tem o direito de dialogar sobre isso. – Confirmo, saindo da cama e deixando-a na mesma posição, agora com feições de apreensão, sem saber o que virá na sequência.

- Não está muito cedo para beber? – Indaga, ao escutar o barulho da garrafa de espumante sendo aberta; sirvo apenas um gole e bebo-o rapidamente.

- São oito horas da noite. – Afirmo sorrindo, porque estamos confusas com o fuso horário. – Acho que podemos beber neste horário, contudo, você ainda vai esperar mais um pouco. – Finalizo e caminho na direção da cama, segurando uma pedra de gelo.

- Eu não acredito que dormimos tanto assim. – Declara, se referindo ao horário da nossa chegada em Amsterdã, perto do meio dia. Eu não respondo, apenas monto seu colo outra vez e me abaixo, com a ideia de passar a língua por toda a extensão do meu parque de diversões. A língua quente traça uma linha úmida no seu pênis e com o gelo, provoco outra sensação na região abdominal. Lívia se contorce e puxa as amarras dos pés, tentando contrair o corpo.

- Adoro como o seu pau é obediente, basta um carinho e ele já me recebe de braços abertos. – Comento, analisando toda a sua rigidez. Interrompo as lambidas e retiro o gelo da sua pele, deixando-a respirar.

- Seu humilde servo, minha Rainha. – Ela completa a provocação. – Sabe que... Puta que pariu, Carol. – Me xinga, sentindo a pedra de gelo ser depositada na cabeça em formato de cogumelo. Abro um sorriso com o susto levado por ela e rapidamente abocanho a região, sugando com força e causando um choque delicioso em todo o corpo da minha garota. – Porra amor, não pare. – Pede, depois que eu a levo quase inteira na boca; desço a pedra de gelo até as suas bolas e contorno cada uma, ouvindo o seu gemido sair alto e rouco. Continuo sugando com vontade e sinto o seu quadril mexer precariamente para cima; ela quer me foder com força, está no limite e eu adoro deixá-la assim. A pedra derrete por completo e eu passo a usar os dedos nas bolas, massageando preguiçosamente, sem parar de chupar o meu brinquedinho; ela geme gostoso e puxa os braços com toda a força, querendo soltar as amarras feitas por mim. Lívia não dura muito, em pouco tempo, ela se contorce e derrama tudo na minha boca, interrompendo qualquer movimento. A mulher tenta controlar a respiração, na intenção de finalmente falar alguma coisa. – Caralho, você vai me matar! Ande, solte isso, é a minha vez de te deixar louca.

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