UMA NOVA CHANCE (Original)

CAPÍTULO 15 - DESCOBERTAS

Lívia

Agosto de 2039

A noite foi maravilhosa, ter Caroline perto de mim, novamente, era como a realização de um sonho e depois da nossa conversa, na varanda, resolvemos ativar o nosso lado adulto e levar as coisas com mais honestidade.

Levanto antes dela, na sexta-feira, e peço o nosso café, no quarto, enquanto organizo as duas malas que temos, ambas feitas pela jurista. Abro a primeira e vejo que só tem coisas dela e de necessidades básicas, para quem está fugindo, além de algumas roupas minhas; guardo as roupas sujas em um bolso externo e olho a segunda mala, abrindo um sorriso, logo em seguida, e fechando a bagagem, no instante em que ela acorda.

- Procurando alguma coisa? – A mulher me pergunta, se espreguiçando e deixando o lençol descer pelo corpo, expondo os seios.

- Estava guardando o que deixamos do lado de fora e fui verificar o que tinha nessa mala menor. – Falo, com um sorriso cúmplice no rosto, e ela me devolve o riso; me aproximo da cama e puxo a coberta, ficando por cima dela, segundos depois. – Você é uma delícia acordando. – Admito, depositando um selinho nos seus lábios e recebendo um abraço, na minha cintura.

- Imagine o que eu tenho a dizer, quando acordo e te vejo andando, completamente nua, pelo quarto. – Afirma e tenta sair debaixo de mim, porém, eu a prendo no lugar. – Me deixe levantar, preciso escovar os dentes.

- Eu não escovei também, venha cá! – Puxo o seu corpo para mim e iniciamos um beijo, cheio de saudades. – Desço, deixando uma trilha de beijos no corpo dela e alcanço um dos seios; não demoro a abocanhar o mamilo; chupo com força e mordo no final, fazendo-a levar as mãos até a minha cabeça e guiar os meus movimentos; passo para o outro mamilo, no entanto, sou interrompida pelo toque de um dos telefones. – Caralho! Logo agora? – Resmungo e ela solta uma risada, se esticando até a mesinha de apoio, na intenção de alcançar o aparelho.

- Oi Denise! – Carol atende a chamada e eu continuo descendo os beijos até alcançar a sua boceta, passo a língua por toda a extensão, pegando-a desprevenida, e ela solta um suspiro. – Hunrum... Entendi sim, dentro de mais ou menos duas horas, vocês devem chegar em Taquaritinga. – Ela repete, com dificuldade, e prende o lábio com os dentes para não gemer; continuo com a provocação, parando de lamber e passando a chupá-la. – Transando? Claro que não! – A safada nega, espantada por minha irmã ter percebido, e eu paro o que estou fazendo para rir; levando um tapa, no mesmo momento. – Tudo bem, estaremos prontas, beijinhos. – Se despede e finaliza a ligação, me fuzilando com o olhar. – Viu só o que você fez?

- Mas eu não fiz nada! – Me faço de inocente. – Eu apenas estava ajudando você a melhorar o seu dia.

- Termine logo com isso, Lívia. – Ordena e eu abro um sorriso sacana. – Temos duas horas para sair deste quarto. – Me lembra e eu, imediatamente, volto a chupá-la, ouvindo os seus gemidos, na sequência, e aumentando a velocidade, enquanto começo a penetrá-la com dois dedos, de uma só vez. Carol não durou muito e logo se desfez na minha boca, contudo, ao mudar de posição, com o objetivo de me fazer gozar, nós ouvidos batidas na porta. – Será possível que todo mundo resolveu aparecer justo agora? – Questiona e eu solto uma gargalhada.

- É o nosso café da manhã. – Explico e ela levanta, se enrolando no lençol. – Você vai atender assim?

- Atenderia até nua! – Me provoca e abre um sorriso malicioso, esperando que eu duvide. – Vá para o banheiro, eu termino isso lá. – Fala, apontando na direção do meu pau.

- Você não teria coragem de atender nua. – Provoco, observado a mulher soltar a coberta, no mesmo instante, e abrir a porta, completamente nua, fazendo o funcionário quase cair para trás. – Esse carrinho vai entrar sozinho neste quarto? – Interrogo e ele percebe que a dona do hotel está no mesmo cômodo; me lança um: não, senhora, trêmulo; desviando o olhar de Caroline; a advogada prende o riso, para não gargalhar. – Vamos ao banheiro, senhorita Equator; eu vou te dar um trato pela ousadia. – Chamo, assim que ficamos sozinhas; a melhor coisa de estar com ela, é esse jogo de sedução e provocação, deixa tudo mais gostoso.