Capítulo 36

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— Tem certeza de que está tudo certo por aí? — me sento nas escadas dos fundos da casa, em frente ao mar

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— Tem certeza de que está tudo certo por aí? — me sento nas escadas dos fundos da casa, em frente ao mar.

— Tenho, querido. Já lhe disse. Oliver está dormindo enquanto seu pai está em casa e bem alimentado.

— Não acho uma boa ideia qualquer pessoa, que não seja eu, ir até lá e visitá-lo. — Encaro o reflexo da lua no oceano escuro.

— Pare de se preocupar! Seu pai nem perceberá que não é você cuidando dele. — Fluflu me repreende. — Agora me diga, como estão indo as coisas em Carolina Beach?

Faço um esforço para deixar de lado as preocupações com aqueles dois homens.

— Hoje foi incrível, Fluflu. Não lembro de ter ficado tão relaxado, de ter rido o dia todo e me divertido com pessoas legais, até agora. Começo a pensar que tipo de vida infeliz eu tinha. — Rio sem humor.

— Você sempre mereceu mais do que isso, Ben. — Ela diz baixinho.

Não queria que a conversa tomasse esse rumo.

— Primeiro — limpo a garganta. — fomos à praia. Kate ficou brava comigo porque a joguei dentro da água — dei risada. — mas depois pedi que ela lesse um de seus libros favoritos para mim e então ela me perdoou.

— Espertinho. — Fluflu ri.

— Mas eu juro, Fluflu, nunca imaginei que aquelas páginas podiam mexer tanto com as minhas emoções. Estou ansioso para saber o que acontece com os personagens.

— Nunca podemos julgar aquilo que não conhecemos. É ótimo que Kate tenha despertado isso em você.

Os cantos da minha boca se erguem involuntariamente.

— Ela é incrível. — Antes que meus sentimentos esmagassem meu peito, continuo a contar sobre meu dia. — Ficamos a tarde toda na praia e quando a hora do jantar chegou, Richard e eu preparamos um Cioppino, que demorou duas horas para ficar pronto.

— Ah, quer dizer que agora você virou um chef? Talvez não precise mais de mim para isso.

— Sim, minhas mãos fazem uma comida muito saborosa, mas ainda preciso das guloseimas que você faz. Alguém tem que me manter saudável.

Fluflu gargalha.

— É bom saber. E o que fizeram depois do jantar?

— Bem, jogamos dardos em duplas. Richard é incrivelmente ruim nisso e tive o azar de fazer dupla com ele. Kate, por outro lado, é a melhor. Ela fez tantos pontos que minha cabeça não consegue processar.

Minha amiga ri.

— Tenho certeza de que sim. Já amo essa menina.

— Ei! Você não pode me esquecer! Sou seu garoto desde muitos anos.

Como se Fosse Verdade - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora