Desde quando eram crianças, Kisa e Alfredo sempre se implicaram para esconder o sentimento que nutriam um pelo o outro. Com o passar dos anos, isso não mudou, as provocações e brincadeiras só aumentaram, até que Alfredo foi fazer faculdade em Londre...
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Olho para a Kisa, reparo o seu olhar detalhado por toda a minha casa. Não consigo definir se ela está reparando tudo ou julgando.
— O que foi? — quebro o silêncio ao perguntar.
— Sua casa é aberta. — Me olha. — Diferente do seu escritório claustrofóbico.
— Não quis mudar o escritório do meu pai.
Ela assente.
— Cadê o bichinho? — pergunta, olhando em volta.
— Essas horas ele passeia com a Joana — Kisa assente novamente. — Vem. — Pego na mão dela, o que faz ela levar o olhar até lá, e puxo ela para as escadas.
Enquanto a gente sobe, ela fica reparando nas coisas, nos detalhes da casa, e eu reparando nela.
Abro a porta do meu quarto e nós entramos.
— Eu gosto do seu quarto, a cama é muito confortável. — Retira seu blazer e se joga na cama.
Algumas coisas sobre a Kisa nunca irão mudar, nem com o passar do tempo. Ela sempre vai ser folgada.
Boto a bolsa dela na cadeira e paro em frente a cama, mas não tão perto da beirada da cama. Tiro o blazer e a camisa social, abrindo botão por botão, sabendo que ela irá acompanhar cada movimento meu. O sapato e a meia foram logo em seguida.
Me aproximo da beirada da cama e Kisa coloca a ponta do salto no meu peito desnudo.
— Provocações? — Tiro seu salto do meu peito e ajoelho na cama. — Achei que esqueceríamos isso por agora.
— Não vai me oferecer algo para beber? — Se aproxima de joelhos na cama. — Que péssimo anfitrião, Alfredo — sussurra.
Agarro a sua cintura, puxo-a facilmente para o meu colo quando me sento na cama. Sua mão passeia pelo meu abdômen até o meu pescoço, Kisa mantém seu olhar fixo no meu. Passo a mão pelo seu corpo, deixando que os meus dedos toquem em cada parte e puxo ela um pouco para frente, fazendo seus lábios chocarem com os meus de forma bruta e gostosa. Desço as mãos para a bunda dela e aperto, a cacheada joga o seu quadril para frente e solta uma arfada que é abafada pelos nossos lábios grudados.
Sinto a sua rebolada no meu colo, fazendo os nossos sexos roçarem de leve um no outro mesmo por cima dos tecidos das calças. Kisa cessa o beijo e leva o lábio para o meu pescoço, mordisca, beija, me deixa mais excitado, e eu adentro a mão no seu cabelo, puxando a sua cabeça um pouco para o lado enquanto fecho os olhos minimamente e solto arfadas no seu ouvido por estar sentindo ela rebolar no meu colo. Deixo as suas mãos e unhas deslizarem pelo meu abdômen até o botão da minha calça, onde ela abre, ela desce a sua mão e toca o cós da minha cueca.
Tiro a sua blusa, deixando seus seios expostos perto do meu rosto, prendo o seu cabelo com a mão e deixo beijos pelo seu colo e seios, arrancando gemidos dela. Sua pele está quente e eu desejo ver ela totalmente a mercê e excitada enquanto eu toco cada parte do corpo dela. Ajoelho com ela no meu colo e a boto na cama, roço meus lábios nos seus, o que fez ela sorrir mordendo o lábio inferior. Kisa passa a mão pelo meu braço e para em meu pescoço, onde ela dá uma leve apertada, me fazendo perceber o quanto ela fica gostosa embaixo de mim, seus olhos estão fixos nos meus e eu sorrio.
