CAPÍTULO 17 - BAILE DE MÁSCARAS

452 35 116
                                    

Lívia

Agosto de 2039

Acordei, na manhã de sábado, e não encontrei Carol ao meu lado; fui ao banheiro e ela não estava se sentindo bem, cólicas menstruais; contudo, a dor logo se foi e minutos depois, a minha visão era de uma boceta deliciosa, enfiada no meu rosto; ela rebolava gostoso na minha língua, enquanto chupava o meu pau, em uma posição de meia nove. As dores chegaram antes do sangramento mensal; nós estávamos aproveitando, antes que ele aparecesse de vez; a minha garota, às vezes, sentia o desconforto alguns dias antes de realmente entrar no seu período, que era completamente irregular. Poucos dias antes da menstruação chegar, o fogo dela aumentava, consideravelmente; se Caroline pudesse, passaria o dia transando.

Tomamos um banho demorado, depois do sexo matinal, e partimos em direção a sala de estar, onde encontramos Denise e Arlete, conversando; depois de Carol mencionar, sobre a segurança dos veículos, na nossa fuga, Denise quis ter uma conversa comigo, no entanto, esse momento não aconteceu, ontem; e hoje, ela estava com um olhar suave, indicando o encerramento do assunto; isso era bem estranho. Até a Viscondessa percebeu algo de estranho, entre a minha irmã e a harcker; nem Arlete conseguiu disfarçar que tinha algo no ar.

- O que aconteceu para vocês estarem com essas caras de que sabem de um segredo valioso? – Carol decide questionar, fazendo as três se olharem.

- Não aconteceu nada! De qual segredo nós saberíamos? – Denise responde e eu franzo o cenho, ela está mentindo.

- Vamos tomar café da manhã? – Arlete muda de assunto, repentinamente, e Caroline me encara, imediatamente, com uma sobrancelha arqueada; porém, acabamos assentindo e caminhando com elas, até a mesa; mas ficamos um pouco mais para trás.

- Tem alguma coisa errada. – A jurista sussurra e eu concordo com a cabeça. – Acha que elas descobriram?

- Acho que deduziram algo e não vão nos dizer o que é. – Admito e ela assente.

- Isso muda alguma coisa, no nosso planejamento? – Me pergunta e eu nego. – Então vamos fechar o ciclo, de uma vez por todas.

Tomamos café da manhã tranquilamente e aparentemente, Niara já explicou tudo para a mãe, porque hoje, eu estou me sentindo filha dessa mulher, devido a todos os mimos; Denise, possivelmente está pensando em se casar com a Kieza mais velha, do que com a nova; e Caroline, é sem sombra de dúvidas, a mais mimada. Eu não sei como Niara consegue administrar o ciúme, pois a mainha dela, parece mais uma avó, de tão carismática. Terminamos a refeição e a minha irmã nos reúne, na sala de conferências da casa, afim de organizarmos a viagem até Recife.

- O carregamento desta noite, é muito importante; e serão vários comboios. Então, precisaremos de uma intervenção, se formos pegos. – Começo a conversa.

- Safira já me passou todo o esquema de barreiras, dentro do estado; e a Governadora acompanhará, junto com você. Lembre-se de que estamos usando o evento como fachada, para resolver isso. – Denise se posiciona.

- Eu vou monitorar as teias e conseguirei causar defeitos nos veículos de Thaís, caso eles tentem interceptar vocês; mas informo, antecipadamente, que o meu pai está em Gravatá. – Niara se pronuncia e eu a encaro. – Sim, ele pode estar aprontando.

- Ok, então se pegarem esse carregamento eu poderei ser presa, ainda em Recife? – Questiono e Denise concorda, com a cabeça.

- Por isso eu estou indo, como a sua advogada. – Caroline pontua, sorrindo, e eu arqueio uma sobrancelha. – O que é? Não tenho vocação para fazer visitas em presídio, embora você tenha regalias, por já ter doutorado.

UMA NOVA CHANCE (Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora