Capítulo 1

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"É preciso viver o presente

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"É preciso viver o presente."

Fecho o livro descansando-o na barriga enquanto encaro o teto. Entre o Agora e o Nunca está sempre na lista de releituras. Há pouco, recebi uma mensagem dizendo que "está na hora de enfrentar à prisão". Era Rose se referindo à escola, pois ela sabia que eu detestava ir lá. Além dela, ninguém ali parecia ser amigável.

Já está claro lá fora, mas não tanto. Parece que hoje vai se rum dia nublado.

Levanto-me da cama, arrastando meus pés para fora do quarto escuro e sigo para o banheiro. A primeira coisa que vejo quando entro, é o meu reflexo no espelho. Definitivamente não era algo muito bonito de ver. Minhas olheiras revelam que hoje foi mais uma noite de sono perdida para a leitura. Os cabelos castanhos emaranhados delatam o quão inquieta sou, seja dormindo ou acordada.

Depois de tomar um longo banho, e escovar os dentes, volto para o quarto e pego uma roupa qualquer dentro do guarda roupa.

Com tudo pronto, desço as escadas sabendo que, em segundos, uma certa ruiva baterá na porta e juntas iremos à 'prisão'.

— E aí, babe? Está pronta? — Como imaginado, Rose acaba de chegar.

— Estou. — respondo assim que abro a porta e encontro minha amiga sorrindo para mim.

Rose tem longos cabelos ruivos e algumas sardas nos rostos. Seus olhos verdes estavam cobertos por um estiloso óculos de sol. Ela gostava de estar na moda e ser o centro das atenções.

Sou totalmente o oposto, mas nossas personalidades diferentes combinavam, de um jeito estranho.

— Vamos?

— É... Vamos. — deixo escapar um suspiro. Ela ri.

Hoje o sol resolveu se esconder da Carolina do Norte e estava um pouco frio. Eu gostava do frio. Era um ótimo tempo para ler.

Começamos nossa caminhada. Ao meu lado, Rose parece ser baixinha, mesmo usando suas botas de salto fino. Ela está vestindo jeans e uma camiseta preta. Eu apenas coloquei um moletom marrom, meu jeans surrado e tênis.

— Passou a noite acordada lendo, de novo?

— Você me conhece bem demais. — respondo entre um bocejo.

— Não precisa ser um Sherlock para saber disso. Sua cara está horrível. — Mesmo com o insulto, a última parte saiu mais como um carinho.

— Valeu por não me deixar esquecer, Rose.

— Às suas ordens — bate uma continência. Não consegui segurar a risada.

— Qual o livro da vez?

— Não adivinhou essa? Estou decepcionada, detetive.

— Você é tão engraçada, Kate. — ela revira os olhos.

Como se Fosse Verdade - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora