"- A partir de agora, você tem uma amiga, Benjamin Hunter. - digo com firmeza. Ben estava precisando disso, de algo sólido.
- A partir de agora você tem um amigo, Katherine Laurentis. - devolve baixinho."
...
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Sempre me perguntei se viveria um clichê, romance sombrio ou romance adulto; se conheceria um playboy rico, cavalheiro, bruxo ou feérico. Mas olhando para aqueles olhos incrivelmente azuis, fiquei tentada a dizer que o amor da minha vida era um cara que estudava na minha escola, é bom em química e em cantadas.
— Kate?
Droga!
Enquanto sonhava com meu felizes para sempre, esqueci de responder o cumprimento.
— Ah, oi. Como você está? — odeio como fico toda abobalhada perto de pessoas bonitas.
— Estou ótimo. — abre um daqueles sorrisos de arrasar o coração. — E você, está bem? Não querendo ser rude, mas você parece um pouco assustada. Sou tão feio assim? — Nem em outro planeta, cheio de alienígenas bonitos, você seria considerado feio.
— Não, não. Desculpe, é que eu... Eu estava pensando num filme de terror que assisti. — Bem, eu tinha medo de filmes de terror. Isso conta como verdade, certo?
— Entendo. Bom, sorte a minha te encontrar porque eu realmente estava querendo falar com você.
O que?
— Queria? — Merda! Falei alto demais. — Quero dizer, sobre o que você queria falar... Comigo?
Ben dá risada. Até a risada dele era bonita.
— Gosto de pensar que sou uma pessoa que ajuda a quem precisa. E você precisa de ajuda em química. Então, pensei que podia, não sei, te dar um auxílio para passar na matéria?
Fico boquiaberta.
Não era possível que um cara tão legal, bonito e inteligente como Ben me ajudaria a passar na pior matéria de todas. Era perfeito demais para ser verdade.
— E... Por que você quer me ajudar?
Seus ombros levantam. Parecia que nem ele sabia.
— Acho que porque você parece uma pessoa muito legal. E gostaria de conhecer te melhor. — seus lábios se juntam e os olhos vão para outra direção.
O que está acontecendo?
— O-Ok então. — respire. — Quanto você quer pela ajuda?
— O que? — parecia que eu tinha falado alguma obscenidade ou ofendido a mãe dele.
— Perguntei quanto você quer pela... Ajuda.
Ben balança a cabeça.
— Não, não, Kate. Não quero te ajudar com segundas intenções. Quero ajudar por simplesmente querer. Não se preocupe com nada disso. Você apenas precisa aceitar. — Ah, droga! Não se apaixone por ele, Kate. Não se apaixone por ele!
— Ok. Isso foi muito legal da sua parte, mas eu realmente não posso aceitar isso assim. Quer dizer, não somos nem próximos. — Não que eu não quisesse ser mais que isso. — Te dou 10 dólares por cada aula.
