— Isso. Muito bom! Agora, refaça aqueles cálculos que corrigi do início e estamos livres. — disse a Kate, que estava sentada do meu lado no nosso branco de praça favorito.
— Pode deixar!
Gosto de ensinar química a ela. Kate é tão esforçada e se prontifica a aprender mais. Posso parecer um idiota, mas estudar química ao lado de uma garota no seu banco de praça preferido, é a minha ideia de diversão entre um casal.
Uau. Eu disse mesmo isso?
— É assim? — Kate pergunta depois de alguns minutos rabiscando o caderno.
— Vamos ver. — passo os olhos pelo caderno e um sorriso de abre em minha boca quando vejo que tudo estava correto. Bem, quase tudo. — Olha, aqui está errado. — aponto para o cálculo. — Você converteu para gramas, quando devia ter convertido para quilos.
— Merda! — Ela solta um suspiro de frustração.
— Ei! Considerando que você fez tudo certo, isso é um erro quase irrelevante. Não se preocupe com isso. Da próxima, tenho certeza de que você fará tudo certo.
— E como você pode ter certeza disso? — seus cabelos adquiriram um tom mais vivo com a luz do sol poente. Qualquer um que visse, poderia dizer que era uma obra de arte.
— Porque eu acredito em você. — Sua boca abriu-se ligeiramente, tirando uma risada minha. — Vem cá. Quero te mostrar uma coisa. — me levanto e estendo a mão.
Quando estamos os dois em pé, viro o corpo de Kate de frente para o lago. Pego meu celular colocando-o para tocar You Were Born to be My Baby do Bon Jovi e deixo o aparelho no banco.
— Fecha os olhos. — ela fecha. — Isso mesmo. Agora, sinta a música, sinta a batida. Está sentindo? Essa vibração dentro de você quer estar em sintonia com a batida da canção. Apenas… Se deixe sentir. — ela começou a balançar a cabeça e um sorriso puxou seus lábios.
— Isso é... Incrível. É como se as batidas da música e do meu coração conversassem entre si, como se fossem um só
Kate estava em sintonia com a canção e isso causou uma sensação ardente no meu peito. Eu estava queimando. Por ela. Era uma sensação única.
Essa garota está entrando no meu coração, sem se dar conta disso, e preenchendo-o com sua risada, seu jeito engraçado e facilmente de ser irritado. Talvez fosse algo preocupante o fato de eu não me importar que me coração estava se entregando a ela.
Nos últimos acordes, pego o celular. — E… é isto. Pode abrir os olhos. — fico de frente para Kate, de costas para o lado.
Suas pálpebras levantam devagar e imediatamente seu foco sou eu. Não sei para onde todo o ar do parque foi quando encarei aqueles olhos. A beleza de Kate era tão... Eu nem sabia explicar. Não havia nada carnal ali. Não. Era algo natural, puro. Sua beleza era a sua alma. Tão... Triste e melancólica, que me fazia querer ser o único a fazê-la sorrir. O único a fazer usa risada vibrar no ar entre nós.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Como se Fosse Verdade - Livro 1
Teen Fiction"- A partir de agora, você tem uma amiga, Benjamin Hunter. - digo com firmeza. Ben estava precisando disso, de algo sólido. - A partir de agora você tem um amigo, Katherine Laurentis. - devolve baixinho." ...