Capítulo 39

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2 meses depois

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2 meses depois.

É véspera de Natal.

O inverno chegou e, com ele, veio a neve, os enfeites natalinos, luzes e pinheiros decorados; guirlandas e muito, muito Jingle Bell.

Meu primeiro Natal com Kate.

Desligo o celular, onde procurava empregos perto da Universidade de Toronto. Sempre sonhei em estudar na U of T, porque minha mãe era do Canadá. Esta é uma das poucas coisas que sei sobre ela. Talvez eu pudesse senti-la mais perto em seu lugar de origem.

Caminho até a janela para ver a pouca neve cair. Está fazendo 7° lá fora. Neste bairro não há muitas decorações natalinas, já que a maioria não liga para isso ou não tem dinheiro para comprar os enfeites. Pelo menos, posso ver lindas decorações todos os dias a caminho do Buck's.

Hoje não vamos trabalhar, mas todos estarão no bar para a ceia, daqui a 2 horas. Combinei de encontrar Kate agora, assim teremos um tempinho antes de irmos. Desço as escadas e passo pelo meu pai desmaiado no sofá antes de sair. Ontem foi mais um daqueles dias ruins em que o encontrei jogado na rua, em seu próprio vômito. O Sr. Finlay me xingou até os dentes por me importar - segundo ele -, com um porco imundo.

Ao sair, olho para a sua varanda, que é uma das poucas enfeitadas desta rua. Fluflu fez um bom trabalho com a girlanda e os enfeites nas janelas.

— Oh! Olá, querido! — Quase como mágica, minha amiga aparece na porta e caminha até mim.

Fluflu está toda agasalhada, como eu, mas ela parece ser engolida pelas roupas.

— O que faz aqui, neste frio? Não devia se certificar de que o Sr. Finlay não jogue o suéter, que você lhe deu, na lareira? — Pergunto quando ela me alcança.

— Aquele velho parece uma criança rabugenta. — Ela bufa, fazendo o ar condensado sair de sua boca. — Faz apenas 2 semanas que ele deixou o hospital, mas ainda acha que pode sair fazendo o que quer por aí.

— Sorte a dele que você o ama.

— Bem, podemos concordar com isso. — Eu rio. — Você levou meus presentes, certo?

— Já estão embaixo da árvore no Buck's, não se preocupe.

— Espero que todos gostem.

— Vão gostar. — tranquilizo-a pondo a mão em seu ombro. — Eu sempre amo os seus presentes.

Fluflu bufa, mas dá risada.

— Você quer que fiquemos de olho em seu pai enquanto estiver fora? — Ela aponta para a casa atrás de mim com o queixo.

— Não. — digo sem hesitar. — Ele provavelmente não vai acordar até amanhã. Além disso, tranquei a porta. Obrigado. — abro um sorriso de gratidão.

Como se Fosse Verdade - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora