Capítulo 32

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Escuto a campainha tocar e reviro os olhos enquanto bufo e levanto

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Escuto a campainha tocar e reviro os olhos enquanto bufo e levanto.

— Não foi para você — digo. — Continua na linha, só vou atender a porta.

Pego o celular em cima da cômoda e saio do quarto, desço para atender a porta com o celular no ouvido. Abro a porta e faço sinal para o Alfredo não falar.

— Esse plano foi elaborado a dias, mas seria um tiro no pé lançar amanhã — digo, perdendo a paciência.

— Kisa, já está tudo pronto.

— Mas eu não esperava um desfile da Precious hoje. — Passo a mão no rosto. — Preciso de painéis de led nas minhas lojas, escrito que sai em breve.

— Só nas lojas?

— Sim. Botar no shopping inteiro seria começar uma disputa contra uma colega minha e eu sabendo que tenho mais visibilidade nessa área. Um desfile bom ou ruim fica em alta uma semana. Então depois a gente refaz as estratégias.

— Bom ponto. Tchau — o publicitário fala.

— Tchau. — Desligo a chamada e encaro o Alfredo.

— Uma mulher de negócios — diz.

— Uma mulher de problemas. — Me aproximo.

— Oi. — Me agarra pela cintura.

— Oi. — Sorrio, segurando seu rosto e o beijo.

Ela tenta aprofundar o beijo, mas eu não deixo e me afasto enquanto sorrio. Olho para ele de cima a baixo, viro a mão e ele dá uma voltinha.

— Uau, que lindo! Vou até te contratar para posar de cueca.

— Eu ofuscaria todos os seus modelos, as mulheres iriam babar e os homens morreriam de inveja.

Solto uma risada.

— E eu? — Ergo as sobrancelhas.

— Você falaria: "Que sorte eu tenho por beijar esse homem" — Imita uma voz fina e eu gargalho.

— Eu não falaria isso.

— Falaria o que?

— Se você estivesse posando de cueca, eu te trancaria na minha sala e passaríamos o dia inteiro lá.

— Fazendo o que? — Abre um sorriso malicioso.

— Ah, você sabe. — Passo a mão pela barba rala dele. — Vou pegar minha bolsa.

Me solto do Alfredo e subo para o meu quarto. Pego minha bolsa verde escura, verifico tudo e vou para a sala. Alfredo está mexendo no cabelo, se olhando no espelho e eu paro para observar.

Ele está vestindo uma camisa henley verde musgo com mangas arregaçadas e com um botão aberto, calça preta e bota também preta.

— Vamos? — pergunto. — Ou quer se olhar no espelho mais um pouco, madame?

Minha Complicada Paixão - Minhas Paixões 01Onde histórias criam vida. Descubra agora