Capítulo 18

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— Isso

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— Isso. Muito bom! Agora, refaça aqueles cálculos que corrigi do início e estamos livres. — disse a Kate, que estava sentada do meu lado no nosso branco de praça favorito.

— Pode deixar!

Gosto de ensinar química a ela. Kate é tão esforçada e se prontifica a aprender mais. Posso parecer um idiota, mas estudar química ao lado de uma garota no seu banco de praça preferido, é a minha ideia de diversão entre um casal.

Uau. Eu disse mesmo isso?

— É assim? — Kate pergunta depois de alguns minutos rabiscando o caderno.

— Vamos ver. — passo os olhos pelo caderno e um sorriso de abre em minha boca quando vejo que tudo estava correto. Bem, quase tudo. — Olha, aqui está errado. — aponto para o cálculo. — Você converteu para gramas, quando devia ter convertido para quilos.

— Merda! — Ela solta um suspiro de frustração.

— Ei! Considerando que você fez tudo certo, isso é um erro quase irrelevante. Não se preocupe com isso. Da próxima, tenho certeza de que você fará tudo certo.

— E como você pode ter certeza disso? — seus cabelos adquiriram um tom mais vivo com a luz do sol poente. Qualquer um que visse, poderia dizer que era uma obra de arte.

— Porque eu acredito em você. — Sua boca abriu-se ligeiramente, tirando uma risada minha. — Vem cá. Quero te mostrar uma coisa. — me levanto e estendo a mão.

Quando estamos os dois em pé, viro o corpo de Kate de frente para o lago. Pego meu celular  colocando-o para tocar You Were Born to be My Baby do Bon Jovi e deixo o aparelho no banco.

— Fecha os olhos. — ela fecha. — Isso mesmo. Agora, sinta a música, sinta a batida. Está sentindo? Essa vibração dentro de você quer estar em sintonia com a batida da canção. Apenas… Se deixe sentir. — ela começou a balançar a cabeça e um sorriso puxou seus lábios.

— Isso é... Incrível. É como se as batidas da música e do meu coração conversassem entre si, como se fossem um só

Kate estava em sintonia com a canção e isso causou uma sensação ardente no meu peito. Eu estava queimando. Por ela. Era uma sensação única.

Essa garota está entrando no meu coração, sem se dar conta disso, e preenchendo-o com sua risada, seu jeito engraçado e facilmente de ser irritado. Talvez fosse algo preocupante o fato de eu não me importar que me coração estava se entregando a ela.

Nos últimos acordes, pego o celular. — E… é isto. Pode abrir os olhos. — fico de frente para Kate, de costas para o lado.

Suas pálpebras levantam devagar e imediatamente seu foco sou eu. Não sei para onde todo o ar do parque foi quando encarei aqueles olhos. A beleza de Kate era tão... Eu nem sabia explicar. Não havia nada carnal ali. Não. Era algo natural, puro. Sua beleza era a sua alma. Tão... Triste e melancólica, que me fazia querer ser o único a fazê-la sorrir. O único a fazer usa risada vibrar no ar entre nós.

Como se Fosse Verdade - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora